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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

BANCÁRIOS SÃO PAULO

Uma forte greve
Ismael Costa

Após três semanas de paralisação, podemos traçar um quadro geral do movimento. Trata-se de uma forte greve – a maior dos últimos 20 anos, segundo a burocracia – com grande número de agências e departamentos fechados.


Apesar desta adesão, observamos que cresceu em relação aos anos anteriores, a ausência dos trabalhadores de base nos piquetes. Ainda predomina a chamada “greve de pijama”, que neste ano, para um contingente significativo de bancários, tem se convertido em verdadeiras “férias”, um período de descanso para se recompor da exaustão provocada pelos ritmos alucinantes de trabalho. Nota-se também que há inúmeras agências fechadas, mas com importante número de trabalhadores em seu interior, furando a greve e cumprindo as metas estabelecidas pelos banqueiros.

sábado, 22 de outubro de 2011

O QUE APRENDEMOS COM AS GREVES DE CORREIOS E BANCÁRIOS

Ditadura do Capital e peleguismo:
Dilma, banqueiros e burocracia sindical unidos contra as greves
da FdT # 3 outubro de 2011

Aprendemos com as derrotas de ontem para vencer amanhã. As greves dos trabalhadores dos correios e dos bancos foram derrotadas pelo governo e pelos banqueiros, patrões destas categorias.
As duas fortes greves contaram com a participação de 80% de adesão dos trabalhadores (nos bancos públicos, no caso do bancários). Foram greves nacionais e houveram importantes marchas coletivas destas categorias que vem enriquecendo suas experiências políticas ao lutarem todos os anos contra os governos do PT. O governo de Dilma e os burocratas dos sindicatos de tudo fizeram para liquidar o movimento. O Banco do Brasil impetrou um “interdito proibitório” (instrumento jurídico para forçar os bancários a voltar ao trabalho) antes mesmo do primeiro dia de greve. Mas isto não intimidou aos bancários que sabiam que o BB havia lucrado às suas custas R$6 bilhões só no primeiro semestre de 2011. Em seguida foram ameaçados de descomissionamento e corte dos dias parados, mas isto só fortaleceu a greve bancária.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

CONGRESSO NACIONAL DOS BANCÁRIOS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Derrotar a burocracia governista no CONECEF
para preparar uma forte campanha salarial bancária!

Os bancários da Caixa Econômica Federal estão na linha de frente das greves anuais da categoria contra o arrocho salarial dos banqueiros e dos governos do PT. No dia 2 de julho ocorreu na Sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região o Congresso Estadual dos Empregados da Caixa Econômica Federal com a participação de 121 delegados. O principal objetivo do Congresso Estadual foi a eleição da delegação paulista ao XXVII Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal que se realizará nos dias 09 e 10 de julho em São Paulo. Estavam no Congresso a Articulação Sindical, o MNOB, a Intersindical, o Coletivo Bancários de Base e a tendência Luta Bancária impulsionada pela Liga Comunista e independentes.
Em sua intervenção o orador e delegado da Luta Bancária apontou que nenhuma das teses das correntes majoritárias levadas ao Congresso Estadual defendeu o combate a reestruturação do banco a partir da incorporação dos terceirizados ao quadro efetivo da CEF, uma bandeira histórica e de maior validade neste momento onde os terceirizados já somam 60 mil trabalhadores e os efetivos são cerca de 80 mil bancários. A unidade da classe contra a precarização e sobre o corporativismo é fundamental para a organização de uma forte campanha salarial no banco que reúne a vanguarda das greves nacionais contra o governo Lula. Com a palavra de ordem “trabalha em banco, bancário é!” o companheiro da Luta Bancária fez aprovar a sua reivindicação no plenário como parte da campanha salarial deste ano.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

BANCÁRIOS - SÃO PAULO

Avançar na organização política de base contra os banqueiros, Dilma e a burocracia sindical
Vitória da LC na representação por local de trabalho: camarada é eleito para a CIPA com 95% dos votos de sua agência

Na categoria bancária têm ocorrido em vários níveis de representação importantes disputas sindicais como as eleições para a nova diretoria do Sindicato, e da APCEF, o Congresso Estadual dos Trabalhadores da Caixa Econômica Federal e as eleições para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) das agências.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

