e prepara seu casamento com o RCIT
deslumbrado com a 'Primavera
Árabe'
Resposta do Comitê
de Ligação pela Quarta Internacional
para a International Socialist League (de Israel/Palestina ocupada)
para a International Socialist League (de Israel/Palestina ocupada)
O CLQI esforça-se
por construir um reagrupamento revolucionário principista resgatando o programa
da Quarta Internacional de Trotsky, baseado nos quatro primeiros Congressos da
Internacional Comunista. Isto significa resgatar o método comunista contido no
Programa Transição e, em especial, os métodos de construção da Frente Única
Operária e da Frente Única Antiimperialista (FUA) contidos nestes documentos.
Procuramos realizar esta tarefa por meio de rupturas e fusões que conduzam a acordos
políticos, programáticos e ideológicos, em primeiro lugar, com aqueles que
reivindicam o nome do trotskismo. Compreendemos que poucos anos após o
assassinato de Trotsky por um agente de Stalin, Ramón Mercader, em Coyoacán,
México, em 20 de agosto de 1940, a Quarta Internacional iniciou um processo
político degenerativo própria de grupos centristas, a partir do isolamento da
seção dos EUA e a pelo alto custo do assassinato de seus melhores quadros pelos
nazistas, stalinistas (muitas vezes em colaboração com os primeiros) e pela
infiltração da GPU e da CIA em suas fileiras provocando a morte de marinheiros
trotskistas americanos, de Leon Sedov, o jovem filho de Trotsky e de seus
secretários Erwin Wolf, Rudolf Klement e Ignace Reiss, sendo este último um
desertor das fileiras da burocracia stalinista em favor do trotskismo. Mesmo
assim, após a II Guerra Mundial, ocorreram sérias lutas para restabelecer as
bases principistas da fundação da IV Internacional as quais temos a intenção de
defendê-las como conquistas teóricas e políticas sobre as quais avançaremos e
nos construiremos.
O processo de
reagrupamento atual entre a Liga Socialista Internacional (ISL) da Palestina e a
Tendência Revolucionária Comunista Internacional (RCIT) não se baseia nestes princípios.
O RCIT rejeita todo o trotskismo existente logo após o assassinato de Trotsky,
daí a sua orientação pela 5ª Internacional, e Yossi Swartz, principal dirigente
do ISL, tem se agrupado com quase todas as correntes trotskista do planeta sem aderir
a quaisquer princípio que não possa jogar no lixo já na relação política seguinte.
Daí a proposta de casamento envolve o tradição do sectarismo do RCIT que segue
a tradição de sua corrente fundadora, o Workers Power britânico e do oportunismo
de Yossi, um camaleão político e seu grupo.
Este
documento do CLQI é uma resposta a uma carta enviada por Yossi a Liga Comunista
do Brasil, carta com posições centristas e pró-imperialistas claramente
influenciadas pelas posições burguesas do Hamas e da "Primavera Árabe".
Deslumbrados com o aparente sucesso da "Primavera Árabe", ISL e RCIT não
conseguiram ainda identificar a mão do imperialismo controlando os grupos de
oposição na Líbia e na Síria. Incapazes de defender uma FUA contra as forças de
pró-imperialistas, ambos os grupos repetem tolamente a propaganda de guerra da
grande burguesia mundial de que na Líbia e na Síria ocorrem genuínas
"revoluções". Paradoxalmente, sua capitulação política para o Hamas
em Gaza lhes aproximou da mesma trincheira de Israel e do sionismo na guerra civil
síria.
OS ZIG-ZAGS
DE YOSSI
Depois de uma
ligação de seis anos, a ISL rompeu relações com a Liga para o Partido
Revolucionário (LRP) e parece estar se preparando para pular na cama com o
RCIT, cuja principal seção é a Organização Comunista Revolucionário de
Libertação (RKOB) da Áustria, ex-afiliada da Liga para a Quinta Internacional, dirigida
pelo Workers Power britânico. [1] Aparentemente, será um namoro difícil, mas analisando
melhor a trajetória Yossi encontramos meia dúzia de manobras semelhantes no
passado, e não duvidamos de sua capacidade de realizar esta também. Aceitar a
"Quinta Internacional" talvez fosse um obstáculo (tal fusão
resultaria em um bloco sem princípios?), mas não para quem abraçou por seis anos
os shachtmanistas da LRP, para Yossi não deve ser uma provação insuportável. Conseguir
fazer com que sua militância tenha estômago também para isso é o suficiente.
Yossi tem acumulado tantos zigs-zags em sua trajetória política (infelizmente
nem tudo está disponível online) que é fácil refutar suas posições de hoje a
partir de suas posições de ontem. Os espartaquistas (Liga Comunista
Internacional) de onde ele se originou, se divertem com isto e o RCIT tem
posições reacionárias semelhantes às da ISL na Líbia e Síria.
