Acordo
escravocrata entre Sindicato do PSTU e a multinacional GM aumenta a jornada de
trabalho, reduz o salário e permite a demissão de centenas de operários pais de família
Mais
uma vez o PSTU faz das suas em São José dos Campos-SP, depois das mais de 4 mil demissões na Embraer
em 2009, depois do culto à justiça burguesa e à ilusão da intervenção do governo federal petista que levaram à derrota da resistência no Pinheirinho, agora, o PSTU vende os trabalhadores em layoff da GM, permitindo sua demissão
Desde meados de 2012 se arrastava uma negociação entre a maior indústria automobilística do
planeta, a multinacional General Motors, e o Sindicato dos Metalúrgicos de São
José dos Campos (SJC). De lá para cá, representados pelo principal Sindicato da
CSP-Conlutas, os operários metalúrgicos sofreram suas piores perdas até chegar a
um desfecho humilhante no dia 28 de janeiro, quando foi fechado o acordo que estabelece, entre outras condições que: 1) os operários da fábrica de SJC serão submetidos a uma jornada de trabalho extraordinária de 2 horas por dia e ainda terão que trabalhar aos sábados [1]; 2) os novos contratado passarão a receber apenas R$ 1.800, quase metade do piso atual que é de R$ 3.100; 3) poderão ser demitidos aproximadamente 650 trabalhadores que ficaram sob layoff durante todo este período [2] e 4) o pagamento da PLR está atrelada a metas de produtividade, favorecendo assim o aumento dos ritmos de produção e o assédio moral.