O exercito de Lugo enviado para conter a luta dos carperos em defesa da propriedade privada dos latifundiários brasiguaios
Nos últimos dias tem se intensificado a luta pela terra no Paraguai. Os carperos (carpa é a tenda onde moram os sem terra), como são conhecidos os 18 mil camponeses pobres completamente despossuídos do país, vem tomando fazendas e radicalizando uma série de mobilizações contra os brasiguaios, latifundiários brasileiros que concentram muitas terras paraguaias em suas mãos, fato que acentua o atraso econômico paraguaio.Ao contrário do que propagandeia a imprensa burguesa brasileira e paraguaia, os latifundiários sojeiros não enriquecem a economia paraguaia, pelo contrário provocam empobrecimento do solo, reduzem a quantidade de terra para o plantio de alimentos, encarecem os preços dos produto agrícolas e praticam agricultura de monocultura extensiva de commodities voltada para a exportação associados a grandes corporações imperialistas como a Cargill, Bunge, Calyx Agro e o Banco estadunidense JP Morgan, igualzinho como no Brasil.
Os barões da soja brasileiros posseiros no país vizinho não passam de comissionistas do grande capital fiananceiro internacional. Os sojeiros ocupam um quarto de todas as terras agrícolas no Paraguai e, desde 1995, têm crescido a uma taxa de 320 mil hectares por ano no Brasil.
Aos sojeiros se somaram os pecuaristas também brasiguaios, que chegaram nos últimos 12 anos se apossando de uma vasta zona do Alto Paraguai. Se aproveitando da miséria econômica artificial e historicamente imposta aos paraguaios que já foram a nação industrialmente mais desenvolvida da América do Sul os fazendeiros brasileiros compram milhares de hectares de terra para explorá-las na pecuária intensiva. Produção que também não fica no país vizinho mas que se destina a alimentar diretamente as processadoras de carne do Mato Grosso do Sul e as grandes multinacionais de capital imperialistas instaladas no Brasil. É na exportação de Soja e Carne que residem os dois mis poderosos setores capitalistas no Paraguai. Em 2010, sojeiros e pecuaristas obtiveram lucros recordes, registrando faturamentos com exportações na ordem de 1,6 bilhão e um bilhão de dólares, respectivamente. Não fica nada para o país uma vez que a “Lei de Adequação Fiscal”, transforma o país em um verdadeiro paraíso fiscal onde os latifundiários capitalistas e as empresas multinacionais não pagam um só centavo ao Estado por seus lucros estratosféricos.
Na verdade, segundo o MST do Brasil, o latifúndio brasiguaio é o responsável para que o Paraguai seja o país campeão da concentração da propriedade privada no planeta.
Como alertava Trotsky:
“Espoliando a riqueza natural dos países atrasados e restringindo deliberadamente seu desenvolvimento industrial independente, os magnatas monopolistas e seus governos concedem simultaneamente seu apoio financeiro, político e militar aos grupos semi-feudais mais reacionários e parasitas de exploradores nativos. A barbárie agrária artificialmente conservada é, hoje em dia, a praga mais sinistra da economia mundial contemporânea. A luta dos povos coloniais por sua libertação, passando por cima das etapas intermediárias, transforma-se na necessidade da luta contra o imperialismo e, desse modo, está em consonância com a luta do proletariado nas metrópoles. Os levantes e as guerras coloniais, por sua vez, fazem tremer, mais que nunca, as bases fundamentais do mundo capitalista e tornam menos possível que nunca o milagre de sua regeneração.” (O Marxismo em nosso tempo, 1939).
Desde a genocida Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai no século XIX, o maior e mais sanguinário conflito armado ocorrido na América do Sul, provocado pela Inglaterra, as classes dominantes brasileiras cumprem um papel criminoso contra o Paraguai, primeiro afogando em sangue seu formidável desenvolvimento industrial independente, massacre responsável pelo atraso histórico paraguaio (quando foi dizimado quase toda a população masculina), nas últimas três décadas o Brasil negou ao país o acesso a renda e a energia produzida por Itaipu e no presente como comissionistas das transnacionais imperialistas.
