O papel vergonhoso da
CSP-CONLUTAS/PSTU no Congresso
CSP-CONLUTAS/PSTU no Congresso
Diferente do 10º Congresso quando foi a 2ª força política no
Congresso, com 12 delegados [1], em 2013 a CSP só contava com um delegado no
Congresso. Obviamente este fato em si em um balanço do 11º Congresso, todavia,
o que este delegado fez no Congresso, auxiliado por uma delegação de meia dúzia
de burocratas profissionais do PSTU/CSP como o Mancha é o que é digno de
destaque. Mesmo não tendo mais peso algum mais na categoria em Campinas, o PSTU
“jogou peso” neste Congresso fundamentalmente para retirar da tese guia da ASS
as críticas (que assim como na tese da VM possuía duras críticas aos acordosescravocratas entre a Conlutas/PSTU e a GM) [2], diga-se de passagem acertadas,
contra a política praticada pelo PSTU/Conlutas no último período no Sindicato
dos Metalúrgicos de SJC” como por exemplo, no texto:
Notas
[1] “95% dos delegados aprovam tese da ASS – No início dos
trabalhos foram apresentadas e defendidas quatro teses: a da Alternativa
Sindical Socialista (ASS); da Alerta; da APS e Independentes; e do Coletivo
Metalúrgico da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas). Na votação para a definição
de qual serviria como guia, a tese da Alerta só obteve dois votos; da APS
apenas quatro votos e a da Conlutas, 12 votos. A tese da ASS conquistou 320
votos.”
http://www.metalcampinas.com.br/index.php/2010/setembro-2010/item/1025[2] "1. Mesmo os sindicalistas “da esquerda”, da CSP-Conlutas (que por sua vez é hegemonizada pelo PSTU), abriram mão de lutar contra os patrões com os métodos da classe, greves e ocupações de fábricas quando a direção da fábrica da GM em São José dos Campos lançou um ataque terrível contra os metalúrgicos. A direção do Sindicato cedeu a chantagem da então maior multinacional automobilística do planeta. A multinacional ameaçou fechar a fábrica para impor demissões, suspensões, renúncia de direitos históricos e achatamento salarial. Fecharam um acordo escravocrata, de redução de direitos e salários, aumento da jornada, demissões em massa através do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP).
"2. Trata-se de uma política desastrosa que desde 2011 tem ceifado o emprego de mais de mil metalúrgicos da GM, através de demissões “voluntárias”. Em 26 janeiro de 2013 foi assinado um acordo escravocrata, entre o Sindicato e a Multinacional, que aumenta a jornada de trabalho, reduz o salário e permite a demissão de centenas de operários pais de família. A desculpa da direção da Conlutas foi de que esta “era a única coisa possível a ser feita”. A Conlutas ensina a política errada, dizendo para a classe trabalhadora que “a única coisa possível” é render-se aos patrões sem lutar. Assim, eles mesmos não se mostram melhores do que a pelega CUT, principal central dos sindicalistas do PT, que tantas vezes criticam, corretamente, como lacaios dos patrões. Este acordo escravocrata serve agora de padrão para os próximos ataques, não apenas contra os metalúrgicos da GM, mas contra toda a classe trabalhadora, pavimentando o terreno para a imposição do “Acordo Coletivo Especial”, das 101 medidas da CNI, etc."