sexta-feira, 26 de junho de 2015

MANOBRAS GOLPISTAS IMPERIALISTAS

A prisão de um inimigo de classe
por orientação do maior de todos os inimigos

REGRA, EXCEÇÃO
E UMA PRISÃO BASTANTE EXCEPCIONAL

Marcelo Odebrecht é o maior patrão a ser preso na história do Brasil. A regra da luta de classes no capitalismo é que só os pobres vão para a cadeia. As do Brasil estão superlotadas de trabalhadores e setores oriundos da nossa classe que foram empurrados para a marginalidade social pelo capitalismo.

Mas, até para parecer que “defende os interesses públicos” a justiça dos ricos contra os pobres abre uma ou outra exceção, levando para as grades um ou outro playboy ou funcionário público também quando enfiam o pé na jaca. Há ainda caso mais excepcionais quando em uma disputa interburguesa encarniçada, o derrotado cai em desgraça, é expulso da classe e ainda preso. Afora isso, banqueiros e empresários só vão para a cadeia por alguma pirotecnia jurídica-midiática de curtíssima duração.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

"A CRISE DO IMPERIALISMO..."

"A crise do imperialismo, as novas potências, e a luta pela revolução permanente no século XXI"

2a. edição do debate


O debate “A CRISE DO IMPERIALISMO, AS NOVAS POTENCIAS, E A LUTA PELA REVOLUÇÃO PERMANENTE NO SÉCULO XXI” terá sua segunda edição em julho de 2015.
O objetivo desta atividade é apresentar um panorama amplo da atual conjuntura da luta de classes, desde a crise capitalista de 2008; a atual guerra fria entre a OTAN e o bloco de países liderados por Rússia e China; os golpes de Estado (Honduras, Equador, Líbia, Paraguai, Egito, Tailândia, Ucrânia); os governos do PT e ascensão da direita no Brasil. O conjunto destes temas será abordado para clarificar a tática e a estratégia da luta pela defesa dos interesses imediatos e históricos dos trabalhadores.

Neste ano, a atividade conta com debatedores da Áustria, Argentina e Brasil. É promovido por duas organizações internacionais: O Comitê de Ligação pela IV Internacional (CLQI), que tem como seção no Brasil a Frente Comunista dos Trabalhadores (FCT), e o Revolutionary Communist International Tendency (RCIT), cuja seção brasileira é a Corrente Comunista Revolucionária (CCR). Pelo CLQI, participarão a Tendencia Militante Bolchevique, da Argentina, e a FCT. Representarão o RCIT o Revolutionär-Kommunistischen Organisation Befreiung (RKOB) austríaco e a CCR. Todo o debate terá tradução simultânea.

Esta importante atividade será realizada no domingo, 5 de julho às 15h, no Espaço Cultural Latino Americano. O ECLA se localiza na Rua Abolição número 244, no centro da cidade de São Paulo, próximo a Câmara de Vereadores e ao Metrô Anhangabaú. Não perca!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

COMBATE AO SECTARISMO PRÓ-IMPERIALISTA

Em defesa do trotskismo
contra o sectarismo pró-imperialista
Resposta da Frente Comunista dos Trabalhadores ao grupo Luta Marxista

Em meio a atual guerra fria, a maioria dos grupos que se dizem trotskistas se encontram profundamente influenciados pela propaganda de guerra do imperialismo, encabeçado pelos EUA.

Um setor deste pseudo-trotskismo vem se incomodando com a Frente Comunista dos Trabalhadores (FCT, seção brasileira do Comitê de Ligação pela IV Internacional, CLQI - LCFI). O incomodo deriva tanto de razões organizativas, quanto programáticas. No primeiro caso, por nadarmos contra a corrente do estilhaçamento que caracteriza os agrupamentos sectários que mais implodem do que crescem. No segundo, pelo pioneirismo na elaboração de explicações para os fenômenos atuais sob a ótica da teoria da revolução permanente, como é o caso do surgimento das "Potencias capitalistas, sui-generis, emergidas de grandes Estados Operários ". Explicações essenciais para a compreensão e atuação na luta de classes hoje.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

ARGENTINA - GREVE GERAL 09/06

¡Contra el impuesto al salario y
los topes a los aumento salariales!
¡Contra la burocracia pro imperialista
de Moyano y sus aliados!
¡Si a la huelga, no a la burocracia saboteadora!

