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domingo, 14 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS DO RIO 2016

Os jogos e a voracidade imperialista
Despejos, higienização, tubo de ensaio da repressão golpista e Guerra fria

As Olimpíadas são mais uma tradição inventada pela burguesia recorrendo a antiguidade clássica greco-romana.

Na Grécia antiga, os festivais sacro-esportivos, realizados de quatro em quatro anos, no santuário de Olímpia em homenagem a Zeus, ainda que bem mais sadios que os jogos modernos, já eram eventos controlados pelos escravocratas. Marcadamente aristocráticos daqueles jogos não podiam participar escravos, estrangeiros (os "bárbaros", segundo a mitologia grega) e as mulheres. (Jogos Olímpicos da Antiguidade).

Nos jogos atuais, as mulheres e os escravos modernos e até os “refugiados” – vítimas das invasões militares, guerras e golpes de Estado imperialistas, como ocorre hoje no Haiti, Síria, Ucrânia – também participam. Além disso, ao contrário da regra que valia na cidade de Esparta, depois das olimpíadas ocorrerão as Paraolimpíadas (7 e 18 de setembro de 2016). Mas todos são controlados e funcionais às grandes corporações. Basta conferir a lista dos patrocinadores oficiais do Comitê Olímpico Internacional, COI: Coca-Cola, Atos, Bridgestone, Dow Chemical Company, General Electric, McDonald's, Omega SA, Panasonic, Procter & Gamble, Samsung, Toyota, Visa Inc., (IOC). Afora todos os demais setores do grande capital, bancos, grandes empreiteiras, mídia, etc. que fazem um festival de marketing e super-lucros do mega-evento mundial em nome do “espírito olímpico”.

Se na época dos jogos olímpicos as metrópoles gregas cessavam as rivalidades entre si, os jogos modernos, recriados em 1896, ou seja, no início da etapa imperialista do capitalismo, de domínio do mundo pelas corporações, são uma continuidade da rivalidade dos Estados capitalistas entre si e contra os Estados que realizaram revoluções sociais anticapitalistas.
 “Diferentemente da cultura helênica, na qual o período dos Jogos representava um momento de trégua nas guerras e conflitos, as Olimpíadas Modernas já sofreram interrupções por duas grandes guerras e boicotes promovidos por Estados Unidos e União Soviética na década de 1980, indicando que o movimento olímpico não é tão apolítico como se proclama" (RUBIO, 2001, p. 131 em “Olimpíadas Modernas: A história de uma tradição inventada”).

RIO 2016, A VORACIDADE DO CAPITAL POR LUCROS, MISÉRIA, ARROCHO SALARIAL, DESPEJOS, HIGIENIZAÇÃO E NATURALIZAÇÃO DA REPRESSÃO POLICIAL E AGORA MILITAR A SEVIÇO DO GOVERNO GOLPISTA

Os XXXI jogos olímpicos de verão, sediados no Rio de Janeiro entre 5 e 21 de agosto de 2016, não tem sido diferente dos outro megaeventos manipulados pelas grandes multinacionais e metrópoles. O agravante é que a voracidade imperialista aumentou após a crise de 2008 e a metrópole dominante, os EUA, junto com seus sócios nacionais não se contentaram com o nível de exploração do trabalhador brasileiro e a relativa autonomia comercial do Brasil através dos BRICS e resolveu impor um golpe de Estado no país. Assim, esses jogos são marcados por essa característica da conjuntura mundial.

A "Rio-2016" foi orçada em obscuros 100 bilhões de reais, desviados dos cofres das três esferas do Estado (em associação mafiosa com o capital privado) para os mais diversos setores do capital. Todavia, esse orçamento vem sendo vendido pela grande mídia como “barato”. Claro, enquanto sobra dinheiro para o megaevento burguês, diuturnamente a população vem sendo bombardeada por essa mesma mídia venal com o verso de que o Estado está financeiramente quebrado e que não há solução para a situação falimentar em que se encontram saúde, educação e salários (Governo maquia orçamento olímpico).