Os carperos reivindicam a expropriação dos brasiguaios, que estão concentrados principalmente nos distritos de Nacunday, Santa Rosa e Santa Rita. Segundo os camponeses, as terras em posse dos brasiguaios são de titularidade pública sendo dessa forma uma região grilada pelo latifúndio brasileiro. "’Não sabemos a hora nem o dia, mas vamos entrar a qualquer momento (para ocupar as plantações). Se for preciso lutar, vamos lutar. Se não vamos servir para defender a nossa terra, é melhor que nos convertam em uma província do Brasil’, disse Rosalino Casco com energia.” (AFP, 23/12/2011).
Assim como o governo, a imprensa paraguaia, a patronal reunida na União dos Sindicatos da Produção, a Associação Rural do Paraguai estão do lado dos capitalistas brasileiros, demonstrando possuir um claro instinto de classe “internacionalista” por sobre as fronteiras nacionais. Lamentavelmente o mesmo não se vê das organizações que dizem defender os interesses dos trabalhadores e camponeses no Paraguai e no Brasil, intoxicadas pela droga nacionalista voltam as costas para a luta dos nossos irmãos camponeses pobres paraguaios.
A LIT cuja o maior partido é o PSTU brasileiro e que possui como seção o PT Paraguaio silencia completamente sobre o tema, enquanto se nega a defender os sem terra e a expropriação do conjunto do latifúndio e dos capitalistas no país. Com algum esforço, no máximo poderemos encontrar em artigos de um ano atrás no site da LIT o PTP se limitar a defender um imposto progressivo contra o latifúndio, a luta “contra o modelo agroexportador”, um plano econômico alternativo e uma confusa segunda independência.
A mídia burguesa no Brasil, à serviço dos latifundiários brasiguaios, vem tentando estimular todo tipo de sentimento patriótico entre as massas, apelando para o chauvinismo para facilitar uma intervenção política do governo brasileiro na questão e defendendo inclusive, um novo conflito entre as duas nações. Por outro lado, o governo fantoche de Fernando Lugo do Paraguai, apesar de toda sua retórica populista apoiado inclusive pelos dilmista MST brasileiro e pela Via Campesina internacional, não tardou em declarar seu comprometimento com o latifúndio saindo na defesa da garantira da propriedade privada dos latifundiários brasiguaios. "Os cidadãos brasileiros podem ter absoluta garantia de que o Governo não vai permitir as invasões", manifestou o chefe do Gabinete Civil, Miguel López Perito (reportagem da Rede Globo reproduzida pela mídia paraguaia, jornal Última Hora, demonstrando que para combater o proletariado e o campesinato pobre a unidade de classe burguesa se sobrepõe as divisões nacionais). Neste campo contra os trabalhadores sem terra estão Lugo, seu opositor imediato, o vice-presidente paraguaio, Federico Franco, e obviamente o governo Dilma.
QUEM SÃO OS “BRASIGUAIOS” E DE QUE LADO
Na verdade, segundo o MST do Brasil, o latifúndio brasiguaio é o responsável para que o Paraguai seja o país campeão da concentração da propriedade privada no planeta.
Como alertava Trotsky:
“Espoliando a riqueza natural dos países atrasados e restringindo deliberadamente seu desenvolvimento industrial independente, os magnatas monopolistas e seus governos concedem simultaneamente seu apoio financeiro, político e militar aos grupos semi-feudais mais reacionários e parasitas de exploradores nativos. A barbárie agrária artificialmente conservada é, hoje em dia, a praga mais sinistra da economia mundial contemporânea. A luta dos povos coloniais por sua libertação, passando por cima das etapas intermediárias, transforma-se na necessidade da luta contra o imperialismo e, desse modo, está em consonância com a luta do proletariado nas metrópoles. Os levantes e as guerras coloniais, por sua vez, fazem tremer, mais que nunca, as bases fundamentais do mundo capitalista e tornam menos possível que nunca o milagre de sua regeneração.” (O Marxismo em nosso tempo, 1939).
