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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

LUTA CONTRA RACISMO E CAPITALISMO

50 anos do assassinato de Malcolm X
Comitê Paritário
Ele nasceu Malcolm Little, em 19 de maio de 1925. O seu pai era militante da UNIA (Associação Universal pelo Progresso dos Negros).

A UNIA foi criada por Marcus Garvey, num período de desespero para os negros estadunidenses. Depois da Guerra Civil americana, que aboliu a escravidão, houve um período de Reconstrução. Durante esse período, os negros acreditaram que finalmente chegaria a igualdade, somente para terem as suas esperanças destruídas quando o governo federal abandonou o Sul dos EUA nas mãos dos racistas, que restabeleceram várias leis segregando brancos e negros (as leis Jim Crow, que numa tradução livre seria Zeca Urubu). Tudo isso foi garantido pela violência da Ku Klux Klan. Nas primeiras décadas do século XX, aconteceu um auge de linchamentos de negros.

Diante dessa situação, Marcus Garvey não acreditava na possibilidade da integração dos negros à sociedade americana, e defendia a volta à África. Os negros mais conscientes aderiram à UNIA porque viam nela a única alternativa ao racismo e à brutalidade.

O pai de Malcolm foi morto por racistas quando ele tinha seis anos. A partir daí, a sua família se desintegrou. A sua mãe começou a desenvolver problemas mentais, e acabou sendo internada em 1938, por uma mistura de preocupação real com as suas condições psicológicas e de simples intenção racista de deixá-la num depósito de gente. Os irmãos tiveram que se separar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

BRASIL - ACIRRAMENTO DA LUTA DE CLASSES

Aumenta da crise econômica e social, do terror estatal e paraestatal e também da resistência da juventude e da população trabalhadora
Por Davi Lapa

Como nos ensinou Malcom X “não existe capitalismo sem racismo” e cada tipo de capitalismo tem sua forma particular de impor seu racismo. De forma dissimulada ou escancarada tudo nasce de uma necessidade do capital de superexplorar o trabalho negro. O racismo foi maior na África do Sul justamente porque a minoria branca estava ilhada em meio uma imensa massa negra (1 branco / 6 negros) que só podia explorar sob a base da extrema opressão policial fascista. O aumento da tensão social derivada da chegada da crise econômica no Brasil vem fazendo que tanto o Estado burguês e a burguesia como setores da classe média acomodada mostrem cada vez mais os dentes para a classe trabalhadora em geral e os seus setores mais oprimidos, em particular, para aterrorizar, conter qualquer expressão de resistência a fim de acentuar a exploração necessária para que seja a nossa classe a que paga pela crise capitalista. Neste sentido, o aumento da segregação social e racial corresponde também às necessidades do barateamento do valor da força de trabalho, da precarização em tempos que o governo comemora como de “pleno emprego” no país.