Incêndios em Paraisópolis, Moinho, Vila Leopoldina,... A queima da população a mando da especulação
imobiliária
Folha do Trabalhador 17
Toda noite cerca de 20 jovens são assassinados nos bairros
proletários da grande São Paulo por “motoqueiros fantasmas” que atacam a
população pobre e trabalhadora, espalhando terror estatal “invisível”.
FORA A PM TUCANA DE PARAISÓPOLIS E DA SAN REMO!
As vítimas são as de sempre: pobres, pretas e jovens
trabalhadores, arrancados de casa ou perseguidos pelas ruas, capturados,
torturados e fuzilados sozinhos ou nos bares. Paraisópolis e San Remo são
comunidades que já estão sob intervenção policial do governo Alckmin.
Frustrando quem esperava uma mudança com Haddad, depois de
todos os incêndios criminosos de Kassab, o prefeito petista nomeou um malufista
para controlar a habitação. É Haddad/Maluf quem vão continuar o “bonde do
terror” dos governos estadual e municipal contra a população trabalhadora.
TERRORISMO DE ESTADO E EXPLORAÇÃO DE CLASSES
Os alvos do terror são os trabalhadores, seus filhos, os
baixos funcionários da empresa ilegal do narcotráfico (os verdadeiros patrões
desta companhias multinacionais da droga são intocáveis burgueses, sócios do Estado e seu aparato
repressivo). Trata-se de uma ofensiva aterrorizante contra a população
apresentada como uma disputa entre a PM e o narcotráfico. A burguesia utiliza
inclusive do fato do sujeito ter caído no lumpesinato, passando a trabalhar
para o tráfico para sobreatrerrorizar o proletariado de conjunto, fazendo do
Brasil o país de 4ª maior população carcerária do planeta (500 mil!) em cárceres
medievais que o próprio ministro da justiça petista, uma vez que tem alguns de
seus companheiros correndo o risco de passar alguns dias lá pelo mensalão,
reconheça que prefere morrer do que passar alguns dias em uma prisão
brasileira.