Desde a genocida Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai no século XIX, o maior e mais sanguinário conflito armado ocorrido na América do Sul, provocado pela Inglaterra, as classes dominantes brasileiras cumprem um papel criminoso contra o Paraguai, primeiro afogando em sangue seu formidável desenvolvimento industrial independente, massacre responsável pelo atraso histórico paraguaio (quando foi dizimado quase toda a população masculina), nas últimas três décadas o Brasil negou ao país o acesso a renda e a energia produzida por Itaipu e no presente como comissionistas das transnacionais imperialistas.
Os carperos reivindicam a expropriação dos brasiguaios, que estão concentrados principalmente nos distritos de Nacunday, Santa Rosa e Santa Rita. Segundo os camponeses, as terras em posse dos brasiguaios são de titularidade pública sendo dessa forma uma região grilada pelo latifúndio brasileiro. "’Não sabemos a hora nem o dia, mas vamos entrar a qualquer momento (para ocupar as plantações). Se for preciso lutar, vamos lutar. Se não vamos servir para defender a nossa terra, é melhor que nos convertam em uma província do Brasil’, disse Rosalino Casco com energia.” (AFP, 23/12/2011).
Assim como o governo, a imprensa paraguaia, a patronal reunida na União dos Sindicatos da Produção, a Associação Rural do Paraguai estão do lado dos capitalistas brasileiros, demonstrando possuir um claro instinto de classe “internacionalista” por sobre as fronteiras nacionais. Lamentavelmente o mesmo não se vê das organizações que dizem defender os interesses dos trabalhadores e camponeses no Paraguai e no Brasil, intoxicadas pela droga nacionalista voltam as costas para a luta dos nossos irmãos camponeses pobres paraguaios.
A LIT cuja o maior partido é o PSTU brasileiro e que possui como seção o PT Paraguaio silencia completamente sobre o tema, enquanto se nega a defender os sem terra e a expropriação do conjunto do latifúndio e dos capitalistas no país. Com algum esforço, no máximo poderemos encontrar em artigos de um ano atrás no site da LIT o PTP se limitar a defender um imposto progressivo contra o latifúndio, a luta “contra o modelo agroexportador”, um plano econômico alternativo e uma confusa segunda independência.
A mídia burguesa no Brasil, à serviço dos latifundiários brasiguaios, vem tentando estimular todo tipo de sentimento patriótico entre as massas, apelando para o chauvinismo para facilitar uma intervenção política do governo brasileiro na questão e defendendo inclusive, um novo conflito entre as duas nações. Por outro lado, o governo fantoche de Fernando Lugo do Paraguai, apesar de toda sua retórica populista apoiado inclusive pelos dilmista MST brasileiro e pela Via Campesina internacional, não tardou em declarar seu comprometimento com o latifúndio saindo na defesa da garantira da propriedade privada dos latifundiários brasiguaios. "Os cidadãos brasileiros podem ter absoluta garantia de que o Governo não vai permitir as invasões", manifestou o chefe do Gabinete Civil, Miguel López Perito (reportagem da Rede Globo reproduzida pela mídia paraguaia, jornal Última Hora, demonstrando que para combater o proletariado e o campesinato pobre a unidade de classe burguesa se sobrepõe as divisões nacionais). Neste campo contra os trabalhadores sem terra estão Lugo, seu opositor imediato, o vice-presidente paraguaio, Federico Franco, e obviamente o governo Dilma.
QUEM SÃO OS “BRASIGUAIOS” E DE QUE LADO
DO CONFLITO DEVEM FICAR OS TRABALHADORES BRASILEIROS?
