A LC torna disponível, na íntegra, todos os números dos seus
jornais, desde o Bolchevique número zero, nossa carta de fundação, até a
reformulação de nossa imprensa, quando o jornal passou a se chamar Folha do
Trabalhador. Da primeira edição, em 2010 até a número 16, em agosto de 2013,
nosso jornal partidário chamava-se "O Bolchevique", a partir de então
"O Bolchevique" passou a ser a nossa revista teórica e o jornal
passou a se chamar Folha do Trabalhador, com uma nova dinâmica e formato. Estas alterações e nossa compreensão da imprensa partidária estão
descritas em "Por um jornal a serviço dos interesses históricos dostrabalhadores". Abaixo estão todos na forma como foram impressos. Para
acessá-los, clique no conjunto de imagens ao lado:
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
BALANÇO DO 32º CONGRESSO DA CNTE
Passar por cima dos pelegos e aprovar nas assembleias sindicais de todo
país a conversão da greve de mentirinha de 17 a 19/03 em greve nacional por
tempo indeterminado por aumento de salário e redução de jornada!
O 32º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação, CNTE, ocorrido entre 16 e 19 de janeiro de 2014, contou com a
participação de 2.300 delegados. Trata-se do Congresso da maior Confederação de
trabalhadores do país, que representa cerca de 2,5 milhões de professores e
funcionários de escolas públicas do Brasil que fazem parte da base de 48 sindicatos. O
que faz com que cada delegado represente cerca 1.087 trabalhadores em educação.
Maior que o da CNTE, só o Congresso da própria CUT, na qual a CNTE é filiada e
possui maior bancada setorial.
Sendo assim, para todos aqueles que lutam por uma nova
direção política para a luta dos trabalhadores e das massas oprimidas em geral,
a disputa do Congresso da CNTE possui uma enorme importância política
estratégica, independente de que hoje esta direção seja testa de ferro dos
interesses dos governos burgueses e de que seus Congressos sejam
ultraburocratizados. Esta premissa foi reforçada no ano passado porque foram os
professores a categoria dos trabalhadores organizados que maior influência exerceu sobre as
jornadas de lutas e manifestações de rua em 2013.
A IMPORTÂNCIA DA DISPUTA CONTRA TODA A PELEGADA PELA DIREÇÃO POLÍTICA
A IMPORTÂNCIA DA DISPUTA CONTRA TODA A PELEGADA PELA DIREÇÃO POLÍTICA
DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PARA A LUTA DE CLASSES NACIONAL EM 2014
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sábado, 18 de janeiro de 2014
TESE AO 32º. CONGRESSO DA CNTE
Por uma greve nacional por tempo indeterminado para
conquistar um piso salarial digno e a redução da jornada
Por uma frente de luta em defesa das reivindicações dos educadores
contra o peleguismo na CNTE e nos sindicatos
Reproduzimos abaixo a tese apresentada pela Liga Comunista, PCO e CCR e assinada por mais de 250 trabalhadores em educação de vários Estados brasileiros ao Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Em 2013, o movimento de trabalhadores organizados que mais impulsionou as manifestações de massas foram as greves dos educadores das redes públicas nas principais capitais do país. Isto coloca sobre os ombros dos trabalhadores em educação a imensa responsabilidade de ser a linha de frente das lutas das massas em 2014. A tese abaixo é a única que aponta que a CNTE deve aprovar em seu XXXII Congresso um plano de lutas que impulsione uma Greve Nacional por tempo indeterminado para aumentar salários e reduzir jornadas. Para que essa luta seja vitoriosa é preciso passar por cima dos pelegos na CNTE e nos sindicatos. O Congresso ocorre em Brasília entre os dias 16 a 19 de janeiro e conta com cerca de 2.500 delegados de todo o país. A direção da CNTE quer, como de costume, fazer do Congresso um fórum de apoio crítico as políticas educacionais do governo burguês do PT e de sua política de defesa dos planos imperialistas do Banco Mundial. É contra esta perspectiva que só nos trouxe arrocho salarial, precarização e estrangulamento do ensino público em favor de quadrilhas burguesas que parasitam as verbas estatais para o ensino público, que a LC milita pela construção de uma frente de oposição nacional dos trabalhadores em educação.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
QUESTÃO JUDAICA
A questão judaica a luz da revolução
universal e permanente hoje
universal e permanente hoje
Em documentos anteriores afirmamos que não reconhecemos o direito do sionismo a auto-determinação porque,
historicamente, e é assim hoje, este direito só pode ser exercido em detrimento
da nação palestina, uma vez que o sionismo nasce e cresce sendo funcional ao expansionismo imperialista no Oriente Médio.
