2014 foi um ano de muitas iniciativas e lutas para
a Liga Comunista. Semeamos convictos de que colheremos no porvir.
Estivemos com os olhos bem abertos e alertamos para a nova ofensiva do imperialismo que teima frear a roda da história e lançar mão de seus agentes regionais contra os povos oprimidos através de Golpes de Estado e da pressão pela imposição de planos de austeridade contra o conjunto do proletariado mundial.
Prognosticamos que o 2015 será um ano de duros enfrentamentos, particularmente contra o fantasma do golpismo que ronda também o Brasil, mas também intransigentemente contra a política antioperária de Dilma e seu ministério de monstros. Mas os choramingos de que a vida é dura e será mais difícil de nada adiantarão para os que precisam e querem organizar a resistência das massas.
A vida da classe trabalhadora nunca foi um mar de rosas mesmo, mas sim um vale de lágrimas. Todavia, coletivamente, resistimos. Vencemos muitas batalhas. Aprendemos com as derrotas e nos preparamos para a guerra mundial de classes.
Estivemos com os olhos bem abertos e alertamos para a nova ofensiva do imperialismo que teima frear a roda da história e lançar mão de seus agentes regionais contra os povos oprimidos através de Golpes de Estado e da pressão pela imposição de planos de austeridade contra o conjunto do proletariado mundial.
Prognosticamos que o 2015 será um ano de duros enfrentamentos, particularmente contra o fantasma do golpismo que ronda também o Brasil, mas também intransigentemente contra a política antioperária de Dilma e seu ministério de monstros. Mas os choramingos de que a vida é dura e será mais difícil de nada adiantarão para os que precisam e querem organizar a resistência das massas.
A vida da classe trabalhadora nunca foi um mar de rosas mesmo, mas sim um vale de lágrimas. Todavia, coletivamente, resistimos. Vencemos muitas batalhas. Aprendemos com as derrotas e nos preparamos para a guerra mundial de classes.
Quanto mais organizados, mais conscientes de nossa missão histórica, mais vitórias teremos. Que venham as lutas de 2015!
Abaixo fazemos uma retrospectiva com as devidas datas das principais atividades realizadas:
28/01 – LC disponibiliza on line todas as edições do jornal impresso da LC de seu "militante número 1"
22/03 e 1º/04 – Várias organizações dentre elas a LC, anarquistas e black blocs, constituem o Comitê Antifascista e anti-golpista que realiza dois importantes atos públicos com a presença de lutadores sociais, parlamentares do PT, na Praça da Sé e no MASP contra a direita, o fascismo e o golpismo, tendo o primeiro ato terminando em frente ao Museu da Resistência, prédio do antigo DOPS de São Paulo. Manifesto da LC contra o Golpismo.
Março-Abril – campanha eleitoral sindical para escolha da diretoria da APEOESP de São Paulo, o maior Sindicato da América Latina, integrando uma chapa com o PCO e outros ativistas da categoria. A chapa 3 defendia reivindicações como: o piso salarial de R$ 4.000,00, redução da jornada de
trabalho para 30 horas semanais, reposição integral das perdas salariais;
redução do número de alunos por sala de aula; e estatização das verbas públicas
e do ensino privado
1º de maio – LC participa de Atos de primeiro de maio na Praça da Sé em São Paulo, e é convidada do Ato do PCO na Quadra dos Bancários, também em São Paulo. Intervenção do camarada Levi no carro de som em passeata pelo ruas dos centro da cidade, contra o imperialismo e o golpismo. "Saudação do Comitê de Ligação pela IV Internacional aos trabalhadores do mundo".
22/07 – Ato no Consulado geral da Ucrânia, em São Paulo, LC, PCO, CCR, Refundação Comunista, contrao governo nazista de Kiev. Borotba ucraniano e outras organizações enviam saudação em razão do Atopró-Donbass.
23/08 – Debate internacional “A crise do Imperialismo, as novas potências e a luta pela revolução permanente no Século XXI”, organizado pela LC com a Tendência Militante Bolchevique da Argentina, o Socialist Fight da Grã-Bretanha, em São Paulo. Estiveram presentes, ainda, representantes da TPR argentina, do Coletivo Lenin, PCO, da Resistência Popular Revolucionária, tendência do PSOL, da Corrente Comunista Revolucionária, seção brasileira do RCIT, além de militantes do PT. Um dos pontos polêmicos debatidos foi o caráter da China e da Rússia, ou seja, se esses ex-estados operários são ou não potências imperialistas. O CLQI pronunciou-se no sentido de que a China e a Rússia ainda não são estados imperialistas, pois não têm como atividade preponderante a exportaçãode capitais.
24/08 – Intervenção de Gerry Downing do Socialist Fight na
primeira assembleia da campanha salarial unificada dos sindicatos de
metalúrgicos de Campinas, SJC e Limeira. O camarada interviu depois de receber o informe de que a FIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, havia negado conceder qualquer aumento real para os metalúrgicos na primeira rodada de negociações entre sindicatos operários e patronais. Em sua intervenção, Downing destacou que seja no Brasil, na Grã Bretanha, na Ucrânia ou na África do Sul os patrões só escutam nossas demandas quando o proletariado realiza fortes greves e o que mais temem nossos inimigos é a organização dos trabalhadores para fazer a revolução.
20 a 26/08 – I Conferência Internacional do Comitê de Ligação pela Quarta Internacional realiza-se em São Bernardo Campo e Diadema/SP. Pauta: II Guerra Mundial; o
super-imperialismo de Kautsky e a Paz estadunidense; integração econômica e quebra do acordo de
Breton Woods; Trilateral; Imperialismo francês; 45/70: Vietnã, China,
Angola, Moçambique, Portugal, Nicarágua e Irã; URSS: Perestroika (econômica) e Glasnot
(abertura) em 1985, as facções burocráticas nacionalistas (representada por Yanaiev) e imperialista (representada por Yeltsin), a apropriação do ouro da
Sibéria, que proporcionou o Golpe de agosto; China: a “perestroika” sem glasnot, em 1978; De 1924 a 1975 os estalinistas e os nacionalistas
foram obrigados a ir até às últimas consequências expropriando a burguesia, o que possibilitou vitórias excepcionais e Estados Operários: Coréia do Norte, Vietnã e
Cuba, em meio a traições da luta pela expropriação da burguesia como regra diante de processos revolucionários: Angola, Moçambique, Grécia,
Chile, Indonésia, Irã e Nicarágua; 1973/1979: crise do petróleo; 1979:
Afeganistão; 1979: últimas revoluções anti-imperialistas. A nova guerra fria e as contradições do núcleo Eurásico. Balanços e perspectivas organizativas do CLQI.
6 a 24/10 – 15ª greve da CAF, onde VanguardaMetalúrgica participou ativamente enfrentando ombro a ombro com os combativos lutadores operários a chantagem patronal das demissões, as imposições da justiça burguesa, a coerção policial, e arrancou importantes vitórias econômicas e
politicas.
13/11 – Nossa organização deliberou por defender o voto em Dilma do PT para derrotar a candidatura preferencial do imperialismo, encabeçada por Aécio do PSDB. Como critério preponderante para esta decisão inédita e a qual não encaramos como uma simples "questão tática eleitoral" pesou nossa análise da influência da nova guerra fria sobre a conjuntura brasileira. Comparando as candidaturas fizemos uma analogia com uma situação em que nos encontrávamos entre um inimigo que envenena a
classe trabalhadora diariamente e outro que está com o revólver na mão tentando nos matar. Primeiro
devemos voltar contra o que está com o revólver, no caso Aécio, para depois
termos tempo de nos safar do inimigo que nos envenena diariamente, no caso
Dilma, mas sem apoiá-la, a exemplo do que fez Lenin ao lutar com Kerenski
contra o General Kornilov, mas sem apoiar e sem participar do Governo
Provisório. Simultaneamente a LC rompeu com os vícios esquerdistas e anarquistas que povoam a tradição pseudo-trotskista brasileira com mitos por exemplo de que os revolucionários não votam em partidos burgueses. Optamos por romper com esta escola degenerada e estéril, preferindo os ensinamentos de Lenin:
"Os social-democratas revolucionários da Rússia aproveitaram repetidas vezes antes da queda do tzarismo os serviços dos liberais burgueses, isto é, concluíram com eles inúmeros compromissos práticos, e em 1901/1902, mesmo antes do nascimento do bolchevismo, a antiga redação da Iskra (na qual participávamos Plekhanov, Axelrod, Zasúlich, Martov, Potresov e eu) concertou - (é verdade que por pouco tempo) uma aliança política formal com Struve, chefe político do liberalismo burguês, sem deixar de sustentar, simultaneamente, a luta ideológica e política mais implacável contra o liberalismo burguês e contra as menores manifestações de sua influência no seio do movimento operário. Os bolcheviques sempre praticaram essa mesma política. Desde 1905 defenderam sistematicamente a aliança da classe operária com os camponeses contra a burguesia liberal e o tzarismo sem negar-se nunca, ao mesmo tempo, a apoiar a burguesia contra o tzarismo (na segunda fase das eleições ou nos empates eleitorais, por exemplo) e sem interromper a luta ideológica e política mais intransigente contra o partido camponês revolucionário-burguês, os "social-revolucionários", que eram denunciados como democratas pequeno-burgueses que falsamente se apresentavam como socialistas."
(Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo, Capitulo 8, VIII - Nenhum compromisso ? 1920)
"Os social-democratas revolucionários da Rússia aproveitaram repetidas vezes antes da queda do tzarismo os serviços dos liberais burgueses, isto é, concluíram com eles inúmeros compromissos práticos, e em 1901/1902, mesmo antes do nascimento do bolchevismo, a antiga redação da Iskra (na qual participávamos Plekhanov, Axelrod, Zasúlich, Martov, Potresov e eu) concertou - (é verdade que por pouco tempo) uma aliança política formal com Struve, chefe político do liberalismo burguês, sem deixar de sustentar, simultaneamente, a luta ideológica e política mais implacável contra o liberalismo burguês e contra as menores manifestações de sua influência no seio do movimento operário. Os bolcheviques sempre praticaram essa mesma política. Desde 1905 defenderam sistematicamente a aliança da classe operária com os camponeses contra a burguesia liberal e o tzarismo sem negar-se nunca, ao mesmo tempo, a apoiar a burguesia contra o tzarismo (na segunda fase das eleições ou nos empates eleitorais, por exemplo) e sem interromper a luta ideológica e política mais intransigente contra o partido camponês revolucionário-burguês, os "social-revolucionários", que eram denunciados como democratas pequeno-burgueses que falsamente se apresentavam como socialistas."
(Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo, Capitulo 8, VIII - Nenhum compromisso ? 1920)
8 e 9/11 – Jornadas de São Paulo, onde a LC e o Coletivo
Lenin constituíram o Comitê Paritário, em razão das posições programáticas comuns na conjuntura internacional e nacional a partir de 2014, onde assinamos declarações comuns durante o segundo turno das eleições presidenciais (Votar em Dilma para derrotar Aécio, a direita e a nova ofensiva do imperialismo!) e depois dele; Fazer do Brasil uma grande Cuba!, documento que recebeu uma calorosa e muito simpática recepção da base dos movimentos sociais e particularmente do MTST na marcha em que foi lançado e, posterior e contrariamente, atraiu o ódio da direita golpista nacional. Assim, o CP é o nosso
instrumento para aprofundar a discussão e coordenar a nossa atuação prática,
visando no futuro uma possível fusão de nossas organizações.
29/11 – Participação do lançamento do livro "Investigação Operária: empresários, militares e pelegos
contra os trabalhadores na ditadura civil-militar", sobre a luta da Oposição Metalúrgica de São Paulo, na época da
Ditadura Militar, no Museu da Resistência, no prédio do antigo DOPS.
28/12 – As organizações que compõem o CLQI juntamente com o
Coletivo Lenin e a Resistencia Popular Revolucionária lançam uma declaração histórica
“O novo acordo EUA-Cuba e a luta em defesa do Estado proletário”
Como tarefas para o próximo período, a LC e a TMB estabeleceram
1) a construção de um partido binacional e 2) que de forma firme e decidida a
TMB Argentina orientará sua inserção no interior do proletariado estruturado
como plano para os próximos 5 anos.
A vida da classe trabalhadora nunca foi um mar de rosas mesmo, mas sim um vale de lágrimas. Todavia, coletivamente, resistimos. Vencemos muitas batalhas. Aprendemos com as derrotas e nos preparamos para a guerra mundial de classes. Quanto mais organizados, mais conscientes de nossa missão histórica, mais vitórias teremos. Que venham as lutas de 2015!
A vida da classe trabalhadora nunca foi um mar de rosas mesmo, mas sim um vale de lágrimas. Todavia, coletivamente, resistimos. Vencemos muitas batalhas. Aprendemos com as derrotas e nos preparamos para a guerra mundial de classes. Quanto mais organizados, mais conscientes de nossa missão histórica, mais vitórias teremos. Que venham as lutas de 2015!