Na década de 70, em plena ditadura militar no Paraguai, o governo de Alfredo Stroessner passa a entregar praticamente de graça, as terras do país a latifundiários brasileiros através da abolição em 1967 de uma lei que até então, proibia a compra de terras por estrangeiros na faixa de 150 km de suas fronteiras. Dessa forma, passou a haver uma migração massiva de latifundiários brasileiros para o Paraguai, que já havia sido lesado pela burguesia brasileira no acordo de Itaipu, onde o Brasil até hoje consome quase toda energia produzida pela usina, inclusive a parte que caberia ao Paraguai. Com o aumento da concentração da terra nas mãos dos brasiguaios, o país passou a ter a soja como principal base de sustentação de sua economia e sua principal pauta de exportação, o que faz com que o país esteja refém dos colonizadores.
Para se ter uma idéia da quantidade destas terras nas mãos dos latifundiários brasileiros, o censo agropecuário de 2008 revelou que aproximadamente 50 mil kilômetros quadrados estão nas mãos dos brasiguaios, num país relativamente pequeno que possui cerca de 406.750 km quadrados de território, significando que mais de 10% de sua região está nas mãos dos latifundiários brasileiros: isso explica o fato de Tranquilo Favero, principal produtor de soja do país, conhecido como “Rei da Soja” possuir sozinho 3 milhões de hectares de terras; assim como Ulisses Rodrigues Teixeira, outro brasiguaio, representante de um grupo empresarial brasileiro, que controla extensas plantações de soja nos departamentos de São Pedro e Canindeyú, sendo alvo de grandes manifestações dos camponeses que lutam por expropriá-lo.
Além da soja, os brasiguaios controlam no departamento de Alto Paraguai, a produção de granado que alimenta diretamente os processadores de carne do Mato Grosso do Sul, através de contrabando na fronteira, segundo denuncia os carperos.
PELA EXPROPRIAÇÃO DO LATIFÚNDIO BRASIGUAIO!
Assim como o latifúndio no Brasil significa um entrave secular ao desenvolvimento de nossa economia, os brasiguaios perpetuam estas mesmas relações arcaicas sobre o povo paraguaio, mantendo o país sob o tacão dos latifundiários brasileiros com a benção dos governos da frente popular dos dois países.
Por sua vez, é preciso combater toda xenofobia disseminada pelas classes dominantes contra a poderosa e revolucionária unidade internacionalista do proletariado e do campesinato pobre latino americanos. É preciso que em conjunto, os camponeses pobres de origem paraguaia, brasileira, ou de qualquer outra nacionalidade que residem no Paraguai estabeleçam em assembléias camponesas o tamanho máximo do lote para fins de reforma agrária ou das fazendas coletivas cooperativadas no Paraguai se assim o desejarem, sem perder de vista a perspectiva da luta pela revolução agrária contra a agro-indústria e a grande indústria pecuária para nestes meios produtivos estabelecer o controle do proletariado agrícola sobre a produção neste setor.
Em que pese a diferença no atraso das forças produtivas imposto artificial e historicamente pelo colonialismo e o tamanho da pilhagem sofrida por cada país na divisão mundial do trabalho, Brasil e Paraguai são duas semi-colônias controladas pelo imperialismo cujas economias são destinadas fundamentalmente a alimentar o mercado mundial capitalista de commodities. Nenhum povo é livre oprimindo outro povo, assim, é importante que os trabalhadores brasileiros saibam, que os interesses dos brasiguaios capitalistas não são seus interesses, pois representam uma parcela das classes dominantes que também exploram o proletariado brasileiro.
A vitória dos carperos é nossa vitória, pois assim como os latifundiários brasileiros subtraem as riquezas de nosso país vizinho, somos explorados igualmente pelo capital imperialista das grandes potencias, assim defendemos incondicionalmente a luta dos sem-terra paraguaios e pela expropriação sem indenização dos latifundiários brasileiros!