Yossi foi um dirigente
da Liga Trotskista, a seção espartaquista canadense (ICL), por muitos anos, após
ter iniciado sua militância no Partido Comunista de Israel. Por volta de 1995, subitamente
ele contactou R.P., dirigente da Tendência Leninista Trotskista (LTT). A seção
britânica da Liga Operária Internacional, a qual, o atual dirigente da CLQI, Gerry
Downing, havia se somado alguns anos antes. Ele declarou o seu acordo
incondicional com o principal do nosso programa e nós, em seguida, começou a
fazer declarações políticas em Quebec sobre seu direito à auto-determinação. Na
época, ele alegou ter superados a linha dos espartaquisas sobre a Palestina, criticando
a recusa da ICL a tomar partido na guerra de 1948, a que levou à formação de
Israel. Ele se juntou com o seu companheiro fundando a seção canadense da LTT.
Ele ajudou RP em mudar a posição da LTT sobre Israel/Palestina de "estado
democrático secular da Palestina" para passar a defender um "estado
bi-nacional", o reconhecimento de Israel como uma nação e, portanto, seu
direito à auto-determinação orientando-se para a classe trabalhadora, incluindo
os trabalhadores judeus. Yossi e Gerry sempre se opuseram a todas acerca da
posição de dois estados. Ele convenceu Gerry desta posição, naquele momento, a defesa
do "estado democrático secular" era, obviamente, uma capitulação a
Yasser Arafat, a OLP e a burguesia árabe, que defendiam esta consigna.
Voltaremos a este ponto vital mais tarde.
Em 1996
ocorreu uma divergência entre Gerry Downing e Yossi, quando Gerry produzido um
documento sobre a tática de guerra de guerrilha para o jornal LTT “Em defesa do
marxismo” (o mesmo nome da revista IMT). Yossi, apoiado por R.P., opôs-se
caracterizar Mao e ao Partido Comunista chinês como parte do movimento dos
trabalhadores. [2] Gerry foi relutantemente forçado a mudar o artigo, mas ele
nunca concordou. Ele preferiu levantar muitas dúvidas de que na China se
aplicaria a teoria dos Estado operário deformados e não levar em conta o
caráter internacional do stalinismo. A caracterização de Trotsky de que o PCCh "se
separou de sua classe" quando adotou táticas de guerrilha não representava
nada para Yossi. Todavia com a vantagem de analisar os fatos em perspectiva,
podemos hoje compreender como esta discussão refletia as tendências de Yossi em
direção ao Shachtmanismo.
A LTT implodiu
em 1999 e, de acordo com a Wikipedia, em 2002, Yossi já estava de volta na
Palestina. Ele é um judeu palestino. No artigo da Wiki (muito provavelmente
escrito pelo próprio Yossi) diz:
"A SWL (Socialist
Workers League, Liga Socialista dos Trabalhadores, 2002-4) foi construído como
um resultado de uma cisão iniciada por trotskistas que faziam parte do Comitê
Israelense para Uma República Democrática da Palestina. Os trotskistas,
liderados por Schwartz, acreditavam que só um programa que luta por uma
república socialista palestina pode unir os trabalhadores árabes palestinos e
camponeses da região. Com dois camaradas, Schwartz fundou uma facção chamada
Militantes pela Quarta Internacional (MFI em inglês). O MFI continha apenas 5-6
camaradas". [3]
Vale
ressaltar aqui que Yossi evidentemente mudou de posição e também a de seus
seguidores. A partir de agora ele rejeitava o direito de Israel à
auto-determinação e negava que se tratasse de uma nação. A SWL imediatamente
contatou a Partido Obrero (Argentina) e tornou-se uma seção de sua
Internacional, o Comitê de Coordenação pela Refundação da Quarta Internacional (CRQI).
A orientação frente populista do PO, dirigida pelo veterano Jorge Altamira,
aparentemente, não representou um obstáculo para a SWL.
