sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CÚPULA DO G-20 EM BUENOS AIRES

Contra a ofensiva do imperialismo!
Frente única Anti Trump-Macri!
Por um governo dos trabalhadores!

Tendencia Militante Bolchevique - Argentina

O servilismo de Macri com o imperialismo dos EUA já quebrou a Argentina. Em meio ao ajuste brutal com o aprofundamento das medidas de recessão em um contexto de crescente repressão do governo Macri espera obter credenciais de "confiável" ao imperialismo. É nesse contexto que a reunião do G-20 é realizada em Buenos Aires.

A "segurança" implantada em torno da reunião do G-20 é usada pelo macrismo para se credenciar como um governo capaz de montar um cerco repressivo.

O encontro do G-20 acontece em um contexto de ascenso internacional da direita promovido pelo imperialismo. Em vários países, incluindo os do G-20, governos de direita têm se estabelecido, como na Itália. E no caso do Brasil, o golpe de Estado impôs Temer para realizar ataques como nunca antes aos trabalhadores, governo que por sua vez será sucedido por Bolsonaro, abertamente fascista. Esses governos da direita e da extrema direita são vassalos do imperialismo e têm um programa ultra-neoliberal. 

A barbárie imperialista estrangula as forças produtivas e compromete a própria sobrevivência da democracia burguesa, assim como a toda a vida no planeta, que passa a ser ameaçada pelo controle imperialista do globo. Deste modo, as nações oprimidas têm procurado um realinhamento global com outras menos parasitárias que o imperialismo e seu curso de barbarismo.

O surgimento de novos governos de direita, muitas vezes impostos por golpes fascistóides, como na Ucrânia, são uma resposta do imperialismo que vêm perdendo espaço e o controle do mercado mundial para um grupo de nações cujo centro são a Rússia e China.

Assim, a hegemonia do imperialismo dos EUA e seus aliados é desafiada pela ascensão de um núcleo de nações da Eurásia. Sendo assim, o imperialismo norte-americano redobrou sua ofensiva na América Latina para garantir mais controle dele contra os novos rivais, especialmente a Rússia e a China.

É neste contexto que Macri, com o apoio político de Trump, preparou novos ataques contra os trabalhadores.

A construção de uma Frente Únida anti-Trump-Macri é necessária para enfrentar os ataques que vêm contra os trabalhadores pelo governo pró-imperialista. Essa frente deve ser liderada pela classe trabalhadora. As derrotas que a luta nacional e democrática sofreu nos últimos anos provam mais uma vez que as burguesias nacionais são incapazes de lutar pela soberania nacional, garantir condições de vida mínimas para a maioria das pessoas e não pode sequer defender a democracia burguesa. É por isso que, durante a realização da frente única tática contra o imperialismo, lutamos estrategicamente por um governo próprio dos trabalhadores.

Por uma greve geral por tempo indeterminado para conter os ataques de Trump e Macri!