Na década de 70, em plena ditadura militar no Paraguai, o governo de Alfredo Stroessner passa a entregar praticamente de graça, as terras do país a latifundiários brasileiros através da abolição em 1967 de uma lei que até então, proibia a compra de terras por estrangeiros na faixa de 150 km de suas fronteiras. Dessa forma, passou a haver uma migração massiva de latifundiários brasileiros para o Paraguai, que já havia sido lesado pela burguesia brasileira no acordo de Itaipu, onde o Brasil até hoje consome quase toda energia produzida pela usina, inclusive a parte que caberia ao Paraguai. Com o aumento da concentração da terra nas mãos dos brasiguaios, o país passou a ter a soja como principal base de sustentação de sua economia e sua principal pauta de exportação, o que faz com que o país esteja refém dos colonizadores.
Para se ter uma idéia da quantidade destas terras nas mãos dos latifundiários brasileiros, o censo agropecuário de 2008 revelou que aproximadamente 50 mil kilômetros quadrados estão nas mãos dos brasiguaios, num país relativamente pequeno que possui cerca de 406.750 km quadrados de território, significando que mais de 10% de sua região está nas mãos dos latifundiários brasileiros: isso explica o fato de Tranquilo Favero, principal produtor de soja do país, conhecido como “Rei da Soja” possuir sozinho 3 milhões de hectares de terras; assim como Ulisses Rodrigues Teixeira, outro brasiguaio, representante de um grupo empresarial brasileiro, que controla extensas plantações de soja nos departamentos de São Pedro e Canindeyú, sendo alvo de grandes manifestações dos camponeses que lutam por expropriá-lo.
Além da soja, os brasiguaios controlam no departamento de Alto Paraguai, a produção de granado que alimenta diretamente os processadores de carne do Mato Grosso do Sul, através de contrabando na fronteira, segundo denuncia os carperos.
PELA EXPROPRIAÇÃO DO LATIFÚNDIO BRASIGUAIO!
Assim como o latifúndio no Brasil significa um entrave secular ao desenvolvimento de nossa economia, os brasiguaios perpetuam estas mesmas relações arcaicas sobre o povo paraguaio, mantendo o país sob o tacão dos latifundiários brasileiros com a benção dos governos da frente popular dos dois países.
Por sua vez, é preciso combater toda xenofobia disseminada pelas classes dominantes contra a poderosa e revolucionária unidade internacionalista do proletariado e do campesinato pobre latino americanos. É preciso que em conjunto, os camponeses pobres de origem paraguaia, brasileira, ou de qualquer outra nacionalidade que residem no Paraguai estabeleçam em assembléias camponesas o tamanho máximo do lote para fins de reforma agrária ou das fazendas coletivas cooperativadas no Paraguai se assim o desejarem, sem perder de vista a perspectiva da luta pela revolução agrária contra a agro-indústria e a grande indústria pecuária para nestes meios produtivos estabelecer o controle do proletariado agrícola sobre a produção neste setor.
Em que pese a diferença no atraso das forças produtivas imposto artificial e historicamente pelo colonialismo e o tamanho da pilhagem sofrida por cada país na divisão mundial do trabalho, Brasil e Paraguai são duas semi-colônias controladas pelo imperialismo cujas economias são destinadas fundamentalmente a alimentar o mercado mundial capitalista de commodities. Nenhum povo é livre oprimindo outro povo, assim, é importante que os trabalhadores brasileiros saibam, que os interesses dos brasiguaios capitalistas não são seus interesses, pois representam uma parcela das classes dominantes que também exploram o proletariado brasileiro.
A vitória dos carperos é nossa vitória, pois assim como os latifundiários brasileiros subtraem as riquezas de nosso país vizinho, somos explorados igualmente pelo capital imperialista das grandes potencias, assim defendemos incondicionalmente a luta dos sem-terra paraguaios e pela expropriação sem indenização dos latifundiários brasileiros!