quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FOLHA DO TRABALHADOR # 20

Derrotar o Governo e os limites impostos
pela direção da Apeoesp para conquistar a
estabilidade plena para todos os professores
A divisão e precarização da categoria impostas pelo governo tucano pressionam para nivelar por baixo as condições de trabalho e os salários do conjunto dos professores. Por mais que faltem professores nas escolas e ainda existam mais de 600 mil alunos em idade escolar mas sem ensino, o Estado mantém artificial e criminosamente um “exército de professores desempregados” ao mesmo tempo em que aumenta um contingente de  temporários. Lutar contra isto é uma tarefa de todos os trabalhadores em educação.


No entanto, a direção da Apeoesp (PT, PCdoB, PSTU e PSOL) se opõe a reivindicar a plena efetivação imediata e incondicional de todos os professores que apesar de realizarem o mesmo trabalho que os demais são condenados a precariedade da categoria “O”. Sendo assim, tendem a conter a própria luta nos estreitos marcos discriminatórios que o próprio governo impõe. 


Não por acaso, a Apeoesp indicou o ato do dia 22 apenas porque a puteza dos trabalhadores temporários chegou ao limite após as demissões do final do ano, a quarentena (de 200 dias) e a humilhante atribuição de 2013. Uma demagogia sem maiores efeitos práticos como o “dia do índio” em meio ao massacre do povo indígena.
Para acabar com o massacre sofrido em variados graus mas por todos os professores precisamos de uma forte greve pelo fim da quarentena, reintegração, estabilidade, trabalho, salários e direitos iguais para todos, acesso ao IAMPSE; redução da jornada a 1/3 fora da sala de aula, tendo como meta 1/2 da jornada extra-classe; pela saída imediata da Apeoesp da “Comissão Paritária”, reposição de todas as perdas salariais, salário vital calculado pelos próprios trabalhadores (com incorporação de todas as gratificações e bonificações) e aprovado em assembleia; máximo de 25 alunos/sala; etc.

TODOS AO ATO DO DIA 22/02 - 14hs - NA PRAÇA DA REPÚBLICA, SÃO PAULO (SP)!