quinta-feira, 2 de abril de 2015

CHINA, IMPERIALISMO, PIKETTY E O CLQI

Dados de Piketty corroboram elaboração
do Comitê de Ligação pela IV Internacional

Dados atuais acerca da economia mundial da obra Capital no século XXI de Thomas Piketty corroboram com as elaborações do Comitê de Ligação pela IV Internacional, CLQI, sobre o caráter da economia chinesa em relação ao imperialismo:

É particularmente importante insistir que o medo atual de uma apropriação crescente pela China é pura fantasia. Os países ricos são, na realidade, muito mais ricos do que costumamos imaginar.

A totalidade dos patrimônios imobiliários e financeiros, descontadas todas as dívidas, possuída pelas famílias europeias representa no início dos anos 2010 cerca de 70 trilhões de euros. Em comparação, o total de ativos detidos pelos diferentes fundos soberanos chineses e em reservas no Banco da China representa cerca de 3 trilhões de euros, ou seja, mais de vinte vezes menos.

Os países ricos não estão nem perto de serem possuídos pelos países pobres: seria necessário, primeiro, que esses países enriquecessem, o que ainda pode levar muitas décadas.


Apesar de discordarmos das conclusões reformistas desta obra, que nada tem de marxista, uma vez que o próprio autor nem formalmente se reivindica marxista, reconhecemos a sua importância como uma fonte atual de dados que servem para subsidiar nossas elaborações.

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