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terça-feira, 28 de maio de 2013

IN DEFENCE OF TROTSKYISM # 5

O imperialismo hoje: o que é e como combatê-lo
Reproduzimos abaixo a capa, o sumário e a introdução da 5a. edição da revista do Socialist Fight:
"In Defence of Trotskyism" (Em defesa do Trotskismo) cujo sumário é:


> Introdução
> Anti-imperialismo - um imperativo absoluto
> Como o imperialismo roubou países semi-coloniais como a Tanzânia, após a Segunda Guerra Mundial
> Kautsky e Gramsci teriam substituído a teoria do imperialismo de Lênin?
>A recessão e as teorias do imperialismo: Lenin!

> Introdução:

O que faz o imperialismo? Extrai super-lucros de investimentos em países semicoloniais, onde o custo do trabalho é mantido baixo através do assassinato de dirigentes sindicais, banditismo, corrupção e a cumplicidade de governantes marionetes. A queda dos oito andares da fábrica Rana Plaza em Dhaka, Bangladesh em 24 de abril [na foto da capa do IdT ao lado], é o mais horrível exemplo da ação do imperialismo.

Aminul Islam [foto inferior] um ativista sindical de Bangladesh e ex-trabalhador vestuário foi torturado e assassinado em 4 de abril de 2012 em Dhaka. Seu corpo foi encontrado na periferia capital. De acordo com o relatório da polícia, o corpo de Aminul Islam possuía sinais de torturas brutais.

Um protestos por salários em 2010 resultou em centenas de prisões de trabalhadores e sindicalistas, incluindo Aminul Islam. Em junho de 2010 Aminul havia sido detido por funcionários do Serviço Nacional de Inteligência (NSI). De acordo com Aminul, ele foi submetido a repetidos espancamentos graves e disse que seus captores só pararam de batê-lo quando ele concordou em dar um falso testemunho contra suas colegas no BCWS. Dezenas de líderes trabalhistas ainda estão enfrentando acusações de instigar tumultos e atividades correlatas; acusações consideradas infundadas por organizações internacionais de defesa dos direitos trabalhistas e organizações de direitos humanos.

Na atual economia global, a compreensão científica marxista do imperialismo nunca foi tão ridicularizado e confusa entre a vanguarda da classe operária nos países metropolitanos avançados. [...] As guerras por procuração patrocinadas pelos imperialistas contra a Líbia e a Síria desmascararam uma série de supostos esquerdistas revolucionários que estavam muito ansiosos para comprar as óbvias mentiras da propaganda de guerra do imperialismo e de seus meios de comunicação. O exemplo mais recente da política destes “revolucionários de esquerda” é sua patéticas tentativas de retratar bombardeio de Israel sobre Damasco como ajuda a Assad para derrotar os rebeldes, já que ‘pegaria mal’ aos ‘rebeldes’ ter Israel ao seu lado [segundo esta lógica o próprio governo Sírio teria reivindicado que Israel o atacasse supostamente para provocar mal estar na frente anti-Assad, pois pegaria mal a qualquer rebelde no Oriente Médio ter o sionismo como aliado]. Assim como os policiais do apartheid Sul-Africano acusavam aos "terroristas" – regularmente espancados até a morte nas celas da polícia – de se suicidarem, se jogando para a morte do alto das janelas a fim de destruir a imagem da polícia!

O que é o imperialismo hoje? A citação abaixo retirada da Introdução do novo livro de William Blum cuja tradução brasileira é “Matando a Esperança” resume muito bem:

"Pós-Guerra Fria, o tempo da Nova Ordem Mundial, isto soa muito bem para designar a política internacional do MI-IC (complexo de inteligência militar-industrial) e seus criminosos parceiros mundiais, o Banco Mundial e o FMI. A sua Organização Mundial do Comércio, o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) estão ditando o desenvolvimento econômico, político e social em toda a Europa do Leste e no Terceiro Mundo. Agora a reação de Moscou a esta ofensiva global não vai além de considerações de restrições. O Código de Conduta sobre Empresas Transnacionais, há 15 anos em elaboração na ONU, está morto. Tudo que se vê está sendo desregulamentado e privatizado. O capital ronda o mundo com uma liberdade voraz que não tem desfrutado desde antes da Primeira Guerra Mundial, operando livre de atrito, livre da gravidade. O mundo foi feito seguro para a corporação transnacional ". William Blum, Matando a Esperança http://www.thirdworldtraveler.com/Blum/KHIntroNew_uned_WBlum.html