E agora como
um terceiro giro sobre esta questão vital:
“Durante 2002
e início de 2003, o SWL tentou lançar um movimento por uma única e democrática república
com o Movimento Abnaa el-Balad. O fracasso para construir esta campanha levou a
fração minoritária concluir que ela deveria aliar-se ao Partido Comunista de
Israel e pedir voto para sua frente política, o Hadash. A maioria, liderada
pelos companheiros ligados ao PO argentino, defendia que as eleições de 2003
deveriam ser boicotadas. Como resultado da luta entre facções, o SWL (Minoria)
mudou seus pontos de vista e aceitou o direito do povo de Israel para a
auto-determinação, na perspectiva da federação socialista do Oriente Médio, com
plenos direitos culturais e nacionais para todas as minorias. Em junho de 2003,
o SWL (Minoria) decidiu tornar-se defensor político da Corrente Marxista
Internacional (CMI em português, IMT em inglês), liderado por Alan Woods e do
falecido político trotskista, Ted Grant. Ele mudou seu nome para Círculo Em
Defesa do Marxismo (IDMC), a partir de sua entrada dentro do Partido Comunista
de Israel e, mais tarde, dentro do Partido Trabalhista (Israel). A SWL foi
dissolvida e não existe mais. [4]
Alan Woods e Hugo Chávez, Woods, dirigente do CMI, um dos camaradas próximos Yossi há menos de uma década. |
Mas, um quarto
namoro de verão fez com que o grupo mudasse de posição para seduzir um novo
amante:
Em julho de
2007, Yossi e seus companheiros deixaram a Corrente Marxista Internacional corretamente
porque teve problema com a recusa do CMI para defender o Hamas contra o ataque
de Arafat sobre ele, ataque patrocinado por Israel-EUA após a sua vitória
eleitoral do Hamas na Faixa de Gaza em 2006. Agora, Yossi reassume "novamente
algumas das políticas da SWL, mas defendendo a análise de que o regime da URSS
era de ‘Capitalismo de Estado’ e mudando seu nome para a Liga Internacionalista
Socialista." (http://en.wikipedia.org/wiki/Socialist_Workers_League)
Reassumiu
também a defesa da posição de lutar por "Um Estado democrático" para
a Palestina. Para justificar esta nova mudança vemos que em 2007 ele descobriu
grandes problemas históricos com Grant, Woods e CMI:
“Além disso,
os camaradas do ISL entendem que por trás da recusa do CMI para defender o Hamas
contra os ataques pró-imperialistas da Fatah, havia uma acomodação geral do CMI
ao imperialismo. Por exemplo, no caso da guerra das Malvinas (Falklands) de
1982, o CMI se recusou a defender a Argentina, um país neo-colonial oprimidos
contra o imperialismo britânico. Da mesma forma, nas lutas na Irlanda do Norte,
o CMI se recusou a ficar do lado do Exército Republicano Irlandês contra o
imperialismo britânico. E, além do CMI, os camaradas do ISL notaram que todos
os grandes grupos que reivindicam a bandeira do trotskismo traíram em algum
momento ou outro o princípio da firme defesa dos oprimidos contra ataque
imperialista.” http://www.thecommunists.net/worldwide/africa/victory-to-syrian-revolution/
A descoberta
do grupo, da teoria do “capitalismo de Estado” levou-o a aproximar-se da internacional
do SWP britânico, a Tendência Socialista Internacional (IST, a qual é ligado o
grupo Revolutas do PSOL brasileiro), neste momento ele teve uma série de
artigos publicados na Internacional Socialista (ainda publicada). O SWP
britânico tem uma posição anti-sionista relativamente boa, mas descamba para um
anti-imperialismo oportunista, com uma tendência a capitular diante dos adversários
islâmicos do imperialismo, como o Hamas na Faixa de Gaza e da República
Islâmica do Irã. Yossi essencialmente abraçou essas concepções, mas logo
descobriu que:
“Mas uma
revisão rápida (!) da trajetória política da IST revelou um padrão de posições
oportunistas não melhores que as do meio do "trotskismo ortodoxo" com
quem a IST havia rompido. Em particular, o SWP é anti-sionista, mas
habitualmente capitula perante as lideranças nacionalistas e islâmicas, tanto
na Grã-Bretanha quanto nos países do Oriente Médio ocupado pelos países imperialistas.
A ISL teve uma breve correspondência com o IST, que também revelou que o IST possui
uma atitude incrivelmente cínica para as perspectivas de luta revolucionária da
classe operária no Oriente Médio: o IST aconselhou o ISL a desistir de seus
esforços e mudar para a Inglaterra!” (Joint ISL / PRL 2009).
Esta é boa!
Yossi tem sido ativo como trotskista por várias décadas mas foi somente em 2007
e 2008 que ele de repente descobriu estas verdades óbvias que qualquer trotskista
sério deveria saber sobre a política e os métodos de dois dos maiores grupos da
extrema-esquerda internacional, a CMI e o SWP (IST). A CMI é mais branda contra
o imperialismo, característica da IST para com os oponentes Islâmicos do
imperialismo. Todavia, isto não impediu que os dois grupos possuíssem uma
posição semelhante na Líbia e na Síria – para a IST, qualquer luta anti-regime
realizada pelos islâmicos fanáticos [7] é uma luta anti-imperialistas porque
eles apoiaram os Mujahideen no Afeganistão contra a União Soviética nos anos
80. Yossi certamente sabia de todos esses detalhes já entre 1995-9 quando o LTT
discutia estas questões, mas Yossi tem uma incrível capacidade de
"esquecer" todos os fatos e posições políticas incômodas quando estabelece
novas aproximações políticas.
