Revendo as jornadas, cinco anos depois, a partir de suas bases estruturais: como expressão do aquecimento econômico, da queda do desemprego, que favoreceram um boom grevista do proletariado organizado.
As manifestações de 2013, as “jornadas de junho” ou “manifestações dos 20 centavos”, foram as maiores desde o “Fora Collor!”, movimento de massas e de rua ocorrido 21 anos antes. Como a onda anterior, se alastraram por todo país e duraram semanas. Mas, as jornadas de 2013 tinham como eixo uma luta econômica, não reivindicavam a destituição do governo central, como foram as manifestações de 1992, mas contra o aumento das passagens, promovido pelos governos estaduais e municipais (em São Paulo, as passagens de ônibus, trens e metrô subiram de 3 reais para 3,20).