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segunda-feira, 9 de maio de 2016

POR UMA CONCEPÇÃO MATERIALISTA DO PMDB

Por uma concepção materialista do papel do PMDB

Diante do golpe consumado e da imposição de um governo do PMDB, publicitamos a contribuição do camarada dirigente da TMB, Leon Carlos, feita visionariamente há alguns meses, reivindicando uma concepção materialista do PMDB. As observações abaixo explicam as características próprias do PMDB dentre o conjunto dos partidos burgueses brasileiros e como manteve-se encrostado no controle dos três poderes de todos os governos federais desde 1985 sem nunca ter ganho uma eleição presidencial.  

Carta da TMB a FCT,

Considero que devemos avançar nossa concepção materialista do papel do PMDB.

1) Os setores burgueses que compõem o PMDB estão muito ligados aos negócios com a maquinaria Estatal, provedores, empreiteiros, mutuários, concessionários do Estado, ou seja, devedores crônicos da banca estatal;

a) Nesse setor da classe dominante predomina uma “burguesia de Estado” [não confundir com estatista, que defende a estatização como política econômica, ou com capitalismo de Estado, que refere-se a outro conceito] ou melhor, como os ideólogos neoliberais chamam um “capitalismo de compadres” (capitalismo de compadrazgo, em castellano, crony capitalism, em inglês);

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ESTRUTURA BRASILEIRA E PERSPECTIVAS CONJUNTURAIS 1/2

A insustentável leveza1 dos partidos burgueses
brasileiros e a necessidade de criar um forte
partido trotskista da classe operária

dO Bolchevique #13
Ainda que sem consciência de seus interesses históricos, a massa dos trabalhadores resiste como pode cada vez mais desiludida com a democracia dos ricos. Mesmo sendo obrigada a votar e sob um intenso bombardeio ideológico dos partidos do regime e do Estado, que fez destas as eleições mais caras da história do país (quase 600 milhões de reais), os votos brancos, nulos e abstenções nacionais subiram para 26,6%. Até em São Paulo, capital econômica do país, onde a acirrada disputa inter-burguesa entre os dois principais partidos hegemônicos na classe dominante, nucleadores da situação e da oposição, PT e PSDB, fizeram grande apelo para ao eleitor, a rejeição foi de 30%. Cerca de 2,5 milhões de eleitores não votaram em nenhum candidato. Destes, 800 mil foram às urnas em meio a sol e chuva intensos que marcaram o clima no segundo turno para votar branco ou nulo.

Além disto, estas eleições foram recordistas em disputas nos 2º turnos. Também os candidatos oposicionistas foram vitoriosos sobre os candidatos situacionistas em cada município. Por sua vez, foi a eleição com o menor índice de reeleições desde que foi criado este artifício 2.

Os partidos que se reivindicam socialistas que compuseram a “Frente de Esquerda” (PSOL, PSTU e PCB) em 2006 foram completamente incapazes de influenciar progressivamente a desilusão popular com as eleições burguesas porque simplesmente coligaram-se aos partidos capitalistas, aderindo ao cretinismo eleitoral que tanto enoja de forma crescente os setores mais avançados da classe trabalhadora. O PSOL consolidou sua condição de pequeno partido burguês, aliando-se com todo o espectro nacional, dos governistas PT e PCdoB à direitona do PP de Maluf e Bolsonaro e do DEM de Demóstenes e Caiado, para eleger a todo custo e custeados pelas empresas capitalistas, 49 vereadores e seus primeiros dois prefeitos.