quinta-feira, 28 de novembro de 2013

XXIV CONGRESSO DA APEOESP 2/3

SAIR ÀS RUAS CONTRA O GOLPE DO CONCURSO TUCANO
Que o sindicato convoque uma assembleia para organizar a mobilização com atos de rua para exigir a anulação do concurso-fraude e organizar a luta pelas reivindicações da categoria

Reproduzimos abaixo o pangleto distribuído pelo MUOC no XXIV Congresso do Sindicato dos professores do Estado de São Paulo, APEOESP, sobre o Concurso para professor estadual.

O “maior concurso da história” revelou-se o maior golpe do governo tucano contra milhares de professores, sem nenhuma resposta por parte da direção da APEOESP.

Apesar de alimentar expectativa pela contratação, efetivação de quem tem contrato precarizado (categoria O) ou simplesmente pelo aumento a pontuação dos efetivados, chegando a inscrever mais de 320 mil candidatos, o concurso é uma fraude que se desmascara a cada dia, um verdadeiro oceano de irregularidades.

UMA SUCESSÃO DE ATAQUES

1) Não há efetivação para jornada integral, só para 9 ou 19 aulas, com salários de R$ 677,35 ou R$ 1.354,70 mensais, respectivamente. Ou seja, um mínimo menor que o miserável salário mínimo brasileiro e um "máximo" bem menor que o miserável piso nacional da categoria;

2) Com a redução das jornadas o governo manterá uma enorme reserva para contratação de professores efetivos como “temporários”, com jornadas de até 65h semanais. Isso quando há anos já vem descumprindo com a Lei 11.738 que fixa uma jornada de 40h semanais, com 1/3 da jormada em atividades extra-classe.

XXIV CONGRESSO DA APEOESP 1/3

Tem início o Congresso do maior
sindicato da América Latina

Com cerca de dois mil delegados teve início o Congresso da APEOESP, sindicato estadual dos professores de São Paulo, que ocorre entre 27 e 29 de novembro na cidade de Serra Negra, interior paulista.

O Congresso do maior sindicato de trabalhadores da América Latina sofre um imenso processo de burocratização para garantir que 70% os delegados votem com a chapa 1, do PT e PCdoB e corrente petistas satélites da Articulação como a tendência “O Trabalho”.

O PT controla o sindicato há 30 anos e nos últimos 10, recorreu ao PSOL, PSTU e satélites, para compartilhar a administração do aparato cada vez mais burocratizado.

A chamada "oposição alternativa" e congêneres, que na verdade são minorias da direção, já contratiu completamente todos os vícios da gestão burocrática hegemonizada pela Articulação, exercendo mais um papel de situação alternativa bombeira diante do desgaste da política de traições da Articulação.

Disputam o Congresso a maioria das organizações de esquerda do país e algumas que só existem neste sindicato.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CLAVES PARA UNA EXPLICACIÓN MARXISTA PARA LOS RESULTADOS ELECTORALES

La clave de la actual coyuntura política se explica
ante todo por las tendencias  de tipo económico
Leon Carlos, Tendencia Militante Bolchevique, Argentina
clique aqui para acessar o blog da TMB argentina

Tapa de PO, principal partido del FIT
en abierta socialdemocratizacion
Los principales productos exportados por Argentina, soja, maíz, etc., que en el largo plazo tienden a una suba a corto plazo apuntan a una tendencia a la baja. Eso se debe sobre todo a la actual productividad de los competidores históricos del capitalismo agroganadero argentino: el agronegocio estadounidense. Ese contexto de alta volatilidad del mercado mundial de commodites ejerce una gran repercusión en el interior de la llamada “economía argentina”.

El conjunto de las direcciones político tradicionales burguesas, también estuvieron influenciadas por este impacto – sobre todo en la imposibilidad manifiesta de recomposición del bipartidismo, tal como se había esbozado en la tendencia a la unificación de la UCR con el PS y variantes “nacional-populares” como Libres del Sur , Proyecto Sur, etc.

