sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PROFESSORES ESTADUAIS - SP

Quantas Danilas precisarão morrer para acabarmos com tanta humilhação? Por uma APEOESP que lute de verdade pelo fim da precarização e que derrote o governo escravocrata tucano!

Logo nos primeiros meses se percebe que a situação dos professores da rede pública paulista, que já provocava a evasão de três mil por ano em 2013, piorou muito em 2014. Atribuições desorganizadas, aulas atribuídas aos precarizados em fevereiro passíveis de serem perdidas em março para novos concursados, fechamento de muitas escolas de nível médio para a criação de poucas de tempo integral, salas mais superlotadas, jornada estressante e salários miseráveis, ... Tudo isso não acontece por meros problemas administrativos.

O ESTADO MANTÊM A FARSA DE QUE TEM POUCA AULA DISPONÍVEL, MAS, A VERDADE É QUE FALTA PROFESSOR PARA OS QUASE 10 MILHÕES DE PESSOAS EM IDADE ESCOLAR EM SP

Cada vez mais professores descobrem agora com profundidade a verdadeira função do “maior concurso da história do país”. Uma manobra preventiva para atrair para a rede uma quantia de professores (322 mil candidatos!) que repusesse a sangria desatada de educadores previsível diante dos novos ataques e que ainda formasse um “exército de reserva” para reposição futura, mantendo permanentemente a aparência de que não tem aula para todos os 500 mil dispostos a trabalhar quando na verdade faltam professores para a população de mais de nove milhões de pessoas em idade escolar.

“A CRISE NÃO É UMA CRISE, É UM PROJETO”

sábado, 22 de fevereiro de 2014

UKRAINE- LCFI

The fight by Ukraine to defeat the EU and the US
accentuates the decline of “Pax Americana”
Statement by the Liaison Committee for the Fourth International - LCFI
Liga Comunista (Brazil) - Socialist Fight (Britain) - Tendencia Militante Bolchevique (Argentina)
January - 2014

Russia’s agreement with Ukraine temporarily dispelled tensions that have created the “EuroMaidan”, demonstrations in favour of the recolonisation of Ukraine by the European Union (EU) on “Maidan” Square (Independence Square) in the centre of the capital Kiev. But the current might not last months and can come back in the form of open civil war in the near future or already a conflict of global proportions, paving the way for a World War III.

ukraineA new diplomatic offensive by the European Union against Ukraine is scheduled for April. The furore was a response to the refusal of the current Ukrainian Government to accept the conditions of the country in November for the Summit in Lithuania, on the eastern flank of the EU, which wanted to celebrate the integration of six former Soviet republics in Eastern Europe and the Caucasus: Belarus, Ukraine, Moldova, Georgia, Armenia and Azerbaijan to 28 EU Nations block.The Ukraine was the highest prize of the agreement, with their nuclear power plants, factories, farms and pipelines. The failure of the Summit dragged in Lithuania on the side of Russia and also Armenia, Azerbaijan and Belarus. Desperate, Angela Merkel, Putin warned: “we should overcome the mentality of we or they, the cold war is over” (AFP, 11/28/2013).

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CARTA ABERTA AO PCO

Sobre as ilusões e perigos contidos na palavra de ordem de
“Assembleia Constituinte” para a atual conjuntura brasileira

Em seu programa televisivo de 26/12, na edição do JCO 774, um artigo no dia 08/02/2014, o PCO adota como eixo político para o momento um chamado a uma Assembleia Constituinte. A razão, segundo o PCO, para a adoção deste eixo é uma análise de conjuntura que enfatiza o caráter antidemocrático do regime político que vivemos, o recrudescimento da repressão, com projeto de leis repressivas contra a classe operária e os direitos do povo. Para o PCO o Brasil precisa de uma Assembleia Constituinte neste momento “para colocar abaixo a estrutura carcomida do Estado que apenas recebeu uma fachada nova com a Constituição de 1988”.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

BRASIL - ACIRRAMENTO DA LUTA DE CLASSES

Aumenta da crise econômica e social, do terror estatal e paraestatal e também da resistência da juventude e da população trabalhadora
Por Davi Lapa

Como nos ensinou Malcom X “não existe capitalismo sem racismo” e cada tipo de capitalismo tem sua forma particular de impor seu racismo. De forma dissimulada ou escancarada tudo nasce de uma necessidade do capital de superexplorar o trabalho negro. O racismo foi maior na África do Sul justamente porque a minoria branca estava ilhada em meio uma imensa massa negra (1 branco / 6 negros) que só podia explorar sob a base da extrema opressão policial fascista. O aumento da tensão social derivada da chegada da crise econômica no Brasil vem fazendo que tanto o Estado burguês e a burguesia como setores da classe média acomodada mostrem cada vez mais os dentes para a classe trabalhadora em geral e os seus setores mais oprimidos, em particular, para aterrorizar, conter qualquer expressão de resistência a fim de acentuar a exploração necessária para que seja a nossa classe a que paga pela crise capitalista. Neste sentido, o aumento da segregação social e racial corresponde também às necessidades do barateamento do valor da força de trabalho, da precarização em tempos que o governo comemora como de “pleno emprego” no país.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

OPERÁRIOS METALÚRGICOS - CAMPINAS

Nós invadimos a sua praia...
Por Marcelo Calasans

Na quarta-feira, dia 05 de fevereiro, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da CAF-Brasil, a CIPA, realizou um ato de vanguarda, revolucionário e de luta. Paramos a “Prainha”, um dos setores mais sem condições de trabalho na CAF, onde o calor é insuportável.

A “Prainha”, é originalmente um setor de estacionamento de vagões, não é um setor de trabalho ou muito menos de acabamento. Os carros ficam lá simplesmente para serem posicionados e reposicionados no setor de teste ou no setor de entrega (DAC).

A falta de gestão (anarquia) da produção na CAF, fez com que o retrabalho aumentasse muito, e a “Prainha” passou a ser um setor permanente de trabalho. A mais de dois (2) anos que a CIPA vem reivindicando adequação do posto de trabalho. E a direção da empresa só enrolando, só enrolando.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

ARGENTINA - CFK NA ENCRUZILHADA

El cristinismo sin Cristina apuesta sobrevivir
haciendo de Argentina un satelite de China
Hasta ahora, la oposicion pro-EUA es incapaz de desarrollarse por falta de bases viables en la economia capitalista
Tendência Militante Bolchevique - TMB, seción de CVCI en Argentina
O blog da Liga Comunista reproduz abaixo o mais recente artigo da TMB, acerca da conjuntura política e determinantes estruturais do país. O artigo também reflete de certo modo uma tendência de alguns países latino americanos após a crise mundial capitalista eclodida em 2008 nos EUA, como se nota na recente realização da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), foro que exclui EUA e Canadá, realizou-se em Havana, foi presidido por Cuba e que estabeleceu formalmente um acordo bilateral de conjunto com a China.

Ante el golpe de mercado iniciado por el bloque anglosajón y sus aliados – tras las maniobras especulativas de la Shell y el BBU francés mas el CITYBANK y el HSBC. La base económica de tipo semicolonial argentina empezó a tambalear cada vez más. Es en este contexto en que ya no hay espacio para contener al conjunto de los pesos pesados del capital concentrado nacional y sobre todo internacional. En que por lo tanto el conjunto de las fuerzas burguesas ya no podrá servir a varios amos a la vez, es esto en el fondo lo que se debate en la actual volatilidad económica y política argentina. Es decir, de ahora en adelante, solo abra espacio para la defensa secante de los intereses de las fracciones del capital que resulten hegemónicas, se acabo el gobierno árbitro que jugaba a la farsa de la “independencia” de las distintas fracciones del gran capital.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

POLÊMICA CONTRA T. GRANT E SEU LEGADO POLÍTICO

The CWI and IMT: Right centrists heirs of Ted Grant
[ O CIT (LSR/PSOL) e a CMI (Esquerda Marxista do PT): a direita centrista, herdeira de Ted Grant ]

Allan Woods ao lado de Ted Grant, dirigentes
do CMI-IMT e fundador do Militant
Reproduzimos abaixo a crítica realizada pelo Socialist Fight britânico ao CIT e ao CMI. O CIT é o Comitê por uma Internacional dos Trabalhadores (CIT, chamado de CIO - Comitê por uma Internacional Operária até 2009) que tem como seção no Brasil a LSR do PSOL. O CMI é a Corrente Marxista Internacional que tem como seção brasileira a corrente Esquerda Marxista do PT (EMPT). Trata-se de duas tendências internacionais com maior número de seções, além do quê, ambas são herdeiras do legado teórico de Ted Grant (1913-2006).

Peter Taaffe, dirigente do CIT-CWI
No texto abaixo, em inglês, o CIT é o CWI, dirigido por Peter Taaffe; e o CMI é o IMT, dirigido por Allan Woods. Grant, Taaffe, Woods faziam parte do Militant britânico até a explosão do mesmo em 1991. A raiz da explosão foi a caracterização dos partidos trabalhistas e social democratas. Enquanto a minoria, dirigida por Grant e Woods, seguia caracterizando-os como partidos operários burgueses, o que justificaria seguir com a política de entrismo dentro deles, a maioria, dirigida por Taaffe, afirmava que tais partidos não tinham mais nenhum caráter operário e que, portanto, já eram partidos burgueses sob os quais não era legítima a tática do entrismo. As diferenças se expressaram em vários terrenos, por exemplo, em relação a um imposto criado pelo Partido Conservador, o poll-tax, um imposto per capita contra o qual o Partido Trabalhista não queria lutar. A maioria do Militant, sob a pressão de enormes manifestações de massas, queria derrotar o imposto, enquanto a minoria considerava que não era politicamente conveniente lutar contra o imposto para não ter que enfrentar-se com o Partido Trabalhista. Foi então que o setor majoritário, dirigido por Taaffe, expulsa o setor minoritário de Grant e Woods.