Reivindicamos o legado teórico de Abrahan Leon [ 1 ], que formulou
a teoria de que os judeus são um povo que se coesionou historicamente no período
pré-capitalista como uma classe social mercantil e financeira sob um manto
ideológico-religioso de "povo escolhido", um “povo-classe”. Leon foi membro de uma organização sionista de esquerda, a Hashomer
Hatzair, fundada em 1913 na Áustria-Hungria. Em 1940, ele rompeu com o sionismo
com base em um profundo e original estudo materialista histórico da questão
judaica, tornando-se trotskista, membro da seção belga da IV Internacional e da
resistência contra a ocupação nazista e do militarismo de Winston Churchill,
exortando os trabalhadores belgas a combater Hitler e Churchill e transformar a
II Guerra Mundial em guerra civil. Em 1942 ele escreveu A Questão Judaica: Uma
Interpretação marxista um trabalho que continua a ser um amplamente utilizado
marxista análise da história sócio-econômica dos judeus. Leon foi preso pelos
nazistas em junho de 1944, ele foi posteriormente deportado para Auschwitz ,
onde morreu em setembro.
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
MORTE DE ARIEL SHARON
Morreu um neonazista-sionista
e carrasco do povo palestino
e carrasco do povo palestino
Erwin Wolf
Morreu na Palestina ocupada, no dia 11 de janeiro
passado, aos 85 anos de idade, o carrasco do povo palestino, Ariel Sharon,
ex-primeiro ministro, parlamentar e general israelense-sionista. O carrasco do
povo palestino estava em coma há oito anos por causa de um derrame cerebral,
sendo que poucos dias antes teve um piora em seu estado de saúde, que culminou
na falência de seus órgãos.
Desde os seus 15 anos Sharon vinha praticando o
genocídio contra o povo palestino, tendo participado da criação do enclave
imperialista-sionista, apelidado de Israel, em 1948, impulsionada pelo covil de
bandidos, como disse Lênin, da Sociedade das Nações, hoje Organização das
Nações Unidas – ONU.