O OPORTUNISMO
DA ISL EM RELAÇÃO AOS ESTADOS OPERÁRIOS DEFORMADOS
Na aproximação
entre a ISL e a LRP o repúdio ao trotskismo na questão dos Estados operários degenerados
e deformados não poderia ficar mais explícito:
“O núcleo da
fé da ortodoxia residia tinha como eixo a concepção de que os Estados stalinistas
eram Estados operários. Essa opinião foi refutada pelo fato de que a classe
trabalhadora não moveu um dedo para defender "seus" estados quando
eles entrassem em colapso e, em muitos casos, tenham sido a força de massa
fundamental na luta anti-stalinista. Mas se a Estados stalinistas não eram
Estados operários, qual era então sua natureza de classe? Os camaradas ISL
corretamente concluíram que, se a classe trabalhadora tinha sido oprimida e
explorada por aqueles estados, então a burocracia stalinista que governava eles
deveria ter funcionado como uma classe dominante capitalista.” (Declaração
conjunta ISL/LRP - 2009). [8]
Mas, todos
devem esquecer tudo isto agora porque apesar de seu grande e embaraçoso rebanho
de descendentes, um noivo novo apareceu no horizonte e a noiva proclama
efusivamente sua virgindade política:
“Por isso, é
importante entender a diferença entre o “Capitalismo de Estado”, como o regime
bonapartista da Síria ainda o é, e um Estado operário deformado como Cuba ou
Coréia do Norte ainda são. O Capitalismo de Estado é uma economia onde a classe
dominante é a classe capitalista e a nacionalização da economia serve aos
interesses desta classe. Em Cuba, a classe capitalista foi eliminada como
classe e fugiu para Miami. No entanto, o aparelho do Estado stalinista bloqueia
o caminho para o socialismo e, a menos que este bloqueio seja removido por uma
revolução, uma nova classe burguesa emergente a partir da burocracia stalinista
tomará conta de toda economia e do Estado e transformará Cuba novamente em um
Estado capitalista. Vimos esse processo já na China que agora é um Estado
imperialista.” [9]
Os
antropólogos descobriram que o mito do "nascimento a partir da virgem
Maria" surgiu por causa de um erro de tradução do aramaico para o grego – o
texto original descoberto nos Manuscritos do Mar Morto proclama simplesmente que
uma "mulher jovem" tinha dado à luz, um evento milagroso para os pais
certamente, mas, na realidade uma ocorrência bastante comum e normal para a
humanidade como um todo. [10]
Somos
novamente obrigados a afirmar que o que estava em jogo na luta contra o
Shachtman e seus seguidores em 1939-40 não foi era apenas algum debate obscuro
sobre como exatamente os revolucionários deveriam caracterizar a URSS, mas o
programa que era necessário para temperar a vanguarda revolucionária da classe
a fim de que ela conduzisse as massas para derrubada da classe dominante dos
EUA. É por isso que devemos sempre buscar a derrota da "nossa própria”
classe dominante imperialista em conflito com nações semi-coloniais ou Estados
Operários Deformados como Trotsky defendeu na China sob Chang Kai-shek ou na
URSS sob Stalin. Todavia, em sua nova guinada em direção a “ortodoxia
trotskista”, Yossi ainda não redescobriu a defesa das nações semi-coloniais
contra a agressão imperialista.
YOSSI E A
CLASSE TRABALHADORA JUDAICA
As citações onde
Yossi defende o direito de existência de Israel de ainda estão on-line:
“Os liberais
argumentam que por causa desses abusos dos direitos humanos, Israel não pode
ser uma democracia ‘real’ como os países ocidentais. Isso, entretanto, é um
argumento muito fraco. Os crimes da classe dominante de Israel não são
fundamentalmente diferentes dos praticados pelos países imperialistas "democráticos".
Se os liberais radicais que insistem que Israel não é uma democracia ocidental
usarem os mesmos critérios para classificar os Estados imperialistas
"democráticos", eles vão ter que concluir que a democracia em
qualquer um destes países é uma ficção. As ações de Israel em Gaza e na
Cisjordânia não são diferentes dos de os EUA no Iraque. Isso significa que não
há nenhuma forma de democracia nos EUA também? Além disso, a atenção deve se
voltar para o fato de que Israel não foi o único Estado capitalista, que criou
um enorme problema dos refugiados em 1947... Israel não é diferente por nada
disso. Israel é um Estado imperialista e capitalista, governado por grandes
corporações.”
(IMT - IDOM
2005) [5]
Mas logo ele
precisou se livrar de tudo que havia dito antes:
“Esta
evolução é explicada pela natureza única de Israel como um Estado colonial. É
uma verdade básica de que a grande maioria dos trabalhadores do mundo não têm ‘nada
a perder, a não ser suas cadeias’ e, portanto, têm um interesse fundamental em
derrubar o sistema capitalista. O mesmo não pode ser dito dos trabalhadores
judeus de Israel. Como outras camadas aristocráticas em países imperialistas,
eles gozam de privilégios materiais determinados com base no status
imperialista de sua classe dominante. Mas ao contrário de outros, mesmo a
aristocracia proletária, tem seus ganhos a à custa direta das massas palestinas
e vivem em terras roubadas dos palestinos. Assim, eles veem nas ações
agressivas do Estado de Israel como uma garantia da sua existência
privilegiada. Enquanto o CMI, como grupos mais socialistas, teimosamente fecham
os olhos a estes fatos, os futuros membros da ISL logo perceberam que não
podiam se dar ao luxo de fazer o mesmo se fossem para avançar uma verdadeira
perspectiva para a luta pela libertação da Palestina e para a revolução
socialista no Oriente Médio. (Joint ISL / PRL 2009) 17 de fevereiro de 2013. [6]
E aqui está o
cerne deste problema, do qual nasce todos os outros problemas acerca deste
tema:
A classe
operária israelense, como uma classe, única no planeta, transcende seus limites
de classe. E isso nasce do fato de que eles são uma forma única de aristocracia
operária, porque “tem seus ganhos à custa direta das massas palestinas e vivem
em terras roubadas dos palestinos. Assim, eles veem nas ações agressivas do
Estado de Israel como uma garantia da sua existência privilegiada."