BANCÁRIOS - SÃO PAULO

LC ingressa na chapa de oposição para reconquistar
o Sindicato das mãos de Dilma e dos banqueiros
para os trabalhadores bancários
Companheiro da LC na Convenção da Chapa 2 de
Oposição para eleição da diretoria do Sindicato
dos Bancários de São Paulo
No dia 11/05 ocorreu a Convenção para a definição da chapa de oposição à diretoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Estavam presentes cerca de 80 companheiros trabalhadores, predominantemente do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, os quais têm sido, historicamente, vanguarda nas lutas de enfrentamento à administração de Lula e do PT. Estiveram presentes três correntes políticas na convenção, o PSTU, a Liga Comunista e o Espaço Socialista.
Hoje, a política governista e patronal da diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo condena a nossa categoria a um brutal arrocho salarial enquanto os banqueiros nadam em lucros estratosféricos. Esta política de colaboração de classes também faz com que os bancários sejam vítimas de metas abusivas, péssimas condições de trabalho, assédio moral, demissões, transferências arbitrárias e doenças como a LER, o stress, a depressão e o alcoolismo.

sábado, 19 de março de 2011

DECLARAÇÃO AO "FORA OBAMA!" NO RIO EM 20/03

Fora Obama da Líbia, Brasil, Afeganistão, Iraque e Haiti!
Liberdade imediata para todos os presos políticos da manifestação do dia 18/03 encarcerados por Dilma e Cabral!
dO Bolchevique # 4
Míssil Tomahaw lançado de Destroyer USS Barry contra a Líbia na noite de 19/03/2011

EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália estão bombardeando a Líbia agora, realizando a maior intervenção militar internacional desde a invasão do Iraque. Após a derrota da oposição monarquista pró-imperialista para as forças do governo Gadafi, o imperialismo deu início a um feroz ataque sobre Trípoli pelo controle integral do petróleo líbio, em nome de prestar ajuda “humanitária” para fazer do país um novo Afeganistão ou Iraque.

Enquanto isso, no Brasil, o chefe dos carniceiros imperialistas vem posar de estadista democrático no palanque armado por Dilma, PT, CUT, CTB e demais centrais pelegas. CUT e Conlutas (PSTU, PSOL) marcam “atos de protestos” a quilômetros dos cordões policiais do FBI, PF e PM, o que poupará o trabalho do aparato repressivo. Ao mesmo tempo em que “organizam” esta impotente simulação de protesto, PSTU e PSOL emblocam-se politicamente com o próprio Obama, reivindicando o “Fora Gadafi!”.

Se estas direções vacilam em protestar contra Obama, o imperialismo, de Trípoli ao Rio, não hesita em reprimir barbaramente. Para intimidar qualquer tentativa de manifestação no dia 20/03, os lambe-botas locais do império, Dilma e Sérgio Cabral, prenderam, nos presídios de Bangu e Água Santa, 13 manifestantes de esquerda que participaram da passeata do dia 18/03 no Consulado dos EUA na capital carioca. 10 deles, militantes do PSTU.

Não podemos fingir que protestamos, se deixamos a repressão e a exploração avançar livremente. Na Líbia, defendemos frente única militar com Gadafi, porém sem apoiar politicamente nem confiar no regime de Trípoli, e reivindicando o armamento de todo o povo contra a ofensiva recolonizadora por agentes externos ou internos. No Rio, devemos marchar até o Teatro Municipal para demonstrar, em alto e bom som, nosso rechaço à presença do carniceiro do imperialismo no Brasil, na Líbia, no Iraque, Afeganistão e Haiti.


ABAIXO NOTA DA FRENTE ÚNICA PARA O
ATO ANTI-OBAMA NO RIO DE JANEIRO, 20/03


Vamos caminhar hoje até onde pudermos contra Obama e o Imperialismo!

Todos estamos aqui hoje porque dizemos nos opor à presença de Obama no Brasil. Entretanto, alguns parecem ter se esforçado para garantir que os protestos contra o chefe-mor do imperialismo seriam esvaziados. A CUT, Força Sindical, CTB e outras centrais que apóiam Dilma, não colocaram esforço para construir este ato. Achamos que isso tem um motivo político e não que é simples “desorganização”. Já que é Dilma, a chefe do Estado burguês brasileiro, a anfitriã de Obama, os lideres sindicais que apóiam este governo vão fazer de tudo para não “envergonhá-lo” diante do imperialismo. Acreditamos que por nos opormos aos acordos econômicos de Dilma com o imperialismo, não podemos participar dessa sabotagem de dentro do nosso próprio movimento.

