“Assembleia Constituinte”, servem ao golpismo e a reação
Enquanto o PT vai se exaurindo sob a combinação entre o seu aburguesamento e os golpes dos agentes do imperialismo, a esquerda pequeno burguesa não ofereceu nem no campo sindical e muito menos partidário-organizativo qualquer alternativa consistente para a classe trabalhadora. Oportunidade não faltou, foram 4 mandatos consecutivos de traições e desgaste político do PT com sua base proletária.
PSTU e satélites (MRS), MNN, PCB e parte considerável do PSOL (MES, CST, etc.) criminosamente buscam tirar uma casquinha do ascenso da direita contra o PT e tem em comum a negação da ameaça de Golpe da direita e a afirmação cretina de que o verdadeiro golpe está sendo dado pelo governo do PT para chantagear os trabalhadores a lhe defenderem.
Quando é hora de unir toda a esquerda contra a direita e retomar as ruas o PSTU e cia. agem como divisionistas. As ruas devem ser ocupadas pelos que defendem a ampliação dos direitos da população e não pelos reacionários que defendem a supressão dos direitos para os trabalhadores, pobres, negros, gays, mulheres. Por isso precisamos reunir todas as forças para varrer a reação das ruas.
99% da militância de esquerda, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo convocam um dia de manifestações em todo país contra o Golpe, no dia 31 de março. Contra essa unidade, em nome de uma suposta pureza "não governista" e para criar um enganoso "campo alternativo dos trabalhadores à polarização entre PT e PSDB", o PSTU e seus satélites, organizaram o "Espaço de Unidade e Ação" (EUA). O EUA do PSTU marcou outro ato para o dia 1o de abril, fracionando a luta unitária da esquerda e atuando objetivamente em favor da direita. Assim, o PSTU ajuda a frente golpista dando uma fachada falsa de "apoio operário" ao Golpe, como fez no dia 21 de março, através do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, em uma pequena manifestação amplamente apoiada e repercutida pela afiliada da Rede Globo na região .
A fim de não deixar dúvidas para onde vai a "unidade e ação" do PSTU, ela já se estende ao PPL, aliado do PSB golpista e aos arqui-pelegos da Força Sindical, dirigida pelo mafioso deputado federal Paulinho da Força, líder do Solidariedade e braço direito de Eduardo Cunha.
Não perceberam que já em 2015, tal ascenso lhes custou as verbas do fundo partidário e tempo de TV, ou seja, o início do processo que quando o golpe for consumado resultará em sua cassação. A exceção dentro os partidos de esquerda é feita pelo PCO que corretamente luta explícita e incondicionalmente contra o golpe mas, em nosso entendimento, comete o equivoco de confundir o combate ao golpe com a defesa política do governo e do PT.
Não vão capitalizar com a destruição do PT, mas já estão se dando mal com a escalada triunfal da reação que envergonhadamente apoiam. As consignas do PSTU de “Fora Todos!” e “Eleições gerais!” são cretinamente funcionais a reação. Desde a crise de 2001 na Argentina, em todas as vezes que foi agitado, o "Fora Todos!" nunca passou de uma consigna populista, anarquista e dispolitizada. Mas na conjuntura atual brasileira ela ainda é mais reacionária. Os “Fora Aécio!”, "Fora Cunha!" ou “Fora Bolsonaro!” do PSTU são apenas camuflagens de sua adesão ao “Fora Dilma!” da direita. Como vimos acima, pelo "Fora Dilma!" o PSTU e o MES (Juntos!) se aliam até com a máfia de Eduardo Cunha, desmascarando o quanto é uma farsa o "Fora Cunha!" do "Espaço de Unidade e Ação".
O chamado as eleições e, consequentemente, interrupção do mandato de Dilma, revelam que militam em favor da vitória da direita. Afinal serão Aécio ou coisa pior os eleitos e não Zé Maria ou Luciana Genro.
Por sua vez, o chamado agitado pelo MRT (ex-LER-QI) pela “Assembleia Constituinte” só favorece ao retrocesso constitucional em favor do fortalecimento da bancada da bala, do boi e da bíblia, que irá trucidar a tímida Constituição de 1988 para pôr em seu lugar a constituição de um governo de direita ou já de uma nova ditadura.
O MRT, assim como outras organizações, alimenta ilusões constitucionalistas como saída da crise política, favorecendo com essa tática a direita tanto no retrocesso constitucional quanto na tentativa de impor uma saída parlamentarista-bonapartista para a crise, como foi tentando pelos golpistas em 1961.
PSTU e satélites (MRS), MNN, PCB e parte considerável do PSOL (MES, CST, etc.) criminosamente buscam tirar uma casquinha do ascenso da direita contra o PT e tem em comum a negação da ameaça de Golpe da direita e a afirmação cretina de que o verdadeiro golpe está sendo dado pelo governo do PT para chantagear os trabalhadores a lhe defenderem.
Quando é hora de unir toda a esquerda contra a direita e retomar as ruas o PSTU e cia. agem como divisionistas. As ruas devem ser ocupadas pelos que defendem a ampliação dos direitos da população e não pelos reacionários que defendem a supressão dos direitos para os trabalhadores, pobres, negros, gays, mulheres. Por isso precisamos reunir todas as forças para varrer a reação das ruas.
