quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O SECTARISMO GOLPISTA

O sectarismo golpista
Uma ala da esquerda brasileira tornou-se funcional a ofensiva golpista a serviço do imperialismo
Publicado em 29 de setembro de 2016, última atualização 20 de setembro de 2022

Alguns partidos e organizações de esquerda adotaram posições políticas aventureiras que foram funcionais a campanha da direita pelo Golpe de Estado. Na vanguarda, que já se encontrava confundida e desmoralizada pela política de conciliação de classes do PT, a política desses agrupamentos serviu para dividir a resistência e fortalecer a ofensiva ideológica da direita, um caminho oposto ao da construção de uma alternativa proletária e revolucionária a falência do petismo.

A medida em que a ficha cai, a um alto custo para toda a vanguarda e para a nossa classe, a maior parte desse setor vai abandonando a posição original equivocada e migrando para a resistência. Todavia, uma fração cada vez mais minoritária tem se tornado ainda mais recalcitrante e segue ajudando nossos inimigos a imporem um Estado de exceção no Brasil, comemorando a vitória do Golpe, embelezando com uma fraseologia de esquerda os argumentos golpistas e a farsa do "combate a corrupção" e reivindicando, por exemplo, a prisão de Lula.

Mesmo entre os que se somaram a luta contra Temer e os golpistas tardiamente, depois que o impeachment foi aprovado, muitos ainda não reconhecem que existiu um Golpe de Estado no Brasil. Ninguém combate firmemente o que despreza ou subestima. E precisamos de muita força para derrotar o maior ataque aos trabalhadores de toda sua história. Combater essas posições divisionistas dentro da vanguarda em favor da unidade na ação da esquerda contra a ofensiva da direita é a função deste artigo. "Vamos precisar de todo mundo para banir do mundo a opressão", como diz a canção de Beto Guedes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 - 1o. TURNO

Votar Nulo e nas candidaturas do PCO, denunciar o Golpe e construir a Greve Geral!
Posição da FCT para o 1º turno das eleições municipais de 2016

Atravessamos um grave momento político marcado por um Golpe de Estado. Na falta de resistência a altura, a direita, agente do imperialismo, avança contra os trabalhadores recorrendo por enquanto a manobras parlamentares e jurídicas A estratégia do impeachment é dar um salto de qualidade na opressão política e social do Estado sobre a população trabalhadora e pobre para impor a recolonização imperialista do Brasil. Sendo assim, essas eleições embora formalmente ordinárias são excepcionais. Visam manter uma falsa aparência de continuidade democrática pós-golpe enquanto é ampliado o recrudescimento do regime político e a repressão policial e militar. O resultado principal delas será a legitimação no poder local do centro conservador e da direita reacionária. Prefeitos e vereadores farão a sua parte para auxiliar o governo federal golpista a tornar mais intenso o saque sobre as massas com o aumento de tarifas públicas, o congelamento salarial dos servidores, o estrangulamento da saúde e educações públicas, etc.;

Diante dessa conjuntura os membros do Jornal Folha do Trabalhador decidiram:

1. Não lançar candidaturas próprias de militantes e simpatizantes em 2016;

2. Votar nas candidaturas a prefeito e vereador do Partido da Causa Operária, como instrumento da denúncia do Golpe e da política escravocrata do governo golpista sem ilusões em “eleições gerais” ou “diretas já!”;

3. Onde esse partido não possuir candidatos nós recomendamos a população trabalhadora a votar nulo, em branco ou abster-se;

terça-feira, 6 de setembro de 2016

PANFLETO DA FCT - 7/SET/2016

Do golpe à resistência do povo!

No 7 de setembro comemoram uma independência que não existe de fato no Brasil. Também nesta data, a direita costuma ir as ruas reivindicando a volta da ditadura. Por isso, é um profundo erro que o protesto dos explorados e oprimidos e agora, o GRITO DOS GOLPEADOS, saia dividido em muitas cidades. 

Precisamos acuar a direita e o governo golpista, massificar as manifestações em direção a uma greve geral, que derrote os ataques, o golpe e vire o jogo a nosso favor.

Ao contrário de andarmos para frente, em direção a uma verdadeira independência, o Golpe do impeachment de Dilma foi desferido para aprofundar a dependência do Brasil em relação aos EUA, o parasitismo, a exploração e opressão sobre a nossa classe. O Imperialismo não abre mão de seu controle sobre o Brasil e de toda América Latina, ainda mais agora, em meio a aumento das tensões contra a Rússia, a China e os BRICS.

sábado, 3 de setembro de 2016

TEMER NA CHINA

Acordos de Temer na China indicam que o golpe não foi armado pelos EUA?

Os negócios com a China que agora faz Temer não seriam um fato que desmontaria nossas análises de que os Golpes de Estado tem sido orquestrados pelos EUA, através de seus agentes nacionais (mídia, banqueiros, industriais, partidos de direita,...) para afastar os países golpeados do bloco eurásico? Como então em seus primeiros atos o governo golpistas de Temer amplia os acordos comerciais com a China? E mais, o responsável para anunciar vivamente os novos nove acordos é ninguém menos que o "chanceler" José Serra, principal homem das corporações imperialistas ianques no governo Temer. Brasil e China vão assinar nove acordos comerciais, diz Serra.