Nós não
podemos aceitar esta singularidade. Yossi admite que os judeus de Israel
constituem agora uma nação e nós concordamos. Ele diz ainda que esta nação não tem
o direito de auto-determinação porque, historicamente, e é assim hoje, este
direito só pode ser exercido em detrimento da nação palestina. Estamos de
acordo com isso também, o Estado sionista deve ser derrubado, mas é o Estado sionista
de Israel o mesmo que a nação de Israel? Uma vez que defendemos o direito de
retorno a todos os palestinos expulsos a partir de 1948, devemos também afirmar
que um Estado operário revolucionários palestinos, alimentaria e garantiria
cuidados de saúde e educação a todos os judeus e palestinos na região dentro de
um Estado multiétnico, assim como trataria de resolver as disputas de bens pessoais
e de terra amigavelmente em seus tribunais arbitrais sem qualquer limpeza
étnica.
Todos nós
concordamos agora que a consigna “Estado bi-nacional”, aprovado pelo LTT,
defendido por Yossi e depois adotado pela International Trotskyist Current
(ITC, precursora do grupo Socialist Fight, Luta Socialista, em português) é
incorreto. Esta consigna implicava no direito de Israel à autodeterminação, à
custa dos palestinos. Além disto, nós sabemos que nenhuma revolução isolada, em
qualquer estado ou região do planeta, poderia sobreviver por conta própria por
muito tempo, sendo correta a perspectiva de uma Federação Socialista do Oriente
Médio.
Mas temos de
ser muito mais rigoroso na forma como se aplicam estas palavras de ordem e como
elas refletem as nossas perspectivas. Como trotskistas não só acreditamos que
as revoluções burguesas deve ser dirigidas pela classe trabalhadora, mas as
massas também devem passar a resolver as tarefas da revolução socialista para
que a revolução seja permanente.
Então, nós
avançamos o slogan de um governo operário e camponês como uma demanda de
transição para a meta estratégica de um Estado operário multi-étnico como parte
da luta por uma Federação Socialista do Oriente Médio.
A POSIÇÃO DE
YOSSI SOBRE A DIREÇÃO DA 'REVOLUÇÃO' NA SÍRIA
“...A
situação agora é muito mais complicada. A juventude revolucionária ainda tem
muito que lutar para retirar do poder Assad e seus asseclas. Mas o que determina a verdadeira natureza da
oposição como um todo é a sua direção e o seu programa.” (grifo nosso)
É verdade que
alguns setores do Exército Livre da Síria entraram em choque com os
fundamentalistas encarados pelos primeiros como sequestradores de sua revolução.
Mas quais são as alternativas? Programaticamente, estamos entre uma da
democracia burguesa, no melhor dos caos, e a reação fundamentalista islâmico,
na pior. Devemos falar a verdade e explicar honestamente o que aconteceu. Somos
a favor da queda de Assad, mas também somos contra a intervenção imperialista e
as manobras dos regimes reacionários da região.” [7]
Por sua vez,
o artigo de Yossi “Vitória para a revolução na Síria” avalia assim a oposição contra
Assad:
“A capacidade
do regime de Bashar al-Assad para sobreviver até o momento deve-se, em grande
parte, à falta de mobilização independente da classe trabalhadora na direção da
oposição. Há muitos comitês locais que poderiam converter-se em soviets e que
continuam em atividade. Mas eles carecem de uma coordenação e uma estratégia
revolucionária. Igualmente, a resistência ainda é conformada por incontáveis agrupamentos
de militantes armados fragilmente articulados, sem um comando revolucionário
unificado confiável. A debilidade desta resistência armada decorre não apenas
da fragmentação social e das políticas divisionistas impostas por Damasco durante
décadas, mas também por causa da natureza de classe da atual oposição.
As direções
pequeno burgueses da revolta estão culpando umas as outras pelo fracasso. Os setores
seculares culpam os islâmicos enquanto os islâmico estão culpando os seculares.
A verdade é que as organizações da classe média – sejam elas seculares ou
islâmicas – não tem um programa, uma estratégia ou uma tática para mobilizar as
massas de trabalhadores e camponeses para derrubar o regime sangrento. Se os
líderes da oposição odeiam Assad, também é verdade que eles temem uma revolução
por parte da classe trabalhadora. Se há uma lição clara a aprender aqui é que,
sem que a classe trabalhadora, mulheres e homens conduza as massas, incluindo a
classe média baixa e sem uma direção revolucionária da classe operária, o
impasse pode continuar por um período mais longo. [8]
“Todas as
lições geniais de Yossi resumem-se neste modo de pensar: ‘se sua tia fosse um
homem, ela seria seu tio" e coisas do tipo: "Não há uma mobilização independente
da classe trabalhadora na direção da oposição" – porque ela é uma oposição
contra-revolucionária patrocinada pelo imperialismo. Ou "Há muitos comitês
locais que poderiam converter-se em soviets". Mas estamos tratando de
orelhas de porco e não de bolsas de seda. "Mas eles carecem de coordenação
e de uma estratégia revolucionária", simplesmente porque eles são
contra-revolucionários. O problema com "a natureza de classe da atual
oposição" – reside no fato dela ser reacionária, burguesa e patrocinado
pelo imperialismo. Se, se, se não fosse isto, seria aquilo. Pelo menos Fred
Weston reconheceu a verdade amarga como ela é: o que determina a verdadeira natureza da oposição como um todo é a sua
direção e o seu programa.