De forma parecida, alguns setores da oposição de esquerda tem se limitado ao “calendário oficial” proposto pelos burocratas sindicais para frustrar a luta dos trabalhadores. Além de convocar inicialmente um ato ainda mais distante de onde estará Obama (no Largo do Machado, a 8 quilômetros da Cinelândia!) do que este marcado pelas grandes centrais, a CSP-Conlutas, dirigida pelo PSTU e pelo PSOL, não está tomando nenhuma iniciativa para se opor ao rumo que os burocratas querem dar – um ato “só para não dizer que não fizemos nada” e sem nenhuma ousadia.

Achamos que isso não é o suficiente para demonstrar nossa insatisfação contra o imperialismo, não apenas no Brasil, mas também no Haiti, no Iraque, Afeganistão e no que está sendo feito na Líbia. Se os burocratas que hoje lideram a CUT e outras centrais governistas não querem se chocar contra o governo, apesar dos claros ataques contra trabalhadores e oprimidos, os verdadeiros inimigos do imperialismo deveriam organizar uma medida que coloque outra pauta na mesa. É a isso que nos propomos, já que outros setores de oposição, como PSTU e PSOL não querem lançar uma ação independente dos capachos de Dilma que lideram as centrais.

Existe risco de que hoje essas lideranças nem queiram sair da Glória (concentração do ato marcado pelas grandes centrais, que fica também distante, a quase 2 quilômetros de onde estará Obama), e demais locais de concentração, ou talvez dêem apenas alguns passos, usando como justificativa a repressão policial para nem ameaçar caminhar pela cidade, afastando os manifestantes do chefe imperialista. Achamos que o ato de hoje deve chamar o máximo de atenção inclusive para defender os companheiros de algumas dessas organizações citadas, que foram presos no ato contra Obama na última sexta-feira, e estão até agora presos nas celas do Estado burguês.

Hoje chamamos todos a caminhar até onde pudermos! Nós, membros de uma frente composta por trabalhadores e estudantes classistas, organizações revolucionárias trotskistas, organizações de sem-teto, de favelas e de torcedores independentes, nos opomos aos governistas sindicais e seus satélites, que não querem fazer um ato combativo. Queremos que todos os ativistas honestos caminhem conosco num sinal de oposição firme ao imperialismo, ao capitalismo, ao terrorismo e genocídio de Estado e em repúdio a esta sabotagem. Vamos tentar, ainda que sejamos poucos, a ir até onde for possível.

Fora Obama do Afeganistão, Iraque, Haiti, Líbia e Brasil!
Pela liberdade imediata de todos os presos políticos que lutam contra os assassinos de Estado, inclusive aqueles 13 na justa manifestação da última sexta-feira contra Obama!

Frente Única Contra a Presença de Obama no Brasil

segunda-feira, 14 de março de 2011

BANCÁRIOS - SÃO PAULO


Por uma oposição de verdade para a APCEF!

dO Bolchevique #3
do Boletim sindical bancário da Liga Comunista distribuído na convenção da chapa de oposição à APCEF-SP

O método de análise que utilizaremos nas próximas linhas em relação às eleições para a diretoria da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal - APCEF/SP deve ser estendido também para os processos eleitorais da FENAE (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal) e do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a serem realizados nos próximos meses.

Nós da Liga Comunista, consideramos que a APCEF/SP não representa os interesses nem políticos nem econômicos dos trabalhadores bancários da Caixa. A sua atual diretoria não passa de uma extensão da Articulação/CUT/PT que há décadas está encastelada em nosso Sindicato e em nossa Associação. Essas instituições representam os interesses do capital financeiro e de seus governos, sejam tucanos ou petistas. “Nunca antes na história desse país” os banqueiros tiveram a seu serviço melhores testas-de-ferro do que os governos do PT apoiados na CUT e demais centrais sindicais.

Hoje, os sindicatos funcionam como verdadeiras empresas capitalistas contra seus associados trabalhadores. O sindicato dos bancários, a APCEF e a FENAE converteram-se em empresas com estruturas capitalistas que se associam aos banqueiros e especuladores, participando do mercado financeiro través dos fundos de pensão. E não só isto, através de parcerias como a FENAE/PAR CORRETORA, CAIXA e grupo CAIXA SEGUROS, os dirigentes sindicais se associam ao capital financeiro para aumentar as metas de lucratividade e venda de produtos, ao assédio moral sobre os próprios bancários. Por fim, as entidades sindicais que deveriam nos representar e nos defender contra o assédio moral e a exploração, passam a nos superexplorar também. Não é a toa que estes vendidos entregam nossas campanhas salariais e apenas fingem lutar contra o assedio moral. Há muito estes pelegos são sócios de nossos patrões, recebendo gordas comissões de sua parceria empresarial pela superexploração que massacra os bancários.

