por novas eleições gerais agora!
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| Orador da Folha do Trabalhador (FCT) no carro de som na Greve Geral do dia 14 de junho de 2019 (click aqui para acessar ao vídeo) |
Queria dizer a vocês que esse ato grita em uníssono Fora Bolsonaro! Fora os 3 Ms [Mourão, Moro, Maia]! Fora Moro! Fora o seu ministro Guedes! O cara que quer acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, o que cara que quer que nós, jovens, tenhamos que trabalhar até os 70 anos, 75, 80, para ganhar meio salário mínimo. Nós já estamos aqui para dizer NÃO a essa proposta! Estamos aqui para resistir a essa proposta! Estamos aqui para combater esse governo ilegítimo, que foi eleito graças a um golpe de Estado.
Lava a Jato, uma organização dos EUA para acabar com o desenvolvimento social no Brasil
Que se faça justiça aqui: os únicos que falaram foram os companheiros do PCO e nós da Frente Comunista dos Trabalhadores. Em 2014, alertávamos para o golpe. Em 2014, éramos os únicos que alertávamos para quem era Sérgio Moro, para esse agente do imperialismo que é Sérgio Moro. Para esse canalha vendido, para esse canalha que agora vem a tona graças a Intercept.
Tem que vir um cara de fora para fazer jornalismo nesse país. Tem que vir um cara não mancomunado com as delações do Dallanhol, não mancomunado com os vazamentos da lava jato para poder publicar o que se fazia dentro da lava jato. Pois é companheiros, eis que agora a verdade vem a tona. E o nosso papel é declarar guerra a essa corja. Vamos ter que tomar as ruas! Porque sim, esses canalhas podem cair.
A história está recheada de exemplos. Em 2001, na Argentina companheiros, depois de dolarizarem a economia argentina, depois de sucessivos governos neoliberais. Depois de metade da população ter ido à falência. Metade da população ter ficado sem renda. Depois disso tudo, o povo foi pra rua e disse chega! E derrubou presidente por presidente. Caiu o presidente, o vice não quis assumir. Caiu o vice, o presidente do Congresso não quis assumir. Até que foi necessário chamar novas eleições. E foi o fim de 10 anos de governos neoliberais na Argentina.
Golpe, prisões e fraude eleitoral impostos pelo imperialismo
Se eles conseguiram em 2001, nós podemos fazer contra esse governo fantoche do imperialismo. Contra esse governo que foi eleito para explorar as massas. Não se enganem, não se enganem. Alguns trabalhadores é verdade, acreditam nele. Algumas pessoas foram ludibriadas com propaganda. Porque na verdade, a propaganda é a reprodução da mentira. E como dizia o ministro do Hitler, o Goebbles, ela pode se tonar verdade quando reproduzida milhares e milhares de vezes. E foi isso que aconteceu com o WhatsApp nas últimas eleições. Só por isso, apenas por isso, essas eleições já deveriam ter sido canceladas, deveriam ter sido impugnadas. Mas não, eles prenderam Lula e aí esse foi o propósito da Lava jato desde o início. Isso só o PCO falava, e só a Frente Comunista dos Trabalhadores falava, a época. Moro está mancomunado com o imperialismo, Moro é um agente.
Os agentes do imperialismo estão no Ministério Público. Eles tinham cooperação com o ministério público e com o ministério das relações exteriores dos EUA, sem passar por nenhuma instância do então governo da época, o governo Dilma. É claramente uma organização externa que estava aqui para acabar com o desenvolvimento social no Brasil. Era claramente uma corja de imperialistas que estavam aqui para acabar com o pouco de desenvolvimento que a gente depois de 500 anos de exploração dessa corja imperialista.
E para quê? Para entregar em mãos – primeiro do Temer – o nosso país, a nossa renda, o nosso futuro – e agora desse imbecil desse presidente, que não consegue tomar uma decisão assertiva nem para eles, nem no interesse deles, de tão incompetentes que eles são.
Se não for derrubado pelas massas,
vai ser por seus aliados
Bolsonaro, o seu futuro já está decidido: Se você não for derrubado pelas massas, vai ser derrubado pelos seus aliados. Mas pode ter certeza, que se depender da gente, nós, os trabalhadores nas ruas, estarão aqui todos os dias, todas as semanas. Esse é só o primeiro passo, esse é o primeiro momento. Nós vamos fazer que nem a Argentina em 2001. Vai ser protesto atrás de de protesto, vai ser greve atrás de greve. Enquanto vocês tentarem esmagar a população brasileira, vai haver resistência. Eles sabem disso. Eles sabem disso. Não a toa que elegeram um bando de facínoras. O pior tipo de gente que está dentro da cúpula militar, pra governar o país.
Então companheiros, nós temos que nos preparar para o momento de derrubar esse canalha e restabelecer a democracia e convocar novas eleições. Porque não vamos fazer como fizerem em 1992. Não vamos esperar as eleições de 1994. Eleições agora! Porque foi uma fraude, porque o Moro estava desde o início favorecendo os adversários. Porque as eleições foram adulteradas. Porque houve o truque da propaganda do WhatsApp financiado com o dinheiro de laranjas. Porque eles fizeram aquela palhaçada de mamadeira de piroca. E tem gente que infelizmente acreditou. Então companheiros, vamos à luta porque o ano só está começando e a luta só está começando."