Mas Fred
ainda deseja a queda do regime nas mãos do que ele sabe ser uma
contra-revolução desprezando o fato de que a “primavera árabe” é patrocinada
pelo imperialismo enquanto Yossi fantasia uma situação de modo completamente independentemente
de qualquer destas considerações.
A ISL E O
FUNDAMENTALISMO MUÇULMANO
Tememos que a crítica correto ao CMI por se recusar a defender Hamas contra os bandidos de Arafat tenha conduzido Yossi a uma aliança estratégica com o Hamas como fica claro no documento “Vitória para a revolução na Síria”. O slogan "Palestina unida e livre do rio até o mar" é um slogan usado pelo Hamas, copiado pela ISL que torna difícil qualquer aliança com os trabalhadores israelenses. Na declaração de ruptura com a LRP, a ISL acusa a LRP de não defender a guerrilha mussulmana contra o imperialismo francês. Pela declaração da LRP e suas notas subsequentes de resposta aos leitores não se pode encontrar nenhuma substância desta crítica. Apesar de grandes diferenças que temos com a LRP sobre a Líbia e Síria, a declaração da LRP sobre o Mali nos parece defender os princípios corretos. Além disso, a crítica da LRP a ISL por sua debilidade em criticar a barbárie fascista da guerrilha fundamentalista no Mali parece ter sido a fonte do desentendimento que causou a ruptura. Nós percebemos que esta acusação é pertinente.
A questão está
mais clara na declaração de Yossi sobre a Síria. Aqui ele defende explicitamente
sua posição sobre o “islamismo”:
Assim, é
evidente que, pelo menos até agora, os imperialistas ocidentais não armaram os
rebeldes sírios em razão de não confiarem neles porque muitos são islâmicos. O
problema que os imperialistas tem na Síria é a força relativa dos islâmicos no
movimento de massas. (Yossi Vitória Março de 2013)
É claro que o
imperialismo armou os rebeldes através da Turquia, Arábia Saudita e Qatar. Ele
não lhes forneceu armas pesadas ou cobertura aérea e aparentemente as defesas aéreas
da Síria são muito sofisticadas. E é verdade que eles estão nervosos sobre o
que os fundamentalistas poderia fazer contra Israel e qual seria a reação da
Rússia, China e do Irã. Yossi critica ao imperialismo por não armar mais ao
FSA, mas em breve poderá ter seu pedido atendido. O próximo trecho demonstra
muito claramente sua capitulação:
“Nesta
conjuntura da história, no Afeganistão, na Palestina, no Mali, os imperialistas
estão de um lado e os islâmicos, de outro. Isto, obviamente, pode ser alterado
e esta não seria a primeira vez na história dos últimos 100 anos que os
islamitas serviriam os imperialistas. Mas hoje os islâmicos estão lutando contra
os imperialistas e os marxistas revolucionários de hoje estão no mesmo lado dos
islâmicos no conflito contra a tirania de Assad (grifo nosso), sem dar as
forças o pequeno-burguês ou burguês seculares ou religiosos de qualquer apoio
político. (Yossi Vitória Março de 2013)
Nós não precisamos
voltar 100 anos para encontrar “islâmicos” a serviço do imperialismo. A CIA patrocinou
e armou os Mujahideen de Bin Laden no Afeganistão contra a URSS nos anos 80. A
CIA patrocinou os “islâmicos” na Líbia contra Kadafi. E neste momento eles
estão patrocinando outra ala do movimento islâmicos” que mesmo agora domina a
oposição síria e a Irmandade Muçulmana, no Egito para esmagar que a luta
revolucionária em que a classe trabalhadora tem jogado e está jogando como uma força
vital. E uma situação semelhante existe na Tunísia, onde a classe trabalhadora
também está lutando poderosamente. E o Hamas no qual Yossi deposita tanta fé,
deixou claro que se possível vai fazer um acordo com Israel, e trair os
palestinos, assim como fizera, antes do Hamas, Arafat, e Abbas está fazendo
agora. O Hamas rejeitou a sua tradicional aliança com a Síria e o Irã, e agora proclama
que os muçulmanos sunitas devem aliar-se aos sunitas Whabhi, patetas
reacionários pró-imperialistas no Egito e na Arábia Saudita. Na verdade o
resultado indesejado da guerra do Iraque para o Imperialismo foi fortalecer o
Irã na região e o imperialismo dos EUA aprovou uma tática de aliança com
antigos partidários sunitas de Saddam no Iraque e sunitas de toda a região para
derrubar Assad e tomar o controle do Irã e de toda a área em alianças com seus
aliados “islâmicos”.