Nas ultimas greves, nossas fortes mobilizações não têm conseguido arrancar as mínimas reivindicações de nossa categoria, pois nos momentos decisivos as nossas lutas são vergonhosamente traídas pelos dirigentes dos organismos que deveriam representar os interesses dos bancários: as diretorias do Sindicato, da APCEF e da FENAE.

A derrota das nossas greves interessa ao governo Dilma e aos banqueiros

Foi o presidente da APCEF/SP quem defendeu na última assembleia da campanha salarial de 2010 o rebaixado acordo proposto pela diretoria da CEF e pelos banqueiros, iludindo a categoria, defendendo que os míseros 7% oferecidos eram uma “conquista histórica”, enquanto nossas “perdas históricas” nos últimas quatro governos (dois de FHC e dois de Lula) já ultrapassam 90%! Tão criminosa quanto à defesa do ínfimo reajuste é a da PLR, que leva o bancário a aceitar que o “grão de areia numa praia” que recebe diante dos lucros bilionários dos banqueiros privados e estatais são uma vitória, deixando-se explorar mais e mais.

Qual a atitude da APCEF e do Sindicato em relação aos problemas que vivemos? Hoje estão presentes na maioria das agências do país as jornadas extensivas e exaustivas, coação para marcação do ponto de saída e permanência nas unidades trabalhando, marcação de uma hora de almoço e volta antes desse período, coação para se gozar apenas 20 dias de férias, falta de número suficiente de empregados, cumprimento de metas abusivas, más condições gerais de trabalho, que tem como consequência, além das constantes diferenças de caixa, doenças como a LER, a depressão, o estresse, o alcoolismo, etc.

Esse “moinho satânico”, que diariamente esmaga o bancário da CEF, tem seus fins alcançados por uma prática ostensiva de assédio moral. Com a ameaça constante de perdas de função (comissão) e transferências, tudo isso dirigido pelos governos do PT, que prometiam melhores condições de trabalho e melhores salários, apenas para se diferenciar, demagogicamente, do discurso anti-operário e pró-imperialista de FHC. Essa situação de extrema violência contra os trabalhadores é apenas observada cada vez mais à distância, pelos cúmplices Sindicato dos Bancários e APCEF. Quanto aos terceirizados, setor mais explorado da empresa que é cotidianamente humilhado por chefetes e gerentes, nossas instituições sindicais os ignoram por completo, tratando-os como se fossem fantasmas.

Temos observado que a disposição de luta existe, tanto é que há vários casos de revoltas espontâneas nas agências contra essa situação ultrajante, mas os companheiros acabam não encontrando nenhum respaldo nos organismos sindicais.

Nossa associação, para posar que “faz alguma coisa”, resume-se a algumas vezes comparecer com faixas e tirar fotos nas agências onde os empregados reclamam, para estampar em seu site e boletins, fazendo um marketing de si mesma.

É por isso que consideramos que essa atual gestão da APCEF/SP, que se mostra frontalmente contrária aos anseios do conjunto dos empregados da Caixa, deve ser destronada do cargo que ocupa há anos, constituindo-se num entrave para a organização e o avanço de nossas lutas.

Por que não apoiar a chapa encabeçada pelo MNOB (CONLUTAS/PSTU), pela Alternativa Sindical Bancários na Luta (INTERSINDICAL/PSOL e atual diretoria do Sindicato), para as próximas eleições da APCEF/SP?

Em primeiro lugar porque acreditamos que é necessário, para combater efetivamente as direções que acima denunciamos por seu papel traidor, construir uma chapa com uma COMPOSIÇÃO e um PROGRAMA político consequentes com as tarefas necessárias nossa categoria no combate à política do governo federal e dos banqueiros.

Para nós a questão da composição da chapa neste caso precede a questão do programa, uma vez que “no papel cabe tudo” e elaborando um programa “mais a esquerda do que o da Articulação” (o que convenhamos, não é uma tarefa difícil) possamos estar camuflando em uma frente sindical pelegos e cumplices de pelegos e enganando a categoria. Deste modo, uma chapa “de oposição” com lobos em pele de cordeiro só servirá para impedir uma verdadeira reconquista da APCEF pela categoria.

Até com os pelegos do PPS?

