Todos ao 4o Grande Ato Contra o Aumento das passagens, na
terça, 19 de janeiro!
Davi Lapa
No dia 14 de janeiro foi organizado o terceiro ato contra o
aumento das passagens dos transportes públicos de São Paulo, de R$3,50 para
R$3,80, decretados por Alckmin (PSDB) e Haddad (PT). 12 mil manifestantes
participaram deste terceiro ato, passando por cima da tentativa de aterrorizar
os manifestantes com a selvagem repressão contra os dois protestos anteriores.
Desta vez, o Movimento Passe Livre organizou dois atos
simultâneos, um saindo do Teatro Municipal em direção a Av. Paulista; outro do
Largo da Batata, em direção a estação Butantã de Metrô. Ambos foram reprimidos
na dispersão, tanto pela PM quanto pelos “urubus”, os seguranças do metrô que
usam fardamento negro. Depois de conseguirem abrir as portas da estação
Consolação que estava fechada, os manifestantes foram recebidos com morteiros
disparados pelos “urubus”.
Fica clara a diferença que a companhia do Metrô, controlada
por Alckmin, trata os manifestantes golpistas, defensores do impeachment, para
quem libera as catracas em dias de manifestações da direita, e como trata os
que se opõem ao aumento dos preços das passagens e defendem o direito ao
transporte para toda a população trabalhadora.
Na estação Butantã, que estava também fechada, mas uma parte
dos manifestantes conseguiu entrar e obrigou o Consórcio Via Quatro a liberar
as catracas, outra parte foi selvagemente reprimida com bombas de gás pela PM e
perseguida pela tropa de choque. Ao total, 11 companheiros foram presos e um
foi ferido na cabeça.
A Frente Comunista dos Trabalhadores se fez presente através
de seus ativistas operários da construção civil e com o jornal Folha do
Trabalhador.
Em um momento de desemprego e arrocho salarial o combate ao
aumento das tarifas é importante para assegurar as condições de vida dos
trabalhadores.
É preciso enfrentar essa política de defesa dos lucros dos empresários dos transportes tanto pelo truculento governo tucano, quem comanda a PM, quanto pela prefeitura do PT. Esse é o verdadeiro motivo para a repressão as manifestações, o resto (desacordo sobre o trajeto entre a PM e o MPL, garantia do direito de ir e vir do restante da população, defesa da segurança pública). A luta pelo direito ao transporte contra o capital e seus governos é a verdadeira luta pelo direito de ir e vir para a maioria da população.
É preciso enfrentar essa política de defesa dos lucros dos empresários dos transportes tanto pelo truculento governo tucano, quem comanda a PM, quanto pela prefeitura do PT. Esse é o verdadeiro motivo para a repressão as manifestações, o resto (desacordo sobre o trajeto entre a PM e o MPL, garantia do direito de ir e vir do restante da população, defesa da segurança pública). A luta pelo direito ao transporte contra o capital e seus governos é a verdadeira luta pelo direito de ir e vir para a maioria da população.
O 4o ato contra o aumento das passagens será na terça,19 de
janeiro, às 17:00, Av. Faria Lima com Avenida Rebouças. Participe!
- Tarifa zero já!
- Pela estatização de todos os transportes públicos sob o controle dos trabalhadores!
- Abaixo a lei antiterrorista!
- Pelo fim da PM!