Em 28 de
Março de 2013, o Times de Israel informou que a FSA: "retaliou o que disse
serem hostilidades do Hezbollah e bombardeou os interesses do grupo no interior
do Líbano". O Hezbollah são muçulmanos xiitas e o terceiro alvo dos EUA e
Israel.
Mohammad Najibullah Ahmadzai (à direita)
Presidente do Afeganistão entre 1987-1992.
A CIA comemorou quando ele foi torturado,
mutilado e linchado pelos talibãs em
27/09/1996
|
Yossi ataca
seus oponentes de esquerda que dão apoio incondicional a Assad, como o Workers
World Party, George Galloway, os maoístas e o PCGB (ML). Sua crítica "demolidora"
desses grupos consiste em citar o que eles têm a dizer e deixar para o leitor
imaginar o que está errado com o que disseram. Mas, na verdade, o que ele
critica são os princípios anti-imperialista destes grupos quando poderia
certamente encontrar muitas citações de apoios sem princípios ao reacionário Assad,
se tentasse. Mas ele está ansioso para empregar a tática tradicional de criar amálgamas
para nos misturar com todos estes grupos e dirigir o seu ataque contra o Comitê
de Ligação para a Quarta Internacional (CLQI, LCFI em inglês). Novamente, não
há refutação da citação do CLQI, além da afirmação de que nós pensamos que
todos essas contra-revoluções eram impulsionadas pela CIA.
É claro que
havia gente sincera, mas politicamente ingênua no meio dos “revolucionários”
anti-imperialistas e anti-Gaddafi e anti-Assad na Líbia e Síria, quando as
revoltas eclodiram, eles serviram de massa de manobra nas primeiras revoltas.
Mas logo os dirigentes reacionários e patrocinados pelo imperialismo
rapidamente varreu-os para o esquecimento político. A CIA certamente se dirigiu
com toda fúria para a Líbia, mas foram os sauditas e os catarianos que fizeram
este papel na Síria – desde o início tinham forças paramilitares na região que
abriram fogo contra o exército e a polícia durante legítimas manifestações
pacíficas. Estas operações foram claramente pré-planejadas aproveitando-se da legítima
insatisfação de oposição da população contra o brutal regime de Assad. Além
disso, muitos sunitas, xeques e mulás foram em busca de vingança pelo terrível massacre
de Hama em 1982.
Mas a grande massa
das cidades, a burguesia, a pequena burguesia e trabalhadores, apoiaram Assad e
ainda o fazem, porque sabem que ele é a única esperança de manter um estado
laico, onde eles têm um mínimo de direitos civis para os seus sindicatos e
liberdade religiosa em relação ao ameaçando imposição da Sharia pelos mais
atrasados, os fundamentalistas rurais que Yossi apoia.
E então ele se
dedica longamente a provar porque o antiimperialismo de Assad é falso como se
já não soubéssemos. A questão é que o governo Assad está lutando contra o
imperialismo agora e por isso somos obrigados a formar uma Frente Única Anti-Imperialista
com ele, contra os reacionários muçulmanos fundamentalistas e seculares burgueses,
agentes do imperialismo dos EUA. Devemos citar carta de Trotsky a Diego Rivera 1937
novamente para mostrar a atualidade desta nossa posição? Demonstrando que a
Espanha em 1936-39 era um país imperialista e a China, em 1937, era um país
semi-colonial como é a Síria o é em 2013? Trotsky ignorava o massacre de Chiang
Kai-shek contra o Soviete de Xangai, ocorrido em 1927, quando ele defendia um bloco
antiimperialista com Chiang Kai-shek em 1937? Ou o que representava Haile
Selassie em 1935 ou Vargas, no Brasil, em 1938? E ainda assim Trotsky defendeu a
derrota das forças imperialistas, mesmo por estes reacionários. Na China,
Trotsky e o Comintern em suas origens sempre defenderam uma Frente Única
Antiimperialista com Sun Yat-sen e Chiang Kai-shek, durante as guerras civis
contra os Senhores da Guerra do norte, que eram agentes do imperialismo, muito
parecido com a Síria hoje.
A ISL, O MALI
E A LRP
Mas vamos concluir
com a citação do LRP sobre o Mali onde, convincentemente indica a posição
correta dos marxistas (apesar de seus erros na Líbia e Síria):
Por isso,
vamos ser perfeitamente claros: quando dissemos que estamos em defesa de todos
os que são atacados e que se enfrentam com o imperialismo o significava isso.
Sim, desde que nós estamos contra a invasão francesa do Mali, identificamos os
imperialistas e seus aliados como o principal inimigo e chamamos a sua derrota,
naturalmente estamos em defesa mesmo dos grupos mais reacionários islâmicos que
estão sendo atacadas no Mali, como Ansar Dine, o Movimento para a Unidade ea
Jihad na África Ocidental e da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).
