Reproduzimos abaixo a capa, o sumário e a introdução da 5a. edição da revista do Socialist Fight:
"In Defence of Trotskyism" (Em defesa do Trotskismo) cujo sumário é:
"In Defence of Trotskyism" (Em defesa do Trotskismo) cujo sumário é:
> Anti-imperialismo - um imperativo absoluto
> Como o imperialismo roubou países semi-coloniais como a
Tanzânia, após a Segunda Guerra Mundial
> Kautsky e Gramsci teriam substituído a teoria do
imperialismo de Lênin?
>A recessão e as teorias do imperialismo: Lenin!
> Introdução:
O que faz o imperialismo? Extrai super-lucros de investimentos em países semicoloniais, onde o custo do trabalho é mantido baixo através do assassinato de dirigentes sindicais, banditismo, corrupção e a cumplicidade de governantes marionetes. A queda dos oito andares da fábrica Rana Plaza em Dhaka, Bangladesh em 24 de abril [na foto da capa do IdT ao lado], é o mais horrível exemplo da ação do imperialismo.
O que faz o imperialismo? Extrai super-lucros de investimentos em países semicoloniais, onde o custo do trabalho é mantido baixo através do assassinato de dirigentes sindicais, banditismo, corrupção e a cumplicidade de governantes marionetes. A queda dos oito andares da fábrica Rana Plaza em Dhaka, Bangladesh em 24 de abril [na foto da capa do IdT ao lado], é o mais horrível exemplo da ação do imperialismo.
Aminul Islam [foto inferior] um ativista sindical de
Bangladesh e ex-trabalhador vestuário foi torturado e assassinado em 4 de abril
de 2012 em Dhaka. Seu corpo foi encontrado na periferia capital. De acordo com
o relatório da polícia, o corpo de Aminul Islam possuía sinais de torturas brutais.
Um protestos por salários em 2010 resultou em centenas de
prisões de trabalhadores e sindicalistas, incluindo Aminul Islam. Em junho de
2010 Aminul havia sido detido por funcionários do Serviço Nacional de
Inteligência (NSI). De acordo com Aminul, ele foi submetido a repetidos espancamentos
graves e disse que seus captores só pararam de batê-lo quando ele concordou em
dar um falso testemunho contra suas colegas no BCWS. Dezenas de líderes
trabalhistas ainda estão enfrentando acusações de instigar tumultos e
atividades correlatas; acusações consideradas infundadas por organizações internacionais
de defesa dos direitos trabalhistas e organizações de direitos humanos.
Na atual economia global, a compreensão científica marxista
do imperialismo nunca foi tão ridicularizado e confusa entre a vanguarda da
classe operária nos países metropolitanos avançados. [...] As guerras por
procuração patrocinadas pelos imperialistas contra a Líbia e a Síria desmascararam
uma série de supostos esquerdistas revolucionários que estavam muito ansiosos
para comprar as óbvias mentiras da propaganda de guerra do imperialismo e de
seus meios de comunicação. O exemplo mais recente da política destes “revolucionários
de esquerda” é sua patéticas tentativas de retratar bombardeio de Israel sobre
Damasco como ajuda a Assad para derrotar os rebeldes, já que ‘pegaria mal’ aos ‘rebeldes’
ter Israel ao seu lado [segundo esta lógica o próprio governo Sírio teria
reivindicado que Israel o atacasse supostamente para provocar mal estar na
frente anti-Assad, pois pegaria mal a qualquer rebelde no Oriente Médio ter o
sionismo como aliado]. Assim como os policiais do apartheid Sul-Africano acusavam
aos "terroristas" – regularmente espancados até a morte nas celas da
polícia – de se suicidarem, se jogando para a morte do alto das janelas a fim
de destruir a imagem da polícia!
O que é o imperialismo hoje? A citação abaixo retirada da Introdução
do novo livro de William Blum cuja tradução brasileira é “Matando a Esperança” resume
muito bem:
"Pós-Guerra Fria, o tempo da Nova Ordem Mundial, isto
soa muito bem para designar a política internacional do MI-IC (complexo de
inteligência militar-industrial) e seus criminosos parceiros mundiais, o Banco
Mundial e o FMI. A sua Organização Mundial do Comércio, o NAFTA (Tratado
Norte-Americano de Livre Comércio) e o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio)
estão ditando o desenvolvimento econômico, político e social em toda a Europa do
Leste e no Terceiro Mundo. Agora a reação de Moscou a esta ofensiva global não
vai além de considerações de restrições. O Código de Conduta sobre Empresas
Transnacionais, há 15 anos em elaboração na ONU, está morto. Tudo que se vê está
sendo desregulamentado e privatizado. O capital ronda o mundo com uma liberdade
voraz que não tem desfrutado desde antes da Primeira Guerra Mundial, operando
livre de atrito, livre da gravidade. O mundo foi feito seguro para a corporação
transnacional ". William Blum, Matando a Esperança http://www.thirdworldtraveler.com/Blum/KHIntroNew_uned_WBlum.html