Aproveitando-se do desemprego e do megaevento, o conjunto da classe dominante vem acentuando a passos largos a exploração dos trabalhadores com a disparada da inflação dos preços das mercadorias (Com Temer, cesta básica sobe 25%).

"O salário mínimo atual no Brasil é de 880 reais mas teria que ser 4,5 vezes maior, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). R$ 3.992,75 seriam o mínimo suficiente para "suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência". (Salário mínimo "necessário" é 4,5 vezes maior do que o atual).

Com salários atrasados e defasados, 33 categorias de trabalhadores estaduais ameaçaram paralisar suas atividades (Servidores do Rio de Janeiro aprovam greve).

Os professores do SEPE, sindicato das redes municipal (carioca) e estadual, realizaram a maior greve de sua história, com quase 5 meses de paralização, enfrentando corte de ponto e intervenção em suas subsedes (Belfort Roxo) pela polícia e com filiados detidos (Rio das Ostras) por protestarem contra a passagem da tocha olímpica.

No dia 17/06 o governo fluminense em exercício Francisco Dornelles, o que defende formalmente a adoção da pena de morte (Racismo e Terrorismo de EstadoMortes cometidas pela polícia crescem no Rio), decretou, pela primeira vez na história, Estado de calamidade pública por razões financeiras. O objetivo era invocar uma ajuda emergencial do governo federal de quase 3 bilhões de reais para incrementar sobretudo a repressão contra a população pobre e trabalhadora (União formaliza ajuda ao Rio, mas sópara a segurança dos Jogos).

As Olimpíadas do Rio tem sido um espetáculo da degeneração maior do esporte para amplificar a exploração e a opressão social, invertendo o sentido de ser um instrumento de confraternização entre os homens e povos. Deste modo, desde que a cidade foi “eleita” como sede, em 2009, aumentou qualitativamente o apartheid social, a “higienização”, expulsão e ocultamento a qualquer custo da miséria social decorrente do próprio capitalismo. Foi quando tiveram início os despejos em massa de dezenas de milhares de famílias (Milharesde despejos antecedem as Olimpíadas do Rio).
 “A higienização vai de coisas sutis, como não incluir “Rocinha” no nome da estação de metrô que fica na Rocinha (veja aqui a petição para alterar o nome), até segregações palpáveis, como mudar a rota de 11 linhas de ônibus que ligavam a zona norte à zona sul. As ações de segregação mais absurdas ocorrem no Complexo da Maré, próximo ao Aeroporto Internacional do Galeão e na Vila Autódromo, perto da Barra da Tijuca.” (As olimpíadas e oavanço da higienização no rio de janeiro)

E não só no Rio, mas em todo país o regime aproveita para promover a Higienização social: a chama olímpica está limpando as ruas centrais de Canoas. E sobram casos de denúncias, comprovando a política de Estado nas Olimpíadas: crianças estariam sendo recolhidas das ruas para‘higienização social’.

Como destaca o camarada Beto, operário da construção civil, muitos dos trabalhadores que participaram das construções da infraestrutura do evento foram trazidos de outros estados para o Rio. Situação que cria insegurança nos peões e beneficia o trabalho escravo nas obras, registrado até pelos fiscais do ministério do trabalho e ministério público do trabalho no RJ (Operários são encontrados em condições de escravidão em obras do Rio-2016).

A ocupação militar e policial permanente dos bairros proletários, iniciada em 2008 com as “Unidades de Polícia Pacificadora” (UPPs), também foi expandida em nome de garantir a segurança das Olimpíadas, a exemplo do que já havia sido feito nos Jogos Pan-americanos (2007) e na Copa da FIFA (2014). Agora, novamente, por necessidade do governo golpista de Temer, várias medidas excepcionais e repressivas tomadas em nome do “espírito olímpico” serão tornadas permanentes após o Megaevento recrudescendo a coação patronal, o genocídio negro e a opressão das massas pobre e trabalhadoras pelo terror Estatal e paraestatal.