Aos 24 anos, em 1953, Sharon comandou o
massacre sobre a aldeia de Qibya, na Cisjorndânia. Pelo menos sessenta e nove
palestinos árabes habitantes, dois terços dos quais mulheres e crianças, foram
mortos. Quarenta e cinco casas, uma escola e uma mesquita foram destruídos. O
ataque seguiu incursões transfronteiriças na Cisjordânia ocupada sob a
justificativa de que era necessária uma represália contra a morte de civis
israelenses. De tão bárbaro o massacre, foi condenado com as lágrimas de
crocodilo de sempre, pelo Departamento de Estado dos EUA, pelo Conselho de
Segurança da ONU, e por comunidades judaicas em todo o mundo. O Departamento de
Estado descreveu o ataque como "chocante". A operação recebeu o
codinome de Operação Shoshana pelas
Forças de Defesa de Israel (IDF). Foi realizado por duas unidades israelenses
durante a noite: a companhia de pára-quedistas e Unidade 101, de forças
especiais do IDF, como os Fallschirmjäger
da Luftwaffe nazista.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
RESPOSTA DO CLQI AO RCIT
Pela regeneração política e
reconstrução da Quarta
Internacional
Resposta ao documento do RCIT
"Healy’s Pupils Fail to Break with their Master" [ Alunos de Healy não conseguem romper com seu Mestre ]
"Healy’s Pupils Fail to Break with their Master" [ Alunos de Healy não conseguem romper com seu Mestre ]
A Liga Comunista reproduz a resposta do Socialist Fight ( SF ) britânico ao RCIT. O SF é membro do Comitê de Ligação pela IV Internacional, do qual a LC é integrante. O RCIT é a internacional criada pelo RKOB austríaco. O RKOB é uma ruptura do Wokers Power britânico, defensor assim como sua matriz da 5a internacional, que apoiou a contrarevolução nos Estados operários e as chamadas "revoluções" na Líbia e na Síria. A polêmica trata dos principais fatos da luta de classes dos últimos 40 anos como a questão polonesa em 1980 - 1981, a restauração capitalista na URSS e Leste Europeu, anexação da Alemanha Oriental pelo imperialismo, o Agosto de 1991 na URSS, eleições na África do Sul em 1994, Guerra dos Balcãs, Quinta Internacional, Programa de Transição, o trotskismo nos Andes, "Primavera Árabe" e ofensiva imperialista contra Líbia e Síria, catastrofismo, a questão da crise de direção, etc.
INTRODUÇÃO
Somos gratos ao camarada Michael Pröbsting do RCIT por que
ele escreveu um documento longo ( de quase 20.000 palavras ), consumindo um grande
tempo e esforço para fazê-lo, com o qual nós de fato aprendemos muito. Apesar de
termos acordos sobre a história da Quarta Internacional após a II Guerra
Mundial, existem substanciais diferenças entre o SF/CLQI e o RCIT sobre a
questão do método, uma vez que ele determina à continuidade do trotskismo o que
intimamente se relaciona com a nossa orientação para a reconstrução Quarta
Internacional, que se contrapõe ao chamado do RCIT para uma Quinta
Internacional. A renúncia do conjunto dos partidos que se reivindicavam
trotskistas a defesa do Programa de Transição em seu método e, em particular, do
partido que havia sido a principal seção da IV Internacional quando de sua
fundação, o SWP dos EUA, provoca a ruptura da Tendência Revolucionária do SWP
no início de 1960. Esta ruptura foi liderada por Wolfforth, Madge e Robertson.
Os agrupamentos que surgem a partir desta ruptura, vão desembocar em 1974 na divisão
do WRP que veio a se tornar a Liga Socialista dos Trabalhadores ( WSL ) e em
vários agrupamentos que internacionalmente surgiram a partir dessa luta,
incluindo o Comitê Internacional trotskista ( ITC ) e sua seção britânica, a
Revolucionário Internacionalista League ( RIL ), a Oposição Trotskista
Internacional ( ITO ), que rompeu com a degeneração da ITC, a Liga Internacional dos
Trabalhadores ( WIL, não confundir com a LIT morenista, a qual pertence o PSTU
brasileiro, cuja sigla em inglês é IWL ) da Grã-Bretanha e seu agrupamento
internacional; a Tendência Leninista Trotskista ( LTT ) na Grã-Bretanha, Bélgica,
Alemanha e África do Sul e outros na França e na América Latina. A rejeição a
defesa do legado de Trotsky por estas correntes também se reflete em muitas
questões práticas da luta de classes hoje tanto nacional como
internacionalmente, em particular sobre a forma de aplicar o Programa de
Transição e o seu método para as condições de hoje e como se relacionar com as
organizações de massa da classe trabalhadora, os sindicatos e partidos
operários burgueses, como se relacionar com a pequenos movimentos de libertação
nacionais burgueses e guerras imperialistas através das forças de resistência
dos países semi-coloniais.
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