99% da militância de esquerda, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo convocam um dia de manifestações em todo país contra o Golpe, no dia 31 de março. Contra essa unidade, em nome de uma suposta pureza "não governista" e para criar um enganoso "campo alternativo dos trabalhadores à polarização entre PT e PSDB", o PSTU e seus satélites, organizaram o "Espaço de Unidade e Ação" (EUA). O EUA do PSTU marcou outro ato para o dia 1o de abril, fracionando a luta unitária da esquerda e atuando objetivamente em favor da direita. Assim, o PSTU ajuda a frente golpista dando uma fachada falsa de "apoio operário" ao Golpe, como fez no dia 21 de março, através do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, em uma pequena manifestação amplamente apoiada e repercutida pela afiliada da Rede Globo na região .
A fim de não deixar dúvidas para onde vai a "unidade e ação" do PSTU, ela já se estende ao PPL, aliado do PSB golpista e aos arqui-pelegos da Força Sindical, dirigida pelo mafioso deputado federal Paulinho da Força, líder do Solidariedade e braço direito de Eduardo Cunha.
Não perceberam que já em 2015, tal ascenso lhes custou as verbas do fundo partidário e tempo de TV, ou seja, o início do processo que quando o golpe for consumado resultará em sua cassação. A exceção dentro os partidos de esquerda é feita pelo PCO que corretamente luta explícita e incondicionalmente contra o golpe mas, em nosso entendimento, comete o equivoco de confundir o combate ao golpe com a defesa política do governo e do PT.
"Juntos!" (nos dois sentidos), o braço juventil do MES/PSOL de Luciana Genro e a Força Sindical, testa de ferro de Eduardo Cunha, em Porto Alegre, pelo "Fora Dilma!" |
Não vão capitalizar com a destruição do PT, mas já estão se dando mal com a escalada triunfal da reação que envergonhadamente apoiam. As consignas do PSTU de “Fora Todos!” e “Eleições gerais!” são cretinamente funcionais a reação. Desde a crise de 2001 na Argentina, em todas as vezes que foi agitado, o "Fora Todos!" nunca passou de uma consigna populista, anarquista e dispolitizada. Mas na conjuntura atual brasileira ela ainda é mais reacionária. Os “Fora Aécio!”, "Fora Cunha!" ou “Fora Bolsonaro!” do PSTU são apenas camuflagens de sua adesão ao “Fora Dilma!” da direita. Como vimos acima, pelo "Fora Dilma!" o PSTU e o MES (Juntos!) se aliam até com a máfia de Eduardo Cunha, desmascarando o quanto é uma farsa o "Fora Cunha!" do "Espaço de Unidade e Ação".
O chamado as eleições e, consequentemente, interrupção do mandato de Dilma, revelam que militam em favor da vitória da direita. Afinal serão Aécio ou coisa pior os eleitos e não Zé Maria ou Luciana Genro.
Por sua vez, o chamado agitado pelo MRT (ex-LER-QI) pela “Assembleia Constituinte” só favorece ao retrocesso constitucional em favor do fortalecimento da bancada da bala, do boi e da bíblia, que irá trucidar a tímida Constituição de 1988 para pôr em seu lugar a constituição de um governo de direita ou já de uma nova ditadura.
O MRT, assim como outras organizações, alimenta ilusões constitucionalistas como saída da crise política, favorecendo com essa tática a direita tanto no retrocesso constitucional quanto na tentativa de impor uma saída parlamentarista-bonapartista para a crise, como foi tentando pelos golpistas em 1961.
Agora, o PSTU e seus satélites, muitos dos quais de origem
morenista, repete não só o sectarismo do terceiro período do stalinismo, mas
demonstra que não aprendeu nada sobre os erros de sua corrente política
internacional. Na primeira década de existência do morenismo na Argentina,
antes da conhecida fase oportunista de capitulação ao nacionalismo burguês peronista quando
converteram em “órgão do peronismo
operário e revolucionário” (1957), o morenismo orientou-se pelo desvio inverso: o GOM nasce caracterizando o peronismo de “semifascista” e defende a
destruição da Central Geral dos Trabalhadores, assim como o PS e o PC
argentinos da época. O jovem GOM fazia sectariamente um seguidismo à oposição burguesa
claramente pró-imperialista ianque encabeçada pela UCR. Agora, o PSTU orienta a
CSP-Conlutas com uma política seguidista a oposição burguesa pro-imperialista
encabeçada pelo PSDB e PMDB.
A "vanguarda" dos que apóiam o golpismo camuflados com argumentos esquerdistas é composta pelo MNN e o MRS. O primeiro defende o impeachment e a prisão de Lula tal como também defendem Aécio e Bolsonaro. O MRS defende o mesmo e participa entusiasticamente, das manifestações coxinhas, sem a coragem sequer de vestir camisas vermelhas temendo, obviamente, serem hostilizados por seus aliados de direita no meio da manifestação golpista.
MRS pelo Fora Dilma na manifestação coxinha |
A "vanguarda" dos que apóiam o golpismo camuflados com argumentos esquerdistas é composta pelo MNN e o MRS. O primeiro defende o impeachment e a prisão de Lula tal como também defendem Aécio e Bolsonaro. O MRS defende o mesmo e participa entusiasticamente, das manifestações coxinhas, sem a coragem sequer de vestir camisas vermelhas temendo, obviamente, serem hostilizados por seus aliados de direita no meio da manifestação golpista.
Diante do risco real de um Golpe de Estado que varrerá as
conquistas de toda a nossa classe e tentará esmagar sua resistência, golpe pavimentado
pela política de traições do PT, mas sobretudo pela ofensiva do imperialismo e
seus agentes no país, adquirirá enorme importância para o curso posterior da
luta revolucionária, perguntar quem serão os cúmplices desta tragédia. Sobre os
genuínos revolucionários não deve cair nem sombra de culpa. Na hora do
perigo mortal, terão que resistir até a última das trincheiras estabelecendo uma frente única antiimperialista e antigolpista.