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quinta-feira, 22 de março de 2018

ARGENTINA - DO GOLPE MILITAR GENOCIDA AOS GENOCIDAS DE HOJE

Contra os autores do golpe genocida de ontem e seus herdeiros da repressão macristica de hoje

Tendência Militante Bolchevique
Seção do Comitê de Ligação pela Quarta Internacional na Argentina

Original en castellano

No dia 24 de março, completam-se 42 anos do golpe militar na Argentina, golpe que vinha em andamento desde o início da ação da fascistóide Triple AAA 1 e outras formas de terrorismo estado e paraestatal 
burguês.

O imperialismo e seus aliados que promoveram o golpe e se beneficiaram da ditadura, hoje sob o governo de Maurício Macri 2, impulsionam uma nova ofensiva contra os trabalhadores.
Além de praticar a pior de todas as violência, a econômica, como ensina Marx, reforçando o ajuste, o macrismo também precisa ampliar mais o cerco repressivo à classe trabalhadora, como se vê no desaparecimento de Santiago Maldonado e na prisão dos combatentes populares.

Dessa forma, sob a fachada do regime democratizante, o macrismo expressa os interesses do imperialismo e seus aliados, isto é, dos mesmos que promoveram o próprio golpe genocida.

Liberdade para todos os combatentes presos!

Punição para os responsáveis ​​pelo desaparecimento de Santiago Maldonado!

Notas

1. A Aliança Anticomunista Argentina (Alianza Anticomunista Argentina em espanhol, mais conhecida como Triple A ou AAA) foi um esquadrão da morte de extrema direita que esteve em a(c)tividade na Argentina no governo de Isabel Perón (1974-1976), tinha o principal objetivo de desestabilizar o governo de Isabel Perón, através do assassinato de partidários do governo peronista, artistas, intelectuais, escritores, políticos peronistas, estudantes, historiadores.[1] Posteriormente, a AAA teve forte apoio da junta militar liderada por Jorge Rafael Videla que chegou à presidência da Argentina após o golpe de estado de 1976. (Wikipedia)

2. Maurício Macri é um empresário e atual presidente da Argentina. Filho do empresário ítalo-argentino Franco Macri, e presidiu o Boca Juniors, o que o converteu em um nome conhecido em seu país. Em 2003, criou o partido político Compromisso pela Mudança, que mais tarde transformou-se na Proposta Republicana (PRO). Em 2005, foi eleito deputado federal pela cidade de Buenos Aires. Em 2007 e 2011, elegeu-se prefeito da capital federal, em ambas as vezes no segundo turno. Em 22 de novembro, foi eleito presidente com 51,34% dos votos, encerrando os doze anos de governos kirchneristas no país sob suspeita de fraude eleitoral. Sua eleição marca o início do contraataque dos EUA e marca o fim do ciclo de governos centro esquerdistas na América Latina (Macri: el imperio contraataca y el combate se profundiza).