Se o Rio de Janeiro já estava sendo usado como “vanguarda” da repressão policial e militar sobre os bairros proletários desde o governo Lula-PMDB, com as olimpíadas o governo Temer (PMDB-PSDB-DEM) vem expandindo e consolidando um Estado policial e a intervenção militar criado sob justificativa pontual. Assim o governo golpista:
1) Fabricou e introduziu o “perigo terrorista” islâmico no Brasil, prendendo dezenas de pessoas “preventivamente”;
2) Passou a executar a legislação antiterrorista contra os movimentos sociais servilmente aprovada no governo Dilma (Após lei antiterrorismo, MST é taxado de "organizaçãocriminosa" e líderes são presos);
3) E, não menos importante, vem naturalizando a presença e repressão da população pela Força Nacional de Segurança e pelo Exército, sobretudo contra os que se manifestam contra o golpe de Estado encabeçado por Temer que certamente será usado nacionalmente em breve para garantir a imposição do pacote de maldades (privatizações, terceirização, ampliação da jornada de trabalho, retardo da aposentadoria, fim da estabilidade dos concursados, congelamento de salários, ...) contra os trabalhadores e a população em geral;
4) Recrudesceu em todo país a repressão policial seja para “proteger a tocha”, seja para reprimir a denúncia ao golpe ou as próprias olimpíadas golpistas (PM paulista reprime com cassetetes e spray de pimenta protesto contra Olimpíada e Protesto contra Jogos Olímpicos termina com violência policial contra manifestantes).

RIO 2016 NO MEIO DE UMA NOVA GUERRA FRIA

Assim como foram terreno de disputas na primeira guerra fria (1945-1991) entre URSS e EUA, as olimpíadas do Rio seguem sendo vitrine do imperialismo e voltaram a ser palco da nova guerra fria dos EUA contra a Rússia. Nesse sentido, o imperialismo requentou a velha acusação de que a URSS era uma usina de “atletas químicos” para debilitar a delegação russa e desmoralizar os atletas desse país.

A mídia internacional e sobretudo a mídia golpista brasileira, uma agencia de promoção dos atletas dos EUA inclusive contra os do Brasil, tratou de demonizar os atletas da Rússia, China, Coréia do Norte e Cuba bem como do bloco de países não alinhados com os EUA (Venezuela, Bolívia, Irã).

Como analisamos em 2012,

“Até as olimpíadas de 1984, quando os atletas competidores ainda eram amadores, o quadro de medalhas refletia quase diretamente o investimento universal de cada Estado no esporte. Hoje, com a possibilidade de poder competir com atletas profissionais, criados para esta função propagandística desde a infância, como Phelps, esta expressão é imensamente mais deformada e desigual entre as nações. Como os Estados imperialistas parasitam as riquezas dos demais países capitalistas para seus cofres, podem prover um investimento imensamente maior em seus atletas, que também são patrocinados pelas matrizes das grandes corporações multinacionais. Assim, a competição aparentemente com as mesmas regras na hora das olimpíadas é completamente injusta na preparação dos competidores. Aplicando as concepções revolucionárias permanentistas ao caso, nós da Liga Comunista entendemos que para os países semi-coloniais e dominados pelo imperialismo, a solução verdadeira e completa de suas tarefas democráticas e nacionais só é concebível por meio da ditadura do proletariado e portanto, somente os países que atravessaram uma ditadura proletária (mesmo burocratizada ou deformada) conseguiram um genérico avanço relativo para suas equipes de atletas. O fim dos Estados Operários foi uma derrota histórica para classe operária, com a restauração capitalista. Estamos convencidos disso. Basta ver que mesmo não sendo Estados imperialistas como EUA, Inglaterra, Alemanha, França e Japão, no quadro de medalhas de Londres, China e Rússia ainda se destacam, todavia hoje como Estados capitalistas pelo simples fato de que possuem a vantagem sobre as outras semi-colônias e até sobre alguns países imperialistas de que quando foram Estados operários terem realizado uma série de tarefas da revolução burguesa (fim do analfabetismo, reforma agrária, superior investimento estatal na educação e esporte, etc.).” (“OLIMPÍADAS DE MUNIQUE, MOSCOU, LOS ANGELES E LONDRES: Um triste e melancólico espetáculo de degeneração imperialista do esporte”)
  
