Pela libertação e desprocessamento de todos os lutadores da USP! Fora a PM! Fora Rodas!
Na noite da segunda feira cerca de 500 estudantes realizaram uma importante assembléia mantendo a ocupação da Reitoria, principal medida da luta pelo fim do contrato estabelecido, pelos representantes do governo tucano na direção da universidade e a PM, em favor da militarização da USP.
Por ordem do governador Alckmin, às 5h da manhã desta terça-feira a tropa de choque invadiu a USP com cerca de 400 soldados, helicópteros e cavalaria, invadiram a Reitoria, cercaram e jogaram bombas na residência universitária, o CRUSP. Apesar de não haver resistência contra o aparato repressivo por parte dos estudantes, a tropa entrou na universidade destruindo tudo na Reitoria e prendeu 70 estudantes no 91º DP acusando-os injustamente por “dano ao patrimônio” causados pela própria PM e “formação de quadrilha” e impondo pesadas multas sobre os estudantes. Nossos companheiros são presos políticos do governo Alckimin!
Neste momento, a universidade permanece sitiada e quase mil estudantes estão marchando em direção a delegacia pela libertação dos companheiros presos. A solidariedade ativa da comunidade universitária e dos demais estudantes está em um crescente. É preciso transformar a indignação contra a repressão de Alckmin/Rodas/PM em força política mobilizada revitalizando a nossa luta. Grande parte dos estudantes que nos últimos dias foi bombardeada por toda a canalha mídia burguesa que demoniza a ocupação da Reitoria está se convencendo sob as bombas da tropa de choque, que a luta pelo Fora PM é justa e as medidas de ação direta como a ocupação são necessárias não só para combater a militarização da USP mas também para desmascarar e expulsar o interventor truculento Rodas de dentro dela.
Exigimos que o DCE e os CAs (influenciados pelo PSOL e PSTU) rompam com a política de isolamento que impuseram à luta pelo Fora PM! e convoquem assembléias em todos os cursos para apoiar o movimento, pela libertação de todos os companheiros presos, pelo fim de todos os processos, fim do convênio Rodas-PM e ajudem a organizar a luta pelo fim da intervenção militar e política tucana sobre a universidade. É preciso ampliar o movimento, passar em salas, fazer assembléias por curso e falações reivindicando solidariedade a esta luta no conjunto da cidade (ônibus, metrôs) e nas outras universidades. É preciso também unificar as lutas contra o aparato repressivo da burguesia dentro da universidade e fora dela. Precisamos fazer a truculência de Rodas e da PM sair pela culatra!