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domingo, 29 de setembro de 2013

METALÚRGICOS 1/4

Um passo adiante na construção
da Liga Comunista na classe operária

Antonio Junior, o Carioca, metalúrgico e cipeiro da CAF do Brasil

O 11º Congresso foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de agosto, em Louveira, com quase 500 trabalhadores de mais de 70 fábricas. A tese Vanguarda Metalúrgica (VM) participou do 11° Congresso com uma pequena bancada de cinco delegados, reunindo lutadores da Agritech, Bosch, CAF, e Mabe.

Além da tese da corrente dirigente do Sindicato, a Alternativa Sindical Socialista (ASS) (ASS/Intersindical), a tese da VM foi a única tese inscrita no Congresso do terceiro maior sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, com 60 mil operários na base, e quarto do Brasil. Nossa tese teve como objetivo armar a categoria para reagir aos ataques do capital agravados com a crise capitalista mundial. Esta ofensiva é sentida na pele pelos metalúrgicos de Campinas e região e em particular pelas demissões recentes ocorridas na Mabe, CAF e Bosch, que se combinam com a intensificação do ritmo de trabalho para os que ficam.

sábado, 28 de setembro de 2013

METALÚRGICOS 2/4

Construir o Partido
Operária e Revolucionário

A tese Vanguarda Metalúrgica defende que a classe trabalhadora deve ter suas ferramentas de luta, tanto na luta política (O Partido), quanto sua econômica (O Sindicato, a Federação e a Central Sindical).

Nós defendemos isso no congresso, mas infelizmente tanto o setor anarco-sindicalista quanto o petista existentes na ASS não querem tratar do tema, limitando-se a citá-lo como “uma saudação a bandeira” em sua tese.

Defendemos a ruptura da classe com o PT e apontamos na perspectiva de construir um partido operário para conduzir a nossa luta à conquista do poder pelos trabalhadores. A ASS se opôs a aprovar a seguinte emenda aditiva de nossa tese a tese guia:

METALÚRGICOS 4/4

Tese da VANGUARDA METALÚRGICA ao 
11º Congresso dos Metalúrgicos de Campinas e região



1. CONJUNTURA INTERNACIONAL E NACIONAL DA CRISE CAPITALISTA 


2. Para melhor brigar por nossos salários, nossos direitos e interesses, precisamos compreender o mundo que vivemos. É esta compreensão que define a nossa tática e a nossa estratégia para lutarmos contra os patrões. Vivemos em um mundo capitalista, onde os patrões nos dominam e nos exploram. Queremos deixar de sermos dominados e explorados para se ter condições de viver dignamente pelo trabalho que realizamos, e assim criarmos um mundo sem patrões, um mundo socialista. Para isso, contamos com a vantagem de que nosso inimigo não pode existir sem explorar a classe trabalhadora, mas podemos deixar de sermos explorados. Os patrões não podem viver sem os peões, mas nós podemos e precisamos viver sem eles e sem o capitalismo.

sábado, 8 de setembro de 2012

COMBATE AO ACE E CAMPANHA SALARIAL METALÚRGICA

Por um Encontro Nacional de Base dos Metalúrgicos para organizar uma greve geral da categoria contra o "ACE"
do O Bolchevique # 11
Às vésperas de completar 30 anos, a CUT, através de seu sindicato mais importante, dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), prepara sua maior traição ao proletariado brasileiro, o Acordo Coletivo Especial (ACE). É bem verdade que a central realizou um pacto social com Sarney ainda na década de 1980, se opôs a organizar a classe pelo "Fora Collor", impulsionou as câmaras setoriais, apoiou a reforma da previdência iniciada por FHC e na última década foi testa-de-ferro dos governos federais do PT sabotando nossas lutas, apoiando os ataques anti-operários e pró-imperialistas de Lula e Dilma, defendendo o "mensalão" e juntamente com outras centrais pelegas "mobiliza" em favor das demandas patronais: isenção de impostos, flexibilização de direitos, desoneração da folha de pagamento, etc.

Mas, sem dúvida o ACE representa a mais perversa punhalada contra a classe trabalhadora. O SMABC entregou ao governo Dilma em novembro de 2011 o projeto de lei que objetiva nacionalizar e estender contra o conjunto do proletariado no Brasil as experiências daninhas de negociação realizadas no ABC. No dia 23 de maio de 2012, o Sindicato reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados reivindicando rapidez na aprovação do ACE. Até agora, todos os acordos de redução salarial, perda de direitos ou flexibilização da jornada realizados entre os pelegos da CUT e as empresas podem ser questionados na justiça, e os trabalhadores lesados pela traição podem “meter a empresa no pau”, conseguindo derrubar o acordo.