Avançar na luta contra a direita golpista!
Protesto em frente a Rede Globo, São Paulo, 24/03/2016 |
Na capital paulista, participaram dezenas de milhares de
manifestantes, 19 mil segundo a direção da FPSM. O trajeto da passeata foi do
Largo da Batata até a sede da Rede Globo. Rui Falcão, presidente nacional do PT,
participou, mas sem mobilizar o partido nem tão pouco a base da CUT.
A FCT participou ativamente dos atos nas três capitais, distribuímos a declaração lançada por nossa organização para a atividade: “Unir para esmagar o Golpe!”. Destacamos que foi bastante positivo o giro à esquerda do MTST e da FPSM a partir do dia 17 de março, quando o movimento resolveu aderir ao ato do dia 18 de março e teve a iniciativa de convocar a manifestação do dia 24 de março.
A FCT participou ativamente dos atos nas três capitais, distribuímos a declaração lançada por nossa organização para a atividade: “Unir para esmagar o Golpe!”. Destacamos que foi bastante positivo o giro à esquerda do MTST e da FPSM a partir do dia 17 de março, quando o movimento resolveu aderir ao ato do dia 18 de março e teve a iniciativa de convocar a manifestação do dia 24 de março.
Sem alimentar qualquer ilusão nas direções que agem empiricamente
conforme a realidade social lhes pressiona, assim como existe uma dinâmica
acelerada na cúpula burguesa e entre as frações da burguesia a favor ou contra
o golpe, também se nota uma evolução rápida para um lado e para o outro na
polarização entre a direita e a esquerda em toda a sociedade.
Há exatamente um ano, a FCT (na época Comitê Paritário) que
integrou as plenárias preparatórias a criticou a direção do MTST: “Unir todos os trabalhadores no dia 13: Direita se unifica em torno do golpista 15M e direção do MTST segue PSOL, PSTU e PCB na política criminosa de dispersão de forças, mesmo diante da imperativa necessidade de construir a resistência unificada no dia 13 de março, Comitê Paritário”.
Neste momento que devemos retomar as ruas sequestradas pela direita golpista, cujas manifestações são decuplicadas pela mídia ainda mais golpista, quando é necessário unir todas as forças antigolpistas em uma frente única, a convocação de manifestações divisionistas como a que a Conlutas e cia estão chamando no dia 1º de abril, com o eixo golpista do “Fora (Dilma) todos!” é um crime.
A FPSM avança no sentido oposto ao da Conlutas/PSTU e seus satélites, o de unificar-se aos atos principais e maiores da luta contra o golpe organizados pelas maiores organizações de massas do país (CUT, MST, CTB) e de também fazer manifestações diretamente contra as instituições sagradas da direita golpista.
Neste momento que devemos retomar as ruas sequestradas pela direita golpista, cujas manifestações são decuplicadas pela mídia ainda mais golpista, quando é necessário unir todas as forças antigolpistas em uma frente única, a convocação de manifestações divisionistas como a que a Conlutas e cia estão chamando no dia 1º de abril, com o eixo golpista do “Fora (Dilma) todos!” é um crime.
A FPSM avança no sentido oposto ao da Conlutas/PSTU e seus satélites, o de unificar-se aos atos principais e maiores da luta contra o golpe organizados pelas maiores organizações de massas do país (CUT, MST, CTB) e de também fazer manifestações diretamente contra as instituições sagradas da direita golpista.
Rio de Janeiro |
No Rio, ocorreram dois atos. Na Cinelândia ocorreu um show que
mais se assemelhou a um desfile de bloco de carnaval, pois, na capital
fluminense é o PSOL e setores pequeno burgueses desse partido quem hegemoniza a
FPSM.
O outro ato da capital carioca, contou com cerca de 200 integrantes do
MTST que sambou na cara da elite branca e golpista no shopping Rio Sul, pra
deixar claro que a periferia existe e quer casa!
Fortaleza |
Em Fortaleza ocorreu algo muito interessante. A FPSM marcou
a atividade dentro de um centro comunitário chamado CUCA. Reuniu umas 500
pessoas em uma concha acústica. O prefeito de Fortaleza é do PDT, filhote de
Ciro Gomes, que formalmente se diz contra o golpe e em defesa da democracia,
mas atividade popular não foi deixada em paz.
A direção do CUCA hostilizou a atividade, que estava marcada para ocorrer na concha acústica, contrariando o uso público do espaço por famílias pobres organizadas politicamente. A manifestação tinha como eixo a defesa da democracia contra o golpe, a luta por reformas populares, a democratização e desburocratização do CUCA, contra a violência policial, contra o arrocho salarial do funcionalismo, cujos salários tiveram “aumento” de apenas 2% (bem abaixo até da inflação).
O movimento então foi
obrigado a ocupar todo o CUCA combinando as demandas pontuais de utilização do
espaço se misturaram com as salariais, dos funcionários da prefeitura e as das
carências não atendidas da juventude. Estiveram presentes na atividade vários
movimentos sociais, sindicalistas e partidos como o MTST, Intersindical, PT, PSOL, PCR, PCB e a
FCT. O CUCA Jangurussu segue ocupado.
Em Brasília, os manifestantes da FPSM realizaram um protesto no Shopping Pátio Brasil.
A direção do CUCA hostilizou a atividade, que estava marcada para ocorrer na concha acústica, contrariando o uso público do espaço por famílias pobres organizadas politicamente. A manifestação tinha como eixo a defesa da democracia contra o golpe, a luta por reformas populares, a democratização e desburocratização do CUCA, contra a violência policial, contra o arrocho salarial do funcionalismo, cujos salários tiveram “aumento” de apenas 2% (bem abaixo até da inflação).
Brasília |
CONSTRUIR COMITÊS DE AÇÃO E AUTODEFESA
APOIADOS NAS ORGANIZAÇÕES DE MASSA DA LUTA ANTIGOLPISTA
APOIADOS NAS ORGANIZAÇÕES DE MASSA DA LUTA ANTIGOLPISTA
São Paulo |
A FCT defende que os trabalhadores tem que participar de
todas as manifestações gerais da Frente Brasil Popular contra o golpe, construir Comitês de Ação de e autodefesa de base da mesma, sem renunciar a crítica a política covarde e de capitulações de Dilma, do PT e da CUT a lei antiterrorista, a reforma da previdência e a entrega do pré-sal ao imperialismo, mas indo além em
manifestações mais radicalizadas contra a direita, no caso, contra a Globo, o
preconceito social e o racismo nos shoppings e pelo direito da juventude
utilizar plenamente os espaços públicos e contra o arrocho salarial.
Como reivindicamos na declaração da FCT distribuída nos atos deste dia 24, os Comitês de Ação e autodefesa a partir de nossas organizações de massas, também tem a função primordial de proteger nossas sedes sindicais, partidárias de associações, nossa militância e nossas bandeiras dos ataques fascistas da direita.
Como reivindicamos na declaração da FCT distribuída nos atos deste dia 24, os Comitês de Ação e autodefesa a partir de nossas organizações de massas, também tem a função primordial de proteger nossas sedes sindicais, partidárias de associações, nossa militância e nossas bandeiras dos ataques fascistas da direita.
Agora, é construir um poderoso dia 31 de março unificado
contra o Golpe e avançar na luta para derrotar a direita!