Está em marcha uma guerra civil preventiva
contra os trabalhadores
Vários generais da cúpula do
Exército começam a defender publicamente, de forma conjunta, a
"intervenção militar" como saída para a crise política, e foram
seguidos por meia dúzia de deputados federais defendendo o militarismo e o
fechamento do Congresso, além dos bolsonazis que já possuíam notoriedade por
esse programa fascista. Ato contínuo, foi ampliada a ocupação militar do Rio de
Janeiro como ensaio geral da segunda fase do golpe de Estado no Brasil.
A contrarrevolução prepara uma guerra civil preventiva contra a população trabalhadora para que, através do recrudescimento do terror de Estado, os explorados não tenham tempo de se insurgir contra os efeitos nefastos das medidas recém aprovadas pelo governo Temer, como a reforma trabalhista que entra em vigor em novembro, e o fim da aposentadoria que está sendo preparada no Congresso, além da terceirização da atividade fim, o congelamento dos gastos com salários de servidores, saúde e educação por 20 anos.