8% de Alckmin é migalha para nos desmobilizar...
Greve por tempo indeterminado e atos na Av. Paulista
Por aumento salarial de verdade, redução da jornada e
estabilidade para todos os trabalhadores precarizados!
Folha do Trabalhador #23
Dois dias antes do 19 de março, data para a realização de
várias assembleias de servidores estaduais e de um Ato unificado na Avenida
Paulista, o governador Alckmin anuncia um reajuste-migalha para desmobilizar o
movimento: 8%. Apoiando-se nos índices de inflação maquiados pelo governo Dilma
(o IPCA de 2012 foi de 5,84%), muito aquém da realidade, e “esquecendo-se” da
defasagem de todos os anos anteriores, o tucanato paulista ainda se vangloria
dizendo que “está dando um aumento mais que 2% acima da inflação”.
Na verdade, o aumento de Alckmin é uma mentira de cabo a
rabo pois está até abaixo do falacioso IPCA, uma vez que nele estão incluídas
gratificações que já vinham sendo pagas, como os 5% da GAM (Gratificação por
Atividade de Magistério). 8 – 5 = 3%!!! Nos últimos anos o preço de tudo que
precisamos para viver (alimentos, combustíveis, serviços, imóveis, aluguéis...)
subiu 15 vezes mais do que isto e continuarão subindo. Para piorar, Dilma,
Alckmin e Haddad aumentarão transportes e energia nos próximos meses. Chega de
farsa! Exigimos reposição de todas as perdas salariais, gatilho salarial e
reajuste real de salários com redução da jornada já!
Por isso, nossa greve precisa ser por tempo indeterminado
até arrancar estas reivindicações e também a efetivação e estabilidade para
todos os servidores precarizados do estado (categoria O, terceirizados de
outros setores do Estado), direitos e salários iguais para trabalho igual como
o direito ao IAMSPE vetado aos precarizados por Alckmin.
Para realizar uma greve forte precisamos de assembléias
intersindicais e da criação de um comando de greve eleito em assembleia que
impeça a burocracia da Apeoesp e das outras entidades do funcionalismo estadual
(PT, PCdoB, PSOL, PSTU) sabote nossa greve.