Reproduzimos aqui a posição da Tendencia Militante Bolchevique argentina, seção do CLQI, para a Greve Geral de nove de junho, convocada pela oposição sindical e pequeno burguesa de seu país.

Esta es una huelga basada en justos reclamos. Como el fin del impuesto a las ganancias que se aplica sobre el salario y sobre todo contra los topes puestos por el gobierno a los aumentos salariales. En donde el moyanismo y sectores de izquierda que objetivamente son remolque del propio moyanismo intentan capitalizar el descontento de los trabajadores por sus justos reclamos. Para así desviar ese mismo descontento y alimentar su política pro -imperialista. En lo inmediato es evidente que estamos ante una forma de presión de la burocracia moyanista. Sobre todo ahora que el moyanismo, no tiene en la practica sectores políticos en que apoyarse.

terça-feira, 9 de junho de 2015

TIANANMEN - CHINA

O massacre de Tiananmen foi um mito?

Recentemente o jornal Workers World dos EUA publicou um texto polêmico “O massacre de Tiananmen foi um mito”, sobre as manifestações ocorridas na chamada Praça da Paz Celestial, em 1989. O camarada Gerry Dowinig, membro do Socialist Fight, seção britânica do Comitê de Ligação pela IV Internacional, ao qual a nossa Frente Comunista dos Trabalhadores é ligada respondeu ao WW com o texto abaixo:

O ingresso dos operários chineses nos protestos
foi o que assustou a burocracia
Deng Xiaoping foi eleito por duas vezes o homem do ano pela revista Time, em 1978 e depois em 1985.

Em 1967 a juventude da Guarda Vermelha de Mao denunciou Liu Shaoxi como "o defensor número 1 da restauração capitalista na China" e Deng como o "número dois da restauração capitalista". Ele finalmente triunfou após o massacre da Praça Tiananmen (ou das execuções em massa realizadas posteriormente) que liberou as mãos da burocracia da pressão da classe trabalhadora. Jiang Zemin capitulou com ele no verão de 1992.

A história do Workers World do artigo O massacre deTiananmen foi um mito é provável que seja verdade, embora o WW seja uma publicação de um partido pró-stalinista e que seria necessário verificar o que eles chamam de "tiroteios esporádicos". O alvo da burocracia não era os estudantes, a quem Deng apoiou no início, esperando uma restauração rápida do capitalismo, como veio a acontecer sob Yeltsin na Rússia poucos anos depois. No caso das voltas cruciais no caso foram:

1. As execuções em massa de líderes de trabalhadores, principalmente sindicalistas, um problema ainda maior ocultado pelos meios de comunicação de massa capitalista ocidentais e pelos pró-stalinistas, como WW.

2. A purga dentro da própria burocracia contra cerca de 30.000 de seus membros, dos quais, a maioria não estava entre os "restauradores capitalistas", mas entre velhos defensores estalinistas das relações de propriedade nacionalizadas que constituiam a fonte dos seus privilégios (remanescentes da base social de Mao e da “Gangue dos Quatro”) e não queriam, portanto, a restauração capitalista. Foi só quando a classe trabalhadora passou a apoiar os estudantes e, em seguida, começou a diferenciar-se deles politicamente que a revolução política de repente surgiu como uma possibilidade real, Deng mudou de tom imediatamente e apoiou a repressão.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

POSIÇÃO SINDICAL DA FCT

Pela reunificação do movimento sindical de esquerda brasileiro, em defesa dos direitos e contra a direita!
FRENTE COMUNISTA DOS TRABALHADORES

A ameaça da terceirização da atividade fim, um dos maiores ataques aos direitos trabalhistas e sindicais no Brasil das últimas sete décadas, provocou um reaquecimento do movimento operário e sindical. Essa aquecida obrigou a ofensiva patronal a se reorientar, mas a mobilização atual é ainda insuficiente para derrotar o ataque. Por sua vez, as direções burocráticas impediram o avanço da luta consequente em defesa dos diretos como se notou pela passividade cúmplice das direções da CUT e CTB na aprovação das MPs 664 e 665. As demais centrais menores (reconhecidas ou não pelo Estado) também não fizeram nada. Mas, a responsabilidade de cada uma das centrais deve ser cobrada de acordo com a respectiva representatividade.