Na 2ª reunião para a formação da chapa de oposição, ocorrida em 19/01, os principais organizadores (MNOB e Intersindical), que já haviam se recusado na 1ª reunião (12/01) a discutir a composição da chapa e resistiam a aprofundar a questão do programa – afirmado que o principal era, o mais rápido e possível, arrecadar finanças e conseguir apoiadores – após serem questionados, confessaram que pretendiam trazer para a chapa o arquipelego Sindicato dos bancários de Campinas, dirigido por muitos anos pelo famigerado Davi Zaia, líder do clã Zaia, que também controla a também arquipelega Federação de Bancários de São Paulo e MS, que sempre traiu explícita e vergonhosamente os bancários, sendo os primeiros a trair as greves e assinar os acordos mais espúrios.

Se o PPS do pelego Zaia não compõem a chapa encabeçada pela Conlutas e Intersindical não é por nenhuma postura principista destas duas centrais, mas única e exclusivamente porque o PPS viu mai$ vantagem em apoiar a Articulação e cia.

Com a diretoria psolista do sindicato traidor dos bancários não se constrói uma oposição de verdade

A discussão da composição da chapa de oposição, que consideramos fundamental, não para por aqui. Estamos nos referindo ao PSOL e sua colateral sindical, a Intersindical. Essa corrente faz parte da diretoria do pelego Sindicato dos Bancários de São Paulo. Tenta se apresentar como uma espécie de oposição, mas essa tentativa não passa de fachada, pois a Intersindical no Sindicato dos bancários nada mais é do que a pata esquerda da Articulação. Na reunião de 12/01 um membro do MNOB/Conlutas/PSTU afirmou que no acordo para formar a chapa de oposição foi fechado que nas discussões “Não se fala em Sindicato dos Bancários” (???!!!). O conteúdo dessas decisões são óbvios. O PSTU/Conlutas não pode em hipótese nenhuma melindrar o PSOL/Intersindical, pois estes últimos são os parceiros preferenciais do PSTU tanto no campo político como no sindical.

É nos subterrâneos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, do qual a Intersidical é diretoria, que são engendrados os desmontes das greves bancárias em todo o país, tanto nos bancos privados como nos públicos. Se queremos de fato uma chapa de oposição de verdade, não podemos trocar seis por meia dúzia, ou na menos ruim das hipóteses, o gelado pelo frio. Temos que construir um movimento que nos leve, a partir das discussões com os trabalhadores de base da CEF e a partir de seus anseios, a uma direção alternativa para nossos organismos de luta, que conduza os trabalhadores à vitória.

Quanto ao PSTU (MNOB/Conlutas), dirigente majoritário da pretensa oposição à APCEF, é uma organização que tem se caracterizado essencialmente pelo oportunismo político. Em seu voraz apetite por aparatos sindicais não se poupa de utilizar todo tipo de prática para atingir seus objetivos. Na reunião de 12/01 o membro do PSTU que abriu os trabalhos fez uma exposição inicial “demonizando” as políticas da Articulação (APCEF/SP), mas se “esqueceu” de falar que na categoria dos Correios (ECT) em São Paulo, esteve de braços dados com a mesma Articulação governista para tentar tomar o importante aparato sindical que está e vai continuar nas mãos do PCdoB também governista. Resultado da manobra oportunista: além de perder as eleições sindicais, o PSTU foi menos votado que na eleição anterior.

O Coletivo Bancários de Base

Por fim, gostaríamos de estabelecer um debate com as posições programáticas dos companheiros do Coletivo Bancários de Base. Este agrupamento, constituído por trabalhadores honestos e combativos, tem sido, nas últimas campanhas salariais, uma força que faz um enfrentamento de oposição contra a política traidora das direções da APCEF, e do Sindicato dos Bancários.

Na nossa visão os companheiros se equivocam ao relegarem a um segundo plano a questão da composição de uma chapa de oposição à atual diretoria da APCEF. Para nós é inaceitável a participação numa verdadeira frente opositora, de setores que fazem parte da direção traidora do Sindicato dos Bancários (Intersindical/PSOL). Consideramos que foi um erro, aceitar, no início do processo de discussões, um acordo em que “não será tocado na questão do Sindicato” durante as plenárias para construção da chapa de oposição.

Quanto a alguns pontos do programa exposto pelos companheiros, concordamos, por exemplo, que as últimas gestões merecem uma devassa, mas não uma “auditoria externa e independente” privada ou sabe-se lá de onde, e sim a abertura de suas contas e fiscalização completa das mesmas sob controle dos bancários, a partir de um conselho fiscal de delegados eleitos em assembleia dos trabalhadores da CEF. Por tudo isto, chamamos os companheiros a romper com este engodo de chapa de oposição e a discutir a construção de uma oposição de verdade e classista para a APCEF.

Ismael Costa, Bancário da CEF e membro da LC