Degravação e vídeo da intervenção de Levi,
operário da construção civil, orador da Liga Comunista
no ato de rua no centro de São Paulo no
1º de maio de 2014, junto ao PCO e a CCR
operário da construção civil, orador da Liga Comunista
no ato de rua no centro de São Paulo no
1º de maio de 2014, junto ao PCO e a CCR
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Nós somos contra o capitalismo. Somos por uma sociedade
socialista, aonde os trabalhadores tenham o controle dos meios de produção, aonde
um movimento revolucionário possa realmente implantar as suas conquistas. Nesse
momento não podemos ficar calados, nós olhamos, por exemplo, as grandes construtoras
brasileiras, que estão aí metidas em todo tipo de falcatruas e corrupção, que
estão aí matando os trabalhadores em condições precárias de trabalho.
Olhando de acordo com as pesquisas do ministério do trabalho, nós podemos ver que morrem dentro das construções, 400 e tantos operários são mortos em acidentes de trabalho [480 mortes/ano, mais de um por dia]. Salários miseráveis, a terceirização que leva à miséria ao salário ainda mais. Precisamos estar atentos a todas estas coisas, nos organizando no sindicato, nos partidos políticos revolucionários que estão a frente da luta dos trabalhadores. Não dá para se calar diante de tantas coisas, diante do trabalho escravo. Hoje a construção civil está em primeiro lugar no trabalho escravo. Nas obras pelo Brasil afora até nas grandes construtoras. Temos que estar atentos a isso.
Olhando de acordo com as pesquisas do ministério do trabalho, nós podemos ver que morrem dentro das construções, 400 e tantos operários são mortos em acidentes de trabalho [480 mortes/ano, mais de um por dia]. Salários miseráveis, a terceirização que leva à miséria ao salário ainda mais. Precisamos estar atentos a todas estas coisas, nos organizando no sindicato, nos partidos políticos revolucionários que estão a frente da luta dos trabalhadores. Não dá para se calar diante de tantas coisas, diante do trabalho escravo. Hoje a construção civil está em primeiro lugar no trabalho escravo. Nas obras pelo Brasil afora até nas grandes construtoras. Temos que estar atentos a isso.
Os trabalhadores tem que se organizar, apesar do sindicato
pelego, da burocracia sindical que atrapalha dia-a-dia, a luta dos
trabalhadores. Temos que estar atentos a isso, lutar contra essa pelegada, essa
pelegada traidora, que outrora estava falando em socialismo, outrora tava
falando em trabalhadores. Agora está com os patrões e a serviço do imperialismo. Temos que nos unir nessa luta contra o Estado capitalista, o
regime capitalista, que vem explorando mais e mais aos trabalhadores.
Cansamos de tanta demagogia, cansamos de tanta exploração. Não
temos o que esperar, temos que ir a luta, porque só através das eleições nós
não conseguiremos o nosso intento, que é realmente por os meios de produção sob
o controle dos trabalhadores, que é a DITADURA DO PROLETARIADO. Temos que estar
atentos a tudo isso, temos que reivindicar mais condições para os trabalhadores,
porque no governo que está aí que se diz dos trabalhadores, os trabalhadores
tem perdido salarialmente, perdido seus direitos. Nunca perdemos tanto direitos
como agora.
A repressão a mando dos governos federal, estadual e
municipal tem matado, assassinado os trabalhadores e os filhos dos
trabalhadores da periferia. Estamos cansados disto, estamos cansados das injustiças
do poder judiciário, precisamos nos organizarmos nas periferias, nas lutas por
moradia, nas lutas contra a violência policial contra os filhos dos
trabalhadores, vítimas de uma sociedade injusta, de uma sociedade exploradora.
Temos que estar atentos ao movimento fascista, ao movimento
que apoia a volta da ditadura militar, ao movimento criminoso que matou
milhares de trabalhadores, que assassinou milhares de trabalhadores. Precisamos
estar atentos a isto, porque nós tivemos a poucos dias atrás um movimento
reivindicando a volta dos militares ao poder, esses mesmos militares que
assassinaram os trabalhadores, que assassinaram aqueles que lutaram por
liberdades democráticas. A repressão ainda continua. É só olharmos no Rio de
Janeiro, na periferia do Rio e de São Paulo, em que os trabalhadores são
desalojados da sua tentativa de arrumar uma moradia. Nós temos que estar em
apoio a todos esses .
Por isso tudo, trabalhador unido, jamais será vencido!
Trabalhadores unidos, jamais serão vencidos!