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Comitê Antiimperialismo Na Líbia |
Nesta data faz 7 anos que o Brasil, a serviço do imperialismo e da ONU capitaneia a ocupação militar do Haiti. Participar desta atividade e rechaçar esta odiosa e cínica ocupação militar protagonizada pelo governo Dilma é um dever de todo aquele partido, agrupamento e lutador social que se reivindica antiimperialista e anticapitalista. Abster-se desta luta, não participar deste ato sob qualquer tipo de argumeno converte todo pretenso anti-imperialismo em meras declarações formais para encobrir uma verdadeira capitulação política aos interesses de sua própria burguesia e do imperialismo.
Com o mesmo sentimento de indignação é preciso defender incondicionalmente a população oprimida da Líbia que há quase quatro meses, e sobretudo nesta última semana, é vítima de uma sanguinária e fratricida ofensiva militar perpetrada por agentes externos e internos do imperialismo, através dos bombardeios da OTAN e das forças golpistas armadas pela CIA e sediadas em Bengasi.
Defendemos a expulsão das tropas invasoras do Haiti, do Iraque, do Afeganistão e da Líbia, reivindicando uma frente única militar com todas as organizações de resistência às invasões militares imperialistas nestes países, como o Exército líbio e a população em armas nas ruas de Trípoli. Nesta frente os trabalhadores não dão nenhum apoio político, não depositam nenhuma confiança, nem se subordinam a disciplina militar das direções burguesas e pequeno burguesas das forças beligerantes de resistência.
Sob o mesmo caráter político, construímos o Comitê Antiimperialista que organiza o ato público, como uma frente única de ação, sem acordos programáticos e com plena independência política e liberdade de crítica entre o conjunto das organizações construtoras.
Neste sábado, todos a Praça Ramos para lutar contra a intervenção militar de Dilma no Haiti e do imperialismo na Líbia!