Como a nossa
declaração de notar, nós tomamos esta posição com pleno conhecimento dos crimes
cometidos contra esses grupos as pessoas do norte do Mali durante o tempo que
estiveram no poder. Quão terrível foi a lei de grupos islâmicos no norte? Foi tão
ruim que, aparentemente, até Al-Qaeda criticou sua versão de 'Sharia' por ser
muito extremo!
Em 14 de
fevereiro, a Associated Press relatou a descoberta, em Timbuktu de documentos
criados pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), Abu Musab Abdul Wadud (aka
Abdelmalek Droukdel) que foram deixados para trás quando as forças islâmicas
abandonaram a cidade. Esses documentos criticam as forças locais islâmicos por
ir longe demais, rápido demais, impor a sua concepções religiosas. Eles teriam criticado
o apedrejamento até a morte de adúlteros e o chicoteamento de pessoas por
outros supostos crimes, ataques a sites e cultos de muçulmanos sufis "e o
fato de que as mulheres eram impedidas de sair, e as crianças impedidas de
brincar, e as procuravam nas casas da população."
Porque a
natureza terrivelmente opressiva de lei dos grupos “islâmicos", no norte
do Mali já era bem conhecida (como foi o papel brutal dos nacionalistas que primeiro
compartilharam o poder com eles), a nossa declaração deixou claro que, enquanto
estamos em defesa dos islâmicos contra ataques dos imperialistas, nós não
pensamos que as massas devam sacrificar sua luta contra todas estas forças que
oprimem:
Ao mesmo
tempo, a nossa oposição aos imperialistas não significa que nós reivindiquemos
que, necessariamente, os oprimidos devam deixar de lado sua luta contra os
opressores locais, abrir mão de uma oportunidade para derrubá-los ou de alguma
forma comprometer a sua capacidade de defesa, necessariamente correndo em defesa
daqueles que, antes do ataque imperialista, agiram como opressores governantes
locais. Na verdade, apesar do ataque imperialista, nos casos concretos dos
grupos islâmicos ou nacionalistas armado que podem significar uma ameaça mais
imediata para as massas; sob certas circunstâncias os oprimidos devem
defender-se contra quem é a ameaça mais imediata e grave. [18]
Se você
substituir Kadafi e Assad por "islâmicos" encontrará a política do CLQI
para a Líbia e para a Síria hoje, uma clara elucidação dos princípios da Frente
Unida Anti-Imperialista. Apesar desta exceção, o LRP tem grandes dificuldades
para combater as forças por trás das quais atua o imperialismo. As origens
Shachtmanistas da LRP a obriga a defender a covardia política de Burnham,
Shachtman, Carter e o ambiente de classe média que Trotsky e o revolucionário SWP
EUA combateram como registrado na obra “Em defesa do marxismo”. Sua capitulação
tradicional do imperialismo diante da ex-URSS, compromete hoje a sua posição
sobre as lutas dos povos oprimidos.
Notas
[1] Carta de
ruptura da ISL para com a PRL (Março de 2013), http://www.the-isleague.com/isl-lrp-split/.
[2] Em defesa
do marxismo, revista teórica da Tendência leninista-trotskista, Número 4 (Maio
de 1996), guerrilha e luta da classe trabalhadora, http://www.marxists.org/history/etol/document/ltt/ltt
-idom4d.htm.
[3] Artigo
Wiki, http://en.wikipedia.org/wiki/Socialist_Workers_League .
[4] Ibid.
[5]
Declaração Conjunta ISL.LRP, http://lrp-cofi.org/statements/lrp-isl_100809.html
.
[6] Ibid.
[7] Nós não
utilizamos "Islamistas" pois consideramos o termo pejorativos e
"islâmico", que agrupa todos os muçulmanos.
http://www.publiceye.org/frontpage/911/islamacist.html .
[8]
Declaração Conjunta ISL/LRP.
[9] A vitória
da Revolução na Síria! por Yossi Schwartz, http://www.the-isleague.com/syria-15-3-2013/
.
[10] por trás
da Bíblia-Fraude por Robert Adams, New Dawn Magazine.com,
http://rense.com/general66/hide.htm .
[11] IMT,
Israel é uma democracia? Entrevista com Yossi Schwartz IDOM 2005,
http://www.marxist.com/israel-democracy140105.htm .
[12]
Declaração Conjunta ISL/LRP.
[13] O que o
regime de Assad era e no que se tornou - Parte III, por Fred Weston, IDOM,
http://www.marxist.com/what-the-assad-regime-was-and-what-it-has -se-3.htm .
[14] A
vitória da Revolução na Síria! por Yossi Schwartz [15] Ibid.
[16] Ibid.
[17] Ibid.
[18] LRP /
Cofi, 17 de fevereiro de 2013, em resposta a perguntas de leitores,
http://lrp-cofi.org/statements/mali_response_021713.html .
por trás da
Bíblia-Fraude O que a Igreja foi tentando esconder? Por Robert
Adams, New Dawn Magazine.com, http://rense.com/general66/hide.htm.