quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

RETROSPECTIVA 2014

Um ano de iniciativas e lutas, semeando um 2015 de firme resistência à política antiioperária de Dilma e ao golpismo da direita pró-imperialista

2014 foi um ano de muitas iniciativas e lutas para a Liga Comunista. Semeamos convictos de que colheremos no porvir.

Estivemos com os olhos bem abertos e alertamos para a nova ofensiva do imperialismo que teima frear a roda da história e lançar mão de seus agentes regionais contra os povos oprimidos através de Golpes de Estado e da pressão pela imposição de planos de austeridade contra o conjunto do proletariado mundial. 

Prognosticamos que o 2015 será um ano de duros enfrentamentos, particularmente contra o fantasma do golpismo que ronda também o Brasil, mas também intransigentemente contra a política antioperária de Dilma e seu ministério de monstros. Mas os choramingos de que a vida é dura e será mais difícil de nada adiantarão para os que precisam e querem organizar a resistência das massas.

A vida da classe trabalhadora nunca foi um mar de rosas mesmo, mas sim um vale de lágrimas. Todavia, coletivamente, resistimos. Vencemos muitas batalhas. Aprendemos com as derrotas e nos preparamos para a guerra mundial de classes.

Quanto mais organizados, mais conscientes de nossa missão histórica, mais vitórias teremos. Que venham as lutas de 2015!

Abaixo fazemos uma retrospectiva com as devidas datas das principais atividades realizadas:

domingo, 28 de dezembro de 2014

CUBA - EUA

O novo acordo EUA-Cuba e a
luta em defesa do Estado proletário

Declaração assinada por: Liga Comunista – Brasil; Tendência Militante Bolchevique – Argentina; Socialist Fight – Grã Bretanha; Coletivo Lenin - Brasil; Resistência Popular Revolucionária - Brasil.

Após 18 meses de conversações secretas entre EUA e Cuba, mediadas pelo Canadá e pelo papa Francisco, os dois países realizaram os primeiros gestos de aproximação em meio século com a libertação de prisioneiros que ambos os países mantinham do outro. Mas o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba depende do Congresso dos EUA, que precisa votar o fim das leis Torricelli e Helms-Burton. Todavia, os que defendem o bloqueio são a maioria das duas casas do Congresso.

O Estado imperialista é integrado por distintas frações da burguesia estadunidense. Por isso, apesar de sua pequeña importancia social, existem minorias contrarevolucionarias, como o sionismo (não confundir mecanicamente com o judaísmo) e os gusanos burgueses nos EUA que possuem representação deformadamente maximizada na política imperialista. Por exemplo, os negros são 13% da população estadunidense, mas todo policial tem o direito de estrangular e executar um negro pobre desarmado, segundo a justiça da mais rica cidade dos EUA. Os sionistas e os gusanos são sócios dos 1% mais ricos, mas assim como o sionistas, os gusanos podem impor sua orientação a Casa Branca em determinadas questões decisivas a seus interesses, por serem a vanguarda e justificativa da política contrarrevolucionária contra o Estado proletário nos EUA. Portanto, a derrubada das leis do bloqueio por parte do legislativo imperialista não será possível enquanto a burguesia gusana for funcional a direita republicana. Todavia, não nos resta dúvida que foram as necessidades maiores do conjunto do imperialismo por conter a influência da Rússia e da China sobre a América Latina que se impuseram sobre o Executivo para que Obama conciliasse esse acordo. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

TRABALHADORES SEM TETO - SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP

Derrotar a repressão de Luis Marinho (PT)!
Todo apoio à ocupação Devanir José de Carvalho!


Reproduzimos abaixo o artigo do jornalista de Cadu Bazilevski, diretor de base da Regional do ABCD, do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, sobre a Ocupação Devanir José de Carvalho, onde a questão social foi tratada como caso de polícia (como na época do época do ex-Presidente Washington Luís, na Primeira República), agora pela Prefeitura de São Bernardo do Campo do Partido dos Trabalhadores, tendo sido repudiada por amplas parcelas da esquerda na cidade e até dentro dos militantes do partido na cidade. A Liga Comunista se solidariza com os lutadores trabalhadores sem teto e suas organizações e repudia o prefeito de São Bernardo do Campo (SBC), Luis Marinho, e luta pela revolução urbana que exproprie os especuladores imobiliários, defendidos com violência policial pela prefeitura petista e sua Guarda Civil, e ponha o conjunto do espaço urbano sob o controle dos trabalhadores. 

Militantes dos movimentos sociais repudiam truculência da GCM de São Bernardo em desocupação no Cooperativa 

Militantes de diversas organizações políticas e dos movimentos sociais se reuniram na noite desta sexta-feira, 5, no auditório da Câmara de São Bernardo para participar de ato de repúdio à ação truculenta da Guarda Civil Municipal (GCM) comandada pelo secretário de Segurança Urbana, Benedito Mariano, dando fim à ocupação Devanir José de Carvalho, no último sábado, 29, no bairro Cooperativa. Mais de 300 famílias foram violentamente retiradas do local debaixo de bombas de efeito moral e balas de borracha.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

NEOATEISMO E ISLAMOFOBIA

Los ateos del imperialismo

A LC reproduz abaixo uma análise realizada pela LC-TMB acerca do interessante artigo
"New Atheism, Old Empire" (Novo Ateísmo, velho império) da revista "Jacobin" que faz referência a uma espécie de neoateísmo reacionário atual.

El nuevo ateísmo pro-imperialista nació en la década de 1970. Es una expresión ideológica de la necesidad del imperialismo por recolonizar a Medio Oriente. Cuando EUA precisó sustituir el oro por el petroleo, constituyendo a partir de entonces, gran parte de su economía sobre el control de la principal fuente energética del planeta. El imperialismo mismo hace la segunda ofensiva imperialista en la región de la posguerra, después del primera ofensiva con el sionismo israelí. En cuanto una vertiente de la nueva ofensiva imperialista se apoyaba en la reacción democratizante de Medio Oriente con el sionismo con una mano y en el neoateismo islamofobico, con otra, en tanto sectores fundamentalistas islámicos eran peones de extrema utilidad en Afganistán y en todo el mundo árabe-musulmán para combatir a la URSS y la expancion del comunismo en Medio Oriente, como por ejemplo el apoyo del sionismo a Hamas para desestabilizar a la izquierda laica de la OLP.