pela direção da Apeoesp para conquistar a
estabilidade plena para todos os professores
A
divisão e precarização da categoria impostas pelo governo tucano pressionam
para nivelar por baixo as condições de trabalho e os salários do conjunto dos
professores. Por mais que faltem professores nas escolas e ainda existam mais
de 600 mil alunos em idade escolar mas sem ensino, o Estado mantém artificial e
criminosamente um “exército de professores desempregados” ao mesmo tempo em que
aumenta um contingente de temporários.
Lutar contra isto é uma tarefa de todos os trabalhadores em educação.
No
entanto, a direção da Apeoesp (PT, PCdoB, PSTU e PSOL) se opõe a reivindicar a
plena efetivação imediata e incondicional de todos os professores que apesar de
realizarem o mesmo trabalho que os demais são condenados a precariedade da
categoria “O”. Sendo assim, tendem a conter a própria luta nos estreitos marcos
discriminatórios que o próprio governo impõe.
Não
por acaso, a Apeoesp indicou o ato do dia 22 apenas porque a puteza dos
trabalhadores temporários chegou ao limite após as demissões do final do ano, a
quarentena (de 200 dias) e a humilhante atribuição de 2013. Uma demagogia sem
maiores efeitos práticos como o “dia do índio” em meio ao massacre do povo
indígena.
Para acabar com o massacre sofrido em variados graus mas por todos os
professores precisamos de uma forte greve pelo fim da quarentena, reintegração,
estabilidade, trabalho, salários e direitos iguais para todos, acesso ao
IAMPSE; redução da jornada a 1/3 fora da sala de aula, tendo como meta 1/2 da
jornada extra-classe; pela saída imediata da Apeoesp da “Comissão Paritária”,
reposição de todas as perdas salariais, salário vital calculado pelos próprios
trabalhadores (com incorporação de todas as gratificações e bonificações) e
aprovado em assembleia; máximo de 25 alunos/sala; etc.
TODOS
AO ATO DO DIA 22/02 - 14hs - NA PRAÇA DA REPÚBLICA, SÃO PAULO (SP)!