La pulverización política, que afecto a las alas burguesas que vienen de la coalición kichnerista tal como Libres del Sur, como a los que vienen de afuera, partidos neoucerreistas, como el GEN, Coalición Cívica, etc., hoy sumados a ONGs como “La Alameda”. En estos casos sobre la base del eje UCR-PS se nota una tendencia a partir de los sectores políticos citados con anterioridad a la cohesión de una parte del arco no-peronista.

Dentro del peronismo se apunta al surgimiento de dos partidos, tal como se manifestó en la autentica interna abierta del PJ bonaerense, con Massa y su liga de intendentes del Frente “Renovador” y el frente para la victoria de dirigido a nivel provincial por Scioli, candidato al delfinasgo cristinista.

sábado, 23 de novembro de 2013

FOLHA DO TRABALHADOR # 19

FdT 19 - Sumário

CARTA AOS LEITORES
Outras jornadas de junho virão, preparemos um novo outubro!

PRISÃO DOS “MENSALEIROS”
Ofensiva reacionária com a colaboração de Dilma e do PT
Pela anulação da AP 470 e a libertação de todos os presos políticos
Erwin Wolf

RETROSPECTIVA DA LC 2013
Um bom ano para a LC, de nucleação em importantes categorias no centro da luta de classes do Brasil
Antonio Jr., metalúrgico, cipeiro e militante da LC

O que é o Comitê de Ligação pela IV Internacional
Antonio Jr., o Carioca, metalúrgico, cipeiro e militante da LC

A LUTA PELO TRANSPORTE E A BURGUESIA
Tremsalão: quadrilha tucana desvia milhões de reais do metrô
Erwin Wolf

A LUTA PELO TRANSPORTE E O OPORTUNISMO
Amanda Gurgel: Em defesa da “Casa do Povo” contra a luta do povo
Erwin Wolf e Marcelo Calasans

TÁTICA E ESTRATÉGIA NA LUTA PELO TRANSPORTE
Defender os Black Blocs e a liberdade para os presos políticos, e lutar táticas e métodos operários e revolucionários para conquistar o passe livre!

BALANÇO DA CAMPANHA SALARIAL METALÚRGICA DE CAMPINAS 2013
Quem foi à luta, arrancou reajuste maior do que a média
Antonio Jr., metalúrgico, cipeiro e militante da LC

XXIV CONGRESSO DA APEOESP - TESE 3 
Unificar a categoria e a oposição contra toda a direção traidora Retomar os sindicatos para os educadores e lutar pela conquista das nossas reivindicações
MUOC - Movimento Unificado de Oposição Classista

HORÁRIO DE VERÃO
Economia de energia duvidosa, lucrativo para os patrões e mais sufoco para a população trabalhadora. Pelo fim do horário de verão! Pela redução da jornada de trabalho!

IMPRENSA REVOLUCIONÁRIA
Por um jornal a serviço dos interesses históricos dos trabalhadores
Humberto Rodrigues

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

FOLHA DO TRABALHADOR # 18

FdT 18 - Sumário

CARTA AOS LEITORES
73 ANOS SEM TROTSKY, TRÊS ANOS DA LC E O PROLETARIADO

Conquistar os trabalhadores, condição essencial para a reconstrução da IV Internacional!
Humberto Rodrigues

Um câncer pequeno-burguês, shachtmanista, destruiu a IV Internacional

A LC voltou às costas aos intelectuais e focou sua estratégia no movimento operário

“O nosso partido pode se ver inundado por elementos não-proletários e pode até perder o seu caráter revolucionário... a tarefa consiste em orientar praticamente todas as organizações para as fábricas, as greves, os sindicatos...”
Leon Trotsky

11O CONGRESSO DOS METALÚRGICOS DE CAMPINAS E REGIÃO 1/3
Um passo adiante na construção da Liga Comunista na classe operária
Antonio Junior, o Carioca, metalúrgico e cipeiro da CAF do Brasil

11O CONGRESSO DOS METALÚRGICOS DE CAMPINAS E REGIÃO 2/3
Construir o Partido Operária e Revolucionário
Antonio Junior, o Carioca, metalúrgico e cipeiro da CAF do Brasil

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PRISÃO DOS “MENSALEIROS”

Ofensiva reacionária com a colaboração de Dilma e do PT
Pela anulação da AP 470 e a libertação de todos os presