Frente Única com a nação oprimida síria
e contra os mercenários do imperialismo
Do Folha do Trabalhador #21e contra os mercenários do imperialismo
Declaração do Comitê de Ligação pela IV Internacional: Liga Comunista/Brasil - Socialist Fight/Grã Bretanha - Tendencia Militante Bolchevique/Argentina
Convidamos a todos os lutadores sociais para a Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista (metrô Brigadeiro) para a Caminhada em Defesa da Soberania da Síria convocada pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Sírio, sábado, 23/03, 10h. Apesar de divergirmos do caráter pró-governo Assad desta atividade - uma vez que nos opomos à ofensiva da OTAN e seus aliados mas não defendemos nenhum governo burguês - participaremos da caminhada com nossa própria convocatória e política independente em uma frente de ação comum de protesto antiimperialista.
Diante das investidas do imperialismo para estender seu rastro de destruição à Síria, recolonizando o país como já fez com a Palestina, Iugoslávia, Afeganistão, Haiti, Iraque e Líbia, os lutadores antiimperialistas tem como tarefas:
1) Defender uma Frente Única com o exército sírio contra o pró-imperialista “Exército Livre da Síria” e contra todos os grupos patrocinado pela CIA! ● a soberania, unidade e independência da Síria com os métodos da revolução permanente! ● a construção de Comitês Revolucionários em todos os locais de trabalho, estudo e moradia contra a intervenção imperialista! ● Assembleia Constituinte com base nesses comitês. ● um governo operário e camponês! ● Direito de greve e de criação de sindicatos! ● Por uma Federação Socialista do Norte da África e Oriente Médio!
2) Desmascarar a propaganda de guerra midiática imperialista mais uma vez camuflada de defesa da “democracia” e dos “direitos humanos” e os setores de esquerda (PSTU, PSOL e Cia) e as ONGs que, apoiando o “Fora Assad!”, servem, neste momento, de caixa de ressonância desta propaganda pela imposição de um novo fantoche em Damasco;
3) Para avançar na luta pela libertação nacional os povos
subjudados precisar superar suas ilusões nos governos burgueses nacionais. Seja
na Síria ou na América latina, por seus próprios vínculos de classe com a
grande burguesia mundial, tais governos capitulam à pressão imperialista e
aprofundam a dependência nacional como faz o governo Dilma (PT, PMDB, PCdoB,
etc.) entregando o petróleo, aeroportos, estradas, aumentando a pilhagem
internacional capitalista. Assad como qualquer governo burguês, não merece a
confiança das massas que devem organizar uma oposição operária e revolucionária
para lutar por seus interesses. Somente com a unidade dos povos explorados e
oprimidos contra todos os capitalistas poderemos conquistar a verdadeira
libertação nacional. Para realizar esta tarefa precisamos criar um partido de
novo tipo, cuja estratégia deve ser a unir os trabalhadores pela revolução
mundial socialista.