Reproduzimos nota dos camaradas do NATE contra a perseguição
desproporcional sofrida pelos professores de Cubatão que lutam contra o
arrocho salarial da prefeita petisa, Márcia Rosa. Discípula do Ministro
da Educação de Dilma, Aluísio Mercadante, Rosa támbém é carrasca do
ensino público, do direito de greve e realiza uma caça às bruxas para
demitir 12 dos professores que protestaram contra o atraso de seus
salários enquanto a própria prefeita fazia a Câmara dos Vereadores da
cidade aprovar o aumeto do seu próprio salário e o dos vereadores, além
de criar mais 80 cargos comissionados.
PT em Cubatão persegue trabalhadores
‘No princípio
era o Verbo’ vejo escrito,
E aqui já
tropeço! Quem me ajuda?
Tão alto
sublimar não posso o verbo,
Devo de outra
maneira traduzi-lo...
Devera estar
– ‘Era ao princípio a Força!’
No momento,
porém em que isto escrevo...
Solução enfim
acho: satisfeito,
‘No princípio
era Ação’ – escrever devo.
(GOETHE in Fausto)
Que o PT há
muito deixou de representar os interesses dos trabalhadores, isto mais ninguém
duvida. Porém, ser esse partido perseguidor de pais e mães de família que lutam
para ter seus salários em dia, supera todas as expectativas, até mesmo dos
eleitores mais à direita no espectro burguês. A perseguição aos operários das
obras do PAC e aos servidores federais
nas últimas greves é a prova inconteste que este partido não só abandonou a
defesa dos trabalhadores, como é o primeiro a imputar-lhes culpa pela
luta.
Assim ocorre
em Cubatão governada pela petista Márcia Rosa em seu segundo mandato. Doze
profissionais em educação são hoje acusados por essa “digníssima prefeita” de “baderneiros” devido às
manifestações em frente à Câmara de Vereadores e na porta da prefeitura. Essa
Senhora se utiliza de uma lei arcaica publicada em 1959 para silenciar a
categoria de servidores municipais, que
inconformada luta por um Plano de Carreira decente; pelo aumento e reposição
salarial, já que não recebe nem mesmo repasse da inflação oficial. Os
trabalhadores do município vêm sendo tratados à base de “chicote” desde o
início de 2012, quando já naquela época a ex-companheira e também professora na
cidade, deu falta injustificada a todos servidores que reivindicavam melhores
condições de trabalho.