CONTRA AS OLIMPÍADAS IMPERIALISTAS PELAS OPERÁRIAS SPARTAKAIAS!

Não haverá competições sadias, nem muito menos paz entre os povos sob o tacão do imperialismo. Pelo contrário, nesse momento os EUA ameaçam arrastar o mundo para uma nova guerra mundial, tentando frear sua decadência artificialmente pela força bruta. No conflito que se avizinha, o poderio de destruição em massa dos oponentes é infinitamente maior do que o das bombas com as quais os EUA fulminaram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Em contraposição a farsa do “espírito olímpico” imperialista, logo após a vitória dos bolcheviques contra o imperialismo e seus agentes mercenários na guerra civil, a URSS, em 1921, ainda sob o comando de Lenin e Trotsky fundaram em 23 de junho de 1921 a Internacional Vermelha do Desporto (IVD), um braço da III Internacional, o Comitern.

“A noção de uma federação atlética nacional da classe trabalhadora surgiu pela primeira vez na Alemanha durante a década de 1890, quando a Associação de Ginástica dos Trabalhadores foi criada pelos ativistas do movimento socialista em oposição a Sociedade Ginástica do nacionalismo Alemão (Turnen). Outras organizações desportivas "proletárias" surgiram logo depois nesse país, incluindo o Clube Ciclista de Solidariedade Trabalhadora, os Amigos da Associação da Natureza, a Associação de Natação do Trabalhador, a Associação de Vela Livre, e a Associação de Atletismo do Trabalhador, entre outros. Na época da Primeira Guerra Mundial, o movimento proletário desportivo Alemão incluía mais de 350 mil participantes. A ideia de uma Internacional Vermelha do Desporto (IVD) foi da inspiração de Nikolai Podvoisky, que no 2º Congresso Mundial da Internacional Comunista, no Verão de 1920, discutiu com um número de delegados de todo o mundo a ideia de estabelecer uma organização para coordenar o treino físico da juventude. Podvoisky, especialista militar responsável pela organização de treino militar da Rússia Soviética, acredita que o treino físico sistemático será benéfico para as necessidades do Exército Vermelho para a juventude saudável e adequada em suas fileiras. Uma organização internacional de desportos também foi vista como um potencial contrapeso ideológico aos Jogos Olímpicos do "burguês" Comité Olímpico Internacional, bem como as atividades da Associação Internacional rival de Desportos e Cultura Física dos socialistas.” (A Internacional Vermelha do Desporto, IVD).
  
A Internacional Vermelha do Desporto planejou organizar em 1926 a primeira "Espartaquíada Mundial" em Moscovo. Todavia, a ideia foi boicotada pelos socialistas oportunistas europeus. Os primeiros jogos da social-democracia Internacional dos Desportos de Lucerna tiveram lugar em Frankfurt, em 1925 - sem a IVD, que foi excluída. A primeira Spartakiada, as “olimpíadas proletárias” foram realizadas então em agosto de 1928 em Moscou.

Spartakiada, deriva do nome do gladiador e dirigente da chamada “Guerra dos Escravos”, Espártaco, que inspirava o internacionalismo proletário porque a revolta liderada por ele uniu escravos de diversas origens étnicas no seio do Império Romano. Espártaco lutava contra a aristocracia, e esta simbologia também rivaliza do ponto de vista proletário tanto a natureza dos Jogos Olímpicos da antiguidade quanto a dos modernos jogos capitalistas que se dizem inspirar nos primeiros.

Também no terreno esportivo, a política de “convivência pacífica” com o imperialismo realizada pelo stalinismo sacrificou o internacionalismo proletário. Depois de dissolver o Comitern em 1943 a URSS dissolveu as Spartakiadas internacionais e participar das Olimpíadas a partir de 1952, restringindo a partir de então as Spartakiadas nacionais a cargo das burocracias de cada Estado operário. A URSS, Tchecoslováquia e Albânia foram as mais proeminentes. Embora possa ser uma tática correta enviar atletas para disputar as olimpíadas no terreno do inimigo imperialista e fazer deles uma vitrine dos Estados operários como por algum tempo foi conseguido, a extinção das Spartakiadas internacionais foi uma política liquidacionista da burocracia, um elemento a mais da tática de “socialismo em um só país” do stalinismo que favoreceu o isolamento e a contrarrevolução capitalista triunfante entre 1989-1992 do Leste europeu até a China.

No entanto, o termo persistiu em eventos desportivos internos na União Soviética a diferentes níveis, desde locais até à Spartakiada dos Povos da URSS (Спартакиада народов СССР). A primeira Spartakiada dos Povos da URSS realizou-se em 1956 e a última em 1991, ano da contrarrevolução que restaurou o capitalismo.

Estes eventos foram de extrema importância para o desporto soviético. Todos podiam participar nelas, desde pessoas comuns até atletas de alto nível. Na 3ª Spartakiada de Inverno dos Povos da URSS, participaram 20 milhões de pessoas, incluindo cerca de 1.000 mestres do desporto da URSS. E na 6ª Spartakiada de Verão dos Povos da URSS (1975), participaram 90 milhões de pessoas (o dobro do número de atletas na URSS, nessa altura), incluindo 8.300 mestres do desporto da URSS.

Novas revoluções erguerão novos Estados Soviéticos. Os trabalhadores, armados de partidos revolucionários e de uma nova internacional se aproveitarão do declínio do imperialismo e das divisões interburguesas que matura e aquece a guerra mundial cada vez mais. Vão derrotar o capital e liquidar todos os instrumentos da escravidão assalariada moderna, as polícias e exercitos patronais, a concentração fundiária e imobiliária, a inflação, a escravidão por dívida. O proletariado e os povos oprimidos do planeta reconstruirão as Spartakiadas nacionais e internacionais, possibilitando um desenvolvimento superior e harmônico das capacidades humanas. Na relação entre a luta por esse novo mundo e o esporte de massas e não mercantilizados fazemos nossas as palavras do Manifesto do III Congresso da Internacional Vermelha do Desporto, de 21 de Novembro de 1924:

“A burguesia faz o máximo para manter as classes oprimidas sob a sua dominação. Nas mãos da burguesia, ginástica e organizações desportivas são convertidas em ferramentas do militarismo burguês e do fascismo, e, assim, para lutar contra os cadetes dos reaccionários contra o proletariado do país de origem, bem como o proletariado dos países estrangeiros. A burguesia está plenamente consciente da importância do papel das organizações da ginástica e do desporto e usa-as como uma forma de corromper o proletariado e permeá-lo com a ideologia burguesa, proporcionando, assim, defensores activos dos interesses capitalistas burgueses nas lutas económicas quotidianas (desportos de fábrica, clubes sob controle capitalista, fura-greves, assistência técnica, etc.), bem como nas presentes e futuras lutas políticas (organizações nacionais chauvinistas, treino militar da milícia jovem, nacional, etc.) De serem um meio de luta de classe da burguesia contra o proletariado, a ginástica proletária e organizações desportivas devem tornar-se um factor importante - para o proletariado - na luta mundial dos trabalhadores e camponeses pobres para o estabelecimento de uma ordem social proletária.” (Manifesto da Internacional Vermelha do Desporto).
  
Notas relacionadas:

Um triste e melancólico espetáculo de degeneração imperialista do esporte

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