Contribuição da Liga Comunista
Folha do Trabalhador #16
Nossa política educacional deve superar duas tendências que limitam a luta por melhores condições de trabalho e de vida.
A primeira, hegemônica na direção da Apeoesp, colabora com o governo tucano contra nossos interesses, acreditando que a miséria educacional pode ser resolvida no capitalismo.
A segunda, despreza a luta teórica e limita-se às reivindicações salariais (economicistas), que, embora vitais, não nos desobrigam de lutar contra o avanço da reação ideológica, pois sem um combate tenaz neste terreno também, a categoria acaba caindo no canto de sereia de medidas que enfraquecem os trabalhadores e a juventude e fortalecem nossos inimigos, como a prova do mérito, a aprovação automática e a criminalização dos alunos.
Tais preocupações “subjetivas” são fundamentais para revigorar nossa força e coesão contra a barbárie capitalista que tanto adoece os professores. Por isto também, é nossa tarefa educar nossos alunos para o combate contra o capitalismo.
Sumário:
> A quem serve a “política educacional” do PSDB?
> 10% do PIB para quem? 100% das verbas sob o controle da
comunidade escolar!
> Direção da Apeoesp “consensua” com governo do PSDB contra professores
em Comissão Paritária
> Não em nosso nome! Não a redução da maioridade penal! Não a
criminalização de nossos alunos!