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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

QUESTÃO JUDAICA

A questão judaica a luz da revolução
universal e permanente hoje

Em documentos anteriores afirmamos que não reconhecemos o direito do sionismo a auto-determinação porque, historicamente, e é assim hoje, este direito só pode ser exercido em detrimento da nação palestina, uma vez que o sionismo nasce e cresce sendo funcional ao expansionismo imperialista no Oriente Médio.

Reivindicamos o legado teórico de Abrahan Leon [ 1 ], que formulou a teoria de que os judeus são um povo que se coesionou historicamente no período pré-capitalista como uma classe social mercantil e financeira sob um manto ideológico-religioso de "povo escolhido", um “povo-classe”. Leon foi membro de uma organização sionista de esquerda, a Hashomer Hatzair, fundada em 1913 na Áustria-Hungria. Em 1940, ele rompeu com o sionismo com base em um profundo e original estudo materialista histórico da questão judaica, tornando-se trotskista, membro da seção belga da IV Internacional e da resistência contra a ocupação nazista e do militarismo de Winston Churchill, exortando os trabalhadores belgas a combater Hitler e Churchill e transformar a II Guerra Mundial em guerra civil. Em 1942 ele escreveu A Questão Judaica: Uma Interpretação marxista um trabalho que continua a ser um amplamente utilizado marxista análise da história sócio-econômica dos judeus. Leon foi preso pelos nazistas em junho de 1944, ele foi posteriormente deportado para Auschwitz , onde morreu em setembro. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MORTE DE ARIEL SHARON

Morreu um neonazista-sionista 
e carrasco do povo palestino
Erwin Wolf

Morreu na Palestina ocupada, no dia 11 de janeiro passado, aos 85 anos de idade, o carrasco do povo palestino, Ariel Sharon, ex-primeiro ministro, parlamentar e general israelense-sionista. O carrasco do povo palestino estava em coma há oito anos por causa de um derrame cerebral, sendo que poucos dias antes teve um piora em seu estado de saúde, que culminou na falência de seus órgãos.

Desde os seus 15 anos Sharon vinha praticando o genocídio contra o povo palestino, tendo participado da criação do enclave imperialista-sionista, apelidado de Israel, em 1948, impulsionada pelo covil de bandidos, como disse Lênin, da Sociedade das Nações, hoje Organização das Nações Unidas – ONU.

Aos 24 anos, em 1953, Sharon comandou o massacre sobre a aldeia de Qibya, na Cisjorndânia. Pelo menos sessenta e nove palestinos árabes habitantes, dois terços dos quais mulheres e crianças, foram mortos. Quarenta e cinco casas, uma escola e uma mesquita foram destruídos. O ataque seguiu incursões transfronteiriças na Cisjordânia ocupada sob a justificativa de que era necessária uma represália contra a morte de civis israelenses. De tão bárbaro o massacre, foi condenado com as lágrimas de crocodilo de sempre, pelo Departamento de Estado dos EUA, pelo Conselho de Segurança da ONU, e por comunidades judaicas em todo o mundo. O Departamento de Estado descreveu o ataque como "chocante". A operação recebeu o codinome de Operação Shoshana pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Foi realizado por duas unidades israelenses durante a noite: a companhia de pára-quedistas e Unidade 101, de forças especiais do IDF, como os Fallschirmjäger da Luftwaffe nazista.