TRADUTOR

domingo, 24 de setembro de 2017

GOLPE MILITAR - RIO 2017 - BRASIL 2018

Militares ameaçam com o Golpe 2.0
Está em marcha uma guerra civil preventiva
contra os trabalhadores

Vários generais da cúpula do Exército começam a defender publicamente, de forma conjunta, a "intervenção militar" como saída para a crise política, e foram seguidos por meia dúzia de deputados federais defendendo o militarismo e o fechamento do Congresso, além dos bolsonazis que já possuíam notoriedade por esse programa fascista. Ato contínuo, foi ampliada a ocupação militar do Rio de Janeiro como ensaio geral da segunda fase do golpe de Estado no Brasil.

A contrarrevolução prepara uma guerra civil preventiva contra a população trabalhadora para que, através do recrudescimento do terror de Estado, os explorados não tenham tempo de se insurgir contra os efeitos nefastos das medidas recém aprovadas pelo governo Temer, como a reforma trabalhista que entra em vigor em novembro, e o fim da aposentadoria que está sendo preparada no Congresso, além da terceirização da atividade fim, o congelamento dos gastos com salários de servidores, saúde e educação por 20 anos.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

SIONISMO

O falso “anti-semitismo de esquerda”
no Partido Laborista da Grã Bretanha

Gerry Downing, Socialist Fight, publicado no Folha do Trabalhador 28
Original and full text in English
Em 26 de julho, o jornal Jewish Chronicle sinalizou que estava retomando sua caça às bruxas racista contra o ex-deputado de Brent East e ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone, e contra a esquerda trabalhista inteira. O artigo foi obviamente “plantado” por fontes de direita do laborismo. Desgraçamente, Jeremy Corbyn disse em abril passado: “A incapacidade do Sr. Livingstone em pedir desculpas por comentários ‘grosseiramente insensíveis’ foi profundamente decepcionante”. Os sionistas estão exigindo sua expulsão porque ele falou a verdade sobre a relação entre o sionismo e os nazistas antes e nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial.

O artigo diz:
“Ken Livingstone está enfrentando uma nova investigação pela comissão disciplinar do Partido Trabalhista sobre os comentários que fez desde que ele foi suspenso do partido por vincular Adolf Hitler com o sionismo. As fontes trabalhistas confirmaram ao JC que outra sonda no ex-prefeito de Londres ‘está em andamento’. Diz-se que se centra em reclamações contra o Sr. Livingstone desde que ele foi primeiro suspenso do partido em junho de 2016 e também a sua incapacidade de demonstrar algum remorso. Se for considerado culpado das novas acusações, o Sr. Livingstone quase certamente enfrentará a expulsão do partido”.
O artigo diz que as acusações se relacionam com as observações da mídia que ele fez depois da suspensão, como “você não pode pedir desculpas por dizer a verdade”. O presidente do Movimento Trabalhista Judaico, um poderoso lobby dentro do laborismo, é Jeremy Newmark, um sionista racista de extrema direita. Em 2013, ele ajudou em um caso de falso anti-semitismo contra o University and College Union (UCU), que ultrajava tanto o juiz Anthony Snelson que ele observou que a evidência de Newmark era: “falsa, absurda, extraordinariamente arrogante e perturbadora”.

Jonathan Arkush, presidente do Conselho de Deputados dos judeus britânicos, disse em 2016: “existe um problema real de anti-semitismo na extrema esquerda, que agora eclipsa o anti-semitismo que sempre vimos vindo da extrema direita”. Certamente que o verdadeiro anti-semitismo fascista da extrema direita é pior do que o suposto “anti-semitismo” da esquerda, farsa que de forma ultrajante o sionismo tenta atribuir a toda crítica ao estado racista de Israel.

Os EUA decidiram financiar o Batalhão Azov, os fascistas banderistas modernos da Ucrânia em janeiro de 2016. Isso enfureceu o Centro Simon Wiesenthal em Jerusalém:
“Este passo não é surpreendente para qualquer um que tenha acompanhado o crescente perigo de distorção do Holocausto na Europa pós-comunista, e especialmente nos países bálticos, na Ucrânia e na Hungria. Nos últimos anos, os Estados Unidos deliberadamente ignoraram a glorificação dos colaboradores nazistas, a concessão de benefícios financeiros àqueles que lutaram ao lado dos nazistas e a promoção sistemática do boatos [canards] de equivalência entre crimes comunistas e nazistas por parte desses países por causa de fatores diversos e interesses políticos”.
Esses fascistas são as pessoas que a “extrema esquerda do laborismo” vem eclipsando de acordo com Arkush, mas não de acordo com o Centro Simon Wiesenthal.