Não ao desmonte das lutas pelas burocracias
do SINPEEM e da APEOESP!
do SINPEEM e da APEOESP!
Derrotar os governos patronais de PT e PSDB!
Por uma plenária das oposições classistas e
combativas dos trabalhadores em educação
combativas dos trabalhadores em educação
Panfleto unificado para a assembléia do Simpeem do dia 08 de maio, assinado pela Liga Comunista,
Blog El Mundo Socialista e Núcleo de Estudo e Ação dos Trabalhadores em Educação
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No dia 03 de maio, cerca de 8 mil professores do município e
mais de 10 mil do Estado realizaram suas assembléias.
Na frente da prefeitura, a categoria votou majoritariamente
pela continuidade da greve. Além das reivindicações históricas não atendidas,
como condições de trabalho e redução de alunos por sala de aula, o que causou
mais revolta foi a “proposta” insultante do prefeito petista: A partir de 2014
até 2016 o reajuste anual seria de 3,68% totalizando 11,46% nos três anos. Tal
proposta é um escândalo, pois mesmo a inflação anual oficial é de 6,5 %, mas
todos sabemos que a inflação oficial no Brasil é manipulada para baixo. E o que
é pior, uma vez que tal acordo fosse assinado pelo sindicato, não caberia
reivindicar porcentagens maiores nesses 2 anos. Na prática tal acordo serviria
para garantir ao governo Haddad um brutal arrocho salarial e impediria a
categoria de se manifestar com mobilizações ou greves nos próximo anos, ou
seja, o sonho de qualquer patrão.
A categoria não só rejeitou por quase unanimidade, como
aprovou na mesma sexta-feira uma passeata pelo centro da cidade para um
encontro com os professores do Estado. O ato conjunto só não aconteceu porque
as direções, Apeoesp e Sinpeem fizeram de tudo para impedir.
Os Professores
Estaduais em assembléia também dedicidiram pela continuidade da greve e
gritaram em coro pela UNIFICAÇÃO, mas a direção da APEOESP manipulou toda a
assembleia para evitar a unidade da categoria em luta uma vez que já está com
dificuldade para acabar com a greve no Estado e quer evitar o desgaste do
prefeito do PT. Burocratizando, impôs o rebaixamento da pauta para conciliar
com o governo tucano, que até agora nem se dignou a fazer qualquer
contraproposta, atrasou a assembleia e a passeata por mais de 2 horas para
evitar que ela fosse à Praça da República onde lhe esperavam os professores
municipais (boa parte dos quais trabalha no Estado e prefeitura).
Diante da pressão das bases a presidenta da Apeoesp, a
petista Bebel, chegou a se opor abertamente a unificação e a elogiar a política
salarial de Haddad: “não há como unificar a luta dos professores da rede
estadual com os da rede municipal da capital paulista”, pois – segundo ela - “a
luta dos servidores da rede municipal não tem nada a ver com a nossa. Eles
terão a nossa solidariedade, mas não tem como unificar se do governo do Estado
eu estou ganhando 30% a menos do que o município. Estou lutando para ter uma
recomposição salarial enquanto eles têm 12 % e mais 13% no ano que vem” (Portal
Terra, 03/05/13). Mas, sabemos que é exatamente o contrário. A união dos
educadores do Estado (APEOESP) e do município (SINPEEM) com reivindicações
muito parecidas seria uma vitória das categorias e uma demonstração de que
ambas as administrações, PT e PSDB, não diferem em nada quando se trata de
fazer arrocho salarial, retirar, direitos, aumentar jornadas, privatizar, usar
avaliações externas, e principalmente culpar os educadores pelas mazelas que os
próprios governos causam.
As direções traidoras são obrigadas pelas categorias a
aceitar a greve, mas não querem de modo algum a unificação das lutas o que
fortalece as greves, pois também são governo. A direção do Sinpeem – seguindo
uma proposta da corrente petista O Trabalho – está enviando por email um
questionário para supostamente sentir como está o movimento. Mas tal
questionário não pode substituir a mobilização verdadeira que é estar nas ruas
e assembleias.
A manobra da direção Sinpeem é que no questionário não
existe espaço para informar a porcentagem da paralisação por unidade escolar.
Isso gera a possibilidade de manipulação, pois não existe em quase nenhuma
escola 100% de paralisação, mas pode ser de 50%; 60%; ou mesmo 90% de
educadores em greve nessa unidade. Obviamente um sucesso, mas a lógica do
governo e da direção do Sinpeem é afirmar que “poucas escolas” estão com
paralisação total, portanto, supostamente a greve está enfraquecida. Estaria
aberto o caminho então para que o governo Haddad e a direção do Sinpeem, sob o
comando de Claudio Fonseca, entrassem em acordo para “melhorar” a proposta com
migalhas adicionais, e tais migalhas serem usadas como argumento para terminar
com a greve, da mesma forma que fez Claudio Fonseca na última greve a de 2012,
com manipulação de resultado causando revolta do presentes e seu quase
linchamento.
Para barrar os
ataques dos patrões e as manipulações das direções e pelo atendimento das
nossas reivindicações devemos nesse dia 08 de maio decidir pela continuidade da
greve, e no dia 10 sexta-feira estarmos presentes na assembleia da Apeoesp
fortalecendo assim a unidade dos trabalhadores em educação. Nenhuma confiança
nos patrões ou nas direções conciliadoras e oportunistas.
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Greve por tempo indeterminado!
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Nenhuma confiança no governo Haddad ou no SINP (Sistema de enrolação
Permanente)!
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Reposição de todas as perdas salariais já!
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Aumento real de salário
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Aprovação das duas referências também para os aposentados!
► Fim
das PPPs (Parcerias Público Privado), do “Mais educação”, das privatizações..
► Fim
das avaliações externas
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Comitês de base acompanhando as futuras negociações
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Redução de alunos por sala de aula
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Volta dos 180 dias letivos
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Transformação do Agente escolar em ate!
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Direito à evolução funcional de ATE em mais três referências!
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Garantia da JEIF a todos que optarem por essa jornada!
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Atendimento das reivindicações do Quadro de Apoio!
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Reabertura das salas de eja!
►
Contra a perseguição política do PT de Cubatão aos professores!
►
Liberdade de organização dos trabalhadores
► Pela
revolução socialista!