Sair às ruas com os estudantes, os
professores do Rio e de todo o país
professores do Rio e de todo o país
Ato Unificado
"Junho não acabou:
agora é a vez da educação"
18 - Largo Da Batata em São Paulo"Junho não acabou:
agora é a vez da educação"
Neste “Dia do Professor” vivemos a pior situação de todos os tempos. Ao contrário do que dizem os sindicalistas traidores e os governos inimigos da Educação, nada temos a comemorar.
UM VERDADEIRO
REGIME ESCRAVIDÃO!
Recebemos os mais baixos salários entre os profissionais com
formação superior (e da maioria dos técnicos de nível médio). A maioria dos
professores se submete a duplas ou triplas jornadas e o famigerado governo
tucano (como outros) está impondo uma jornada que pode chegar a 65 horas
semanais. Dezenas de milhares de Professores (“categoria O"), perderam
direitos elementares, como ao atendimento médico pelo IAMSPE e não têm sequer o
direito a faltas médicas.
Junto com os estudantes estamos submetidos a um regime
ditatorial nas escolas, que mais parecem presídios, e que, na maioria das
vezes, não têm condições elementares
para levar adiante um processo de ensino-aprendizagem adequado. A “aprovação
automática”, a falta de recursos fundamentais e toda a organização escolar
estão voltadas para distribuir diplomas para milhões de alunos que nada
aprendem e a humilhar e desmoralizar o trabalho docente.
Quando o professor se mobiliza por suas reivindicações é tratado com bombas,
cassetetes e campanhas de difamação por parte dos governos e seus aparatos
repressivos, o que mostra o quanto eles estão a serviço dos interesses dos
banqueiros, empreiteiras e outros monopólios e suas máfias políticas que
controlam os orçamentos públicos.
Nossas lutas e as recentes manifestações de centenas de
milhares contra a repressão dos governos da direita e o aumento das passagens,
mostraram mais uma vez que estes governos e os grandes capitalistas,
verdadeiros vândalos e sanguessugas do povo trabalhador, só entendem a
linguagem da força e da mobilização firme, decidida, dos trabalhadores e da
juventude.
Os verdadeiros “baderneiros” que governam o País, destroem a
Educação e reprimem a luta dos estudantes e dos professores, só ouvem e se
dispõem a discutir nossas reivindicações quando seus interesses econômicos e
políticos estão ameaçados pela força da mobilização nas ruas.
A crise econômica se intensifica e com ela a inflação que
corrói nossos salários e a política de desvio dos orçamentos da Educação em
favor dos grandes capitalistas que parasitam o Estado. Para deter esta ofensiva
e conquistar nossas reivindicações não há outro caminho a não ser o de
denunciar e desmascarar os governos inimigos diante da população. Temos que
unir nossas vozes e nossa força com a dos estudantes e a de todas as
organizações operárias e populares que enfrentam a repressão e a política
desses governos.
Não há o que comemorar. Há muito o quê conquistar. Exigir
dos sindicatos dos trabalhadores da Educação a retomada da mobilização, com a
convocação de assembleias no centro de São Paulo. Como os estudantes e os
professores do Rio, GO, MT e de todo o País, tomar as ruas, ocupar a Paulista em mobilizações unificadas.
BUROCRACIA SINDICAL:
“É DEVAGAR, É DEVAGAR,
DEVAGAR, DEVAGARINHO...”
Em meio aos maiores ataques e humilhações de nossa categoria
de todos os tempos, as burocracias sindicais traidoras (da Apeoesp e do
Sinpeem), que levam adiante uma política de colaboração com os governos,
procuram enganar os trabalhadores de que sem luta podem garantir conquistas e
se recusam a chamar qualquer mobilização.
A direção da APEOESP (PT-PCdoB-PSTU-PSOL) se limitou a
organizar um show com Martinho da Vila, no Anhangabaú e a distribuir cartazes
nas escolas com campanha eleitoral da presidente “Bebel” cantando como “conquistas” as medidas de
ataque do governo, como o reajuste miserável de R$ 0,20 na hora aula; a
manutenção da prova e da quarentena para a “categoria O” e uma suposta
negociação sobre a jornada com o governo fora-da-lei que desde 2009 descumpre a
lei que manda reduzir a jornada em sala de aula.
No Sinpeem, a direção do Sindicato, apoia as manobras do
governo Haddad (PT) e se recusa a mobilizar contra as propostas que atacam a
categoria.
PARTICIPE DA OPOSIÇÃO, PARA DERROTAR A BUROCRACIA
E “ACABAR
DE VEZ COM ESTA DISRITMIA”
Não é por acaso que nos dois últimos anos sindicalistas
tiveram que sair escoltados pela PM tucana de assembleias com milhares de
professores revoltados com seus golpes contra a categoria.
Mais do que nunca é necessário unir os professores da base
da categoria, unificar a oposição classista à diretoria para acabar com a
ditadura na Apeoesp e no Sinpeem.
Chamamos os professores a participarem da Plenária do
Movimento de Oposição Unificada Classista, no próximo dia 27 de outubro, às
10h.
EDUCADORES EM LUTA/PCO
Fones: 11-98344-0068/19-8121-4234
facebook.com/groups/educadoresemluta
LIGA PROLETÁRIA MARXISTA
ligaproletarialpm@yahoo.com.br
NATE - Núcleo de Estudo e Ação dos Trabalhadores em Educação
natenaluta@hotmail.com
LIGA COMUNISTA
lcligacomunista.blogspot.com.br
facebook.com/fdt.folhadotrabalhador
liga_comunista@hotmail.com
EL MUNDO SOCIALISTA
elmundosocialista.blogspot.com.br
celjed@gmail.com
Participe da Plenária do Movimento Unificado de Oposição
Classista!
27/10/2013, 10h, Rua Apotribu, 111
(A duas quadras do Metrô Saúde)