rebelião nos trabalhadores da cultura
ou, de como Temer fustiga a seu modo a greve geral contra si
A gang de Temer completou uma semana e dialeticamente parece apontar para uma reversão da tendência política reacionária que até o Golpe era crescente.
Há um mês, um punhado dos melhores artistas e intelectuais do país combatiam explicitamente ao Golpe, arrastando um setor da classe média que gosta de Chico Buarque e rechaça o culto a volta da ditadura e da tortura. A grande maioria desse setor da classe média e da pequena burguesia acomodada simplesmente desprezava participar da política e um setor, não por acaso os mais medíocres, se engajou na onda golpista.
Eis que em suas primeiras medidas, o governo golpista anunciou o fim do Ministério da Cultura. Essa ação produziu uma reação favorável a oposição antigolpista de muitos setores artísticos e intelectuais que ficaram passivos diante do golpe ou até o apoiaram e agora ocupam os prédios do ministério da cultura em todo país.
Em nosso blog há um texto de semanas atrás em que dissemos que vivíamos a maior jornada de protestos populares defensivos contra a direita e a perda de direitos da história do Brasil, desde novembro de 2014 a maio de 2016. Desde a segunda quinzena de abril o PT recuou, apostando em um acordo por antecipar as eleições presidenciais, mesmo assim, cada medida draconiana anunciada por esse novo governo fortalece a luta contra ele. A jornada segue adiante, sem direção centralizada e em crescimento vertiginoso em menos de uma semana do golpe.
Os trabalhadores da cultura foram os primeiros a se mobilizar em massa como categoria organizada. Ao lado deles também os estudantes ocupam escolas secundárias e técnicas contra o assalto a educação. Ao contrário da Frente Brasil Popular, PT e PCdoB, que recuou com setores amplos defendendo a aposta nas eleições gerais, o MTST e sua "Frente Povo Sem Medo" seguiram mobilizados e realizando grandes manifestações e protestos. Temer com sua política de ataque aos setores mais oprimidos da sociedade, extinguiu ou suprimiu também todos todas as políticas para as mulheres, lgbts, negros, índios, quilombolas, que também já estão saindo as ruas.
O pacote de maldades de Temer é um celeiro de rebeliões, ataques aos SUS, Petrobrás, majoração dos valores do minha casa minha vida em quase 300%, restrição do Programa Bolsa Família de 50 para 10 milhões de pessoas, etc.
CULTURA DE LUTA
(versão de Aíla e Roberta Carvalho */ original: Baile de Favela)
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com a CULTURA, vocês vão sair perdendo
O Oficina é CULTURA de luta
O Vila Velha é CULTURA de luta
Funk Hip-hop é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
E o Cinema é CULTURA de luta
O Circo e a dança é CULTURA de luta
Pontos de Cultura é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com a CULTURA, vocês vão sair perdendo
O índio da amazônia é CULTURA de luta
O negro do quilombo é CULTURA de luta
O gueto e a perifa é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com A CULTURA, vocês vão sair perdendo
Artes visuais é CULTURA de luta!
O Juca Ferreira é CULTURA de luta!
E o MinC é CULTURA de luta!
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
(*Inspirada na versão dos secundaristas de SP, "Escola de Luta")
>> 17 de maio de 2016 / No ATO contra o fim do MINC / Teatro Oficina Uzyna Uzona Uzyna Uzona (SP)
Em nosso blog há um texto de semanas atrás em que dissemos que vivíamos a maior jornada de protestos populares defensivos contra a direita e a perda de direitos da história do Brasil, desde novembro de 2014 a maio de 2016. Desde a segunda quinzena de abril o PT recuou, apostando em um acordo por antecipar as eleições presidenciais, mesmo assim, cada medida draconiana anunciada por esse novo governo fortalece a luta contra ele. A jornada segue adiante, sem direção centralizada e em crescimento vertiginoso em menos de uma semana do golpe.
Os trabalhadores da cultura foram os primeiros a se mobilizar em massa como categoria organizada. Ao lado deles também os estudantes ocupam escolas secundárias e técnicas contra o assalto a educação. Ao contrário da Frente Brasil Popular, PT e PCdoB, que recuou com setores amplos defendendo a aposta nas eleições gerais, o MTST e sua "Frente Povo Sem Medo" seguiram mobilizados e realizando grandes manifestações e protestos. Temer com sua política de ataque aos setores mais oprimidos da sociedade, extinguiu ou suprimiu também todos todas as políticas para as mulheres, lgbts, negros, índios, quilombolas, que também já estão saindo as ruas.
O pacote de maldades de Temer é um celeiro de rebeliões, ataques aos SUS, Petrobrás, majoração dos valores do minha casa minha vida em quase 300%, restrição do Programa Bolsa Família de 50 para 10 milhões de pessoas, etc.
Reproduzimos abaixo o vídeo e a música cantada contra o governo golpista, inspirada na luta dos estudantes paulistas contra o governo tucano.
(versão de Aíla e Roberta Carvalho */ original: Baile de Favela)
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com a CULTURA, vocês vão sair perdendo
O Oficina é CULTURA de luta
O Vila Velha é CULTURA de luta
Funk Hip-hop é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
E o Cinema é CULTURA de luta
O Circo e a dança é CULTURA de luta
Pontos de Cultura é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com a CULTURA, vocês vão sair perdendo
O índio da amazônia é CULTURA de luta
O negro do quilombo é CULTURA de luta
O gueto e a perifa é CULTURA de luta
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
O golpe veio quente, nós já tá fervendo
Quer desafiar, não tô entendendo
Mexeu com A CULTURA, vocês vão sair perdendo
Artes visuais é CULTURA de luta!
O Juca Ferreira é CULTURA de luta!
E o MinC é CULTURA de luta!
Fica preparado, que se fechar, nós ocupa!
(*Inspirada na versão dos secundaristas de SP, "Escola de Luta")
>> 17 de maio de 2016 / No ATO contra o fim do MINC / Teatro Oficina Uzyna Uzona Uzyna Uzona (SP)