O CLQI repudia o ataque criminoso
e imperialista de Israel
contra
a Síria e o Hezbollah
DECLARAÇÃO DO COMITÊ DE LIGAÇÃO PELA IV INTERNACIONAL
LIGA COMUNISTA (BRASIL), SOCIALIST FIGHT (GRÃ-BRETANHA), TENDENCIA MILITANTE BOLCHEVIQUE (ARGENTINA)
Como na Líbia, os golpistas sírios pró-imperialistas têm
sido incapazes de levar a cabo a chamada "revolução síria", que tem
como objetivo derrubar o regime burguês de Assad que dispõe de relativo apoio
de massas. Por esta razão, o FSA (Exército Livre da Síria) precisa de socorro urgente
do imperialismo. Este socorro está vindo agora pela mão do principal guardião
dos interesses dos EUA na região, Israel.
Enquanto os partidos social-imperialistas europeus, assim
como alguns pseudo-trotskisas (LIT, COREP, RCIT, LCC (CWG EUA/NZ), FLTI) apoiam
a ofensiva imperialista, em nome da "revolução síria", nós
trotskistas internacionalistas invocamos uma frente única com todas as forças
antiimperialistas do Oriente Médio, acreditando que a derrota do imperialismo é
a melhor alavanca para pavimentar o caminho da revolução socialista, a
alternativa da classe operária aos governos nacionalistas burgueses e tiranos
que hoje governam a região.
O avanço do imperialismo na região, repetindo neste momento
o mesmo roteiro do Iraque (contra supostas armas de destruição em massa da
Síria), por meio do recall de odiados regimes (Egito, Tunísia) da
"primavera árabe", também revela que o núcleo burguês oponente
sino-russo não representa nenhuma barreira antiimperialista consequente. Muito
pelo conrtário, a Rússia e a China defendem interesses parasitários simétricos
de exploração da classe trabalhadora e dos recursos naturais dos povos
oprimidos.
Fazemos um chamado ao proletariado do bloco anglo-saxão a
boicotar o envio de ajuda militar da OTAN a Israel no ataque à Síria e ao
Hezbollah e defendemos o direito dos mesmos se armarem e se defenderem. De
forma especial fazemos um chamado à classe operária hebreia a romper com sua
classe dominante e lutar pela destruição do gendarme sionista e por uma
Palestina soviética, constituída por conselhos operários árabes, palestinos e
hebreus, como parte da unidade proletária e revolucionária dos povos da região
em uma Federação Socialista das Repúblicas do Oriente Médio.