quinta-feira, 4 de novembro de 2021

NÃO AO 15N GUSANO! - CLQI

Rechaçar à mobilização Gusana de 15/11, que faz parte da guerra híbrida do imperialismo contra Cuba!

Pela defesa incondicional do estado operário cubano!

Declaração do CLQI


O imperialismo dos EUA está promovendo através do uso de técnicas híbridas de guerra, uma mobilização contra-revolucionária em 15 de novembro, em Cuba. Essa manifestação faz parte de sua campanha criminosa contra o Estado operário desde a década de 1960. A burguesia cubana, expropriada e obrigada a fugir para os EUA após o giro anticapitalista da revolução, em 1961, tornou-se um componente orgânico do imperialismo.

Do próprio imperialismo, as autoridades emitiram uma série de declarações em apoio às manifestações que se aproximam.

“Os Estados Unidos compartilham a visão do povo cubano: democracia, prosperidade e direitos humanos. Apoiamos seu direito de reunião pacífica em 15 de novembro e conclamamos o governo cubano a permitir a liberdade de expressão e ouvir o povo. Suas vozes não podem ser silenciadas ”, escreveu  Brian A. Nichols, secretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental. (Os Estados Unidos estão organizando uma revolução colorida em Cuba para 15 de novembro)

Obviamente, a “liberdade” a que se refere o funcionário do imperialismos é a liberdade do capital internacional de explorar os trabalhadores de Cuba pelo próprio imperialismo. Quando ele se refere ao “povo” cubano ele quer dizer que considera povo cubano aos elementos contra-revolucionários que participam nas mobilizações de direita. Assim também, os “direitos humanos” na boca do país que é o principal promotor das ditaduras genocidas no continente latinoamericano e que mantém um campo de concentração a partir de prisões que não respeitaram qualquer processo legal internacional, dentro da própria ilha de Cuba, em Guantánamo - o imperialismo dos EUA - quando falam em "direitos humanos" não vão além do direito de explorar o autêntico povo cubano.

Só setores corrompidos ou cegos pela opinião pública burguesa, é que em nome da “esquerda”, não podem ver a manobra imperialista – incluindo sobretudo a burguesia gusana – por trás das mobilizações de direita que se preparam em Cuba para este 15 de novembro.

É dever de todos aqueles que se identificam com os princípios básicos do comunismo e das lutas antiimperialistas condenar duramente a campanha anti-estado operário da qual faz parte a mobilização preparada para este 15 de novembro.

É nesse sentido, criticamos a política liberalizante do regime cubano de flexibilizar a luta contra o imperialismo e sua contra-revolução sob a forma de guerra híbrida, adaptando-se com medidas econômicas restauracionistas e tolerando política a campanha dos agentes da reação.

Deve-se notar que na área de controle geoestratégico direto do imperialismo estadunidense - como o Caribe - qualquer movimento que não tenha como eixo central a defesa do Estado operário, suas conquistas e o fim do bloqueio criminoso a Cuba, será utilizado como parte da própria campanha contra-revolucionária do imperialismo. Assim, por exemplo, as manobras do imperialismo no Haiti também devem ser vistas como parte do cerco que está sendo feito contra o estado operário de Cuba. Portanto, diante desta nova ofensiva do imperialismo que se prepara dentro e fora de Cuba, a defesa incondicional do Estado operário deve ser mais intransigente do que nunca, inclusive na forma de uma frente única com o governo cubano pela supressão das manifestações contrar-revolucionárias abertamente apoiadas pelo imperialismo.