Nenhuma ilusão na
diplomacia interburguesa ou na ONU,
nenhum refluxo na luta antiimperialista!
nenhum refluxo na luta antiimperialista!
No domingo, dia 29 de
setembro, foi realizado um ato na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida
Paulista, contra o ataque imperialista na Síria, com a participação de
representantes das diversas entidades que formam o Comitê de Solidariedade à
Síria, entidade composta por 45 organizações políticas, religiosas, sindicais e
estudantis, uma Frente Única Antiimperialista composta inclusive por partidos que compõem o governo Sírio e o governo brasileiro.
Nesta, como na primeira (23/03) das três manifestações de rua realizadas em São Paulo (a segunda manifestação ocorreu em 06/09/2013), assim como nas reuniões do Comitê, a única organização
trotskysta presente foi a Liga Comunista.
Por um lado, a pressão da opinião pública imperialista contra a nação oprimida faz com que muitos grupos e partidos apoiem os "rebeldes” mercenários armados e financiado pela OTAN e pelas burguesias árabes, como o PSTU e o PSOL.
Por outro lado, as ilusões na diplomacia burguesa articulada pela Rússia e apoiada pelos governos da Síria e Brasil, bem como a resolução da ONU que formalizou o acordo trilateral têm gerado acomodação, inclusive no próprio Comitê, e sido os principais adversários da ampliação da solidariedade ativa à nação Síria contra o imperialismo e seus agentes terroristas. A impressão de que "o pior já passou" enquanto os terroristas passam a receber mais patrocínio internacional não é uma boa conselheira. A batalha pela "conquista dos corações e mentes" para a resistência a que não transformem a Síria em um novo Iraque ou Líbia segue sendo fundamental quando se tem como adversário a mídia imperialista com fortes representantes nacionais e principalmente quando o imperialismo não abandonou nenhum dos objetivos que possui desde quando planificou esta ofensiva em 2006 (substituir o governo Assad, debilitar o Hezbollah, recompor a taxa de lucro a partir de investimentos em forças destrutivas, limpar o terreno para o ataque ao Irã).
É bem verdade que politicamente a administração Obama esteja com dificuldades para realizar a ofensiva neste momento e com problemas orçamentários que obstacularizam momentaneamente ao Estado imperialista realizar o esforço de guerra que demanda a indústria armamentista e a economia estadunidense para poder sair da crise. Todavia, não podemos desprezar que Israel e os mercenários tentarão voltar a carga com bombardeios e ataques terroristas neste meio tempo. Portanto, se vamos diminuir o ritmo e constância das reuniões que pelo menos mantenhamos uma regularidade mínima quinzenal.
Por sua vez, muitos grupos centristas e impressionistas periféricos ao Comitê restringem-se a acompanhar a mídia e só participam das atividades da luta antiimperialista apenas nos momentos quando aumentam as tensões e ameaças diretas dos EUA e da OTAN, desprezado que já existe uma guerra instalada no país e que já dura quase três anos.
Por um lado, a pressão da opinião pública imperialista contra a nação oprimida faz com que muitos grupos e partidos apoiem os "rebeldes” mercenários armados e financiado pela OTAN e pelas burguesias árabes, como o PSTU e o PSOL.
Por outro lado, as ilusões na diplomacia burguesa articulada pela Rússia e apoiada pelos governos da Síria e Brasil, bem como a resolução da ONU que formalizou o acordo trilateral têm gerado acomodação, inclusive no próprio Comitê, e sido os principais adversários da ampliação da solidariedade ativa à nação Síria contra o imperialismo e seus agentes terroristas. A impressão de que "o pior já passou" enquanto os terroristas passam a receber mais patrocínio internacional não é uma boa conselheira. A batalha pela "conquista dos corações e mentes" para a resistência a que não transformem a Síria em um novo Iraque ou Líbia segue sendo fundamental quando se tem como adversário a mídia imperialista com fortes representantes nacionais e principalmente quando o imperialismo não abandonou nenhum dos objetivos que possui desde quando planificou esta ofensiva em 2006 (substituir o governo Assad, debilitar o Hezbollah, recompor a taxa de lucro a partir de investimentos em forças destrutivas, limpar o terreno para o ataque ao Irã).
É bem verdade que politicamente a administração Obama esteja com dificuldades para realizar a ofensiva neste momento e com problemas orçamentários que obstacularizam momentaneamente ao Estado imperialista realizar o esforço de guerra que demanda a indústria armamentista e a economia estadunidense para poder sair da crise. Todavia, não podemos desprezar que Israel e os mercenários tentarão voltar a carga com bombardeios e ataques terroristas neste meio tempo. Portanto, se vamos diminuir o ritmo e constância das reuniões que pelo menos mantenhamos uma regularidade mínima quinzenal.
Por sua vez, muitos grupos centristas e impressionistas periféricos ao Comitê restringem-se a acompanhar a mídia e só participam das atividades da luta antiimperialista apenas nos momentos quando aumentam as tensões e ameaças diretas dos EUA e da OTAN, desprezado que já existe uma guerra instalada no país e que já dura quase três anos.
A LC vem alertando o
conjunto dos membros do Comitê para os riscos das ilusões no atual acordo de
desarmamento unilateral da Síria. Apontamos que neste momento o imperialismo
intensificará suas ações terroristas, recorrendo como de costume a todas as armas piores e mais destruidoras armas já fabricadas em toda história, enquanto a
Síria compromete-se a entregar parte de suas defesas (químicas) e o Irã promete não desenvolvê-las (nucleares). Consideramos que estas ilusões tendem a causar um refluxo
pernicioso no Comitê que é o ator principal da conquista pela opinião pública
antiimperialista no Brasil em favor da soberania Síria.
Por acreditar na análise acima (Moção sobre a Síria do LCFI apresentada aos Comitês de Base do Partido Trabalhista britânico) a LC, membro do
Comitê de Ligação pela IV Internacional, não baixa suas bandeiras e convoca o
conjunto dos outros membros do Comitê a aproveitar o tempo do acordo a nosso
favor, seguindo com as atividades de convencimento da população trabalhadora
brasileira pela defesa da soberania Síria e contra os agentes externos e
internos do imperialismo.