segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SOLIDARIEDADE DE CLASSE VS PELEGUISMO NA USP

Em defesa de Rafael e contra as “lideranças estudantis” que conspiram com a Reitoria contra nossa greve!

Para inviabilizar o comando de greve e livrar a cara da acusação de traidores, as “lideranças estudantis” que andaram se reunindo com os capangas do Reitor contra nossa luta, atacaram de forma repugnante e caluniosa a um dos presos políticos da ocupação da Reitoria.

Um princípio básico no movimento combativo de luta é a proteção incondicional aos lutadores, mas a gestão do DCE (PSOL) e seus coadjuvantes (PSTU e agora a Marcha Mundial das Mulheres - PT), ao invés de defender Rafael Alves – estudante da USP processado pela direção da universidade por várias lutas realizadas e preso político da invasão da Reitoria pela tropa de choque, contra os ataques de RODAS/PSDB e de seu propagandaminister 1, Reinaldo Azevedo da Veja, eles próprios o atacam: na última reunião do comando de greve, quando foi aprovada por consenso a participação de Rafael na mesa da audiência pública da ALESP em 28/11, justamente porque o companheiro esteve em linha de frente do movimento desde o início, e tem sido um dos presos políticos mais visados pelas calúnias da mídia burguesa, esses traidores tentaram vetar a participação de Rafael, sacando da cartola a mentira de que ele teria sido “machista”.


Supostamente no ônibus, na volta da assembléia da Faculdade de Direito dia 10/11, vários estudantes entoavam palavras de ordem sobre os pelegos do movimento, quando 3 estudantes ligadas ao Bloco PSTU/PSOL entraram. Contudo, segundo testemunham mais de 10 estudantes que estavam presentes na ocasião, nenhuma ofensa foi dirigida a elas por Rafael ou por qualquer outro estudante. Estranhamente, nada foi dito, nem mesmo pelas supostas “ofendidas”, por mais de 15 dias!

Mas qual a razão disso ter sido levantado só dia 25/11? Simples, porque as correntes que dirigem o DCE e os CAs vem perdendo terreno dentro da greve. Na assembléia geral, dois dias antes, o bloco PSOL/PSTU levou uma derrota histórica: aprovou-se que a calourada unificada da USP não seria organizada mais pelo DCE, e sim pelo comando de greve! A sede de vingança, o ódio e o ranger de dentes desse setor só poderiam ser saciados com a implosão do comando de greve e, para conseguir isso, atacam alguém que já é constantemente alvo dos ataques da direita: Rafael Alves. Este setor tenta desqualificá-lo enquanto militante. É o velho método stalinista de mentir para destruir pessoas contrárias, no caso, ao projeto fascista de Rodas/Alckmin. Trata-se de um ataque não somente a Rafael, mas contra todo o setor combativo que luta contra Rodas, contra a PM e contra todos os processos usados para tentar reprimir os lutadores.

Contudo, ao contrário do que desejavam PSTU e PSOL e a despeito de toda sua investida falsificadora, a reunião dos presos políticos de 26/11 aprovou uma carta de repúdio à tentativa de desmoralização de Rafael. Está claro que esta “denúncia” contra Rafael nada tem a ver com um repúdio ao machismo, trata-se da mais pura picaretagem, uma artimanha dos traidores do movimento que estão “chateados” porque vão perder a verba para a calourada e a oportunidade de influenciar os calouros para votarem neles nas eleições para o DCE que a nossa greve adiou para 2012!

Ao invés de Rafael, quem deve ser investigado por uma comissão eleita no comando de greve e aprovada em assembléia são os estudantes que negociaram às costas do movimento com Rodas, conforme apontam os e-mails encontrados na Reitoria! Se forem identificados os traidores, que estes sejam tornados inelegíveis e percam direito de voz e voto em todos os fóruns do movimento estudantil e de massas!


1 - “Ministro da propaganda”, cargo ocupado por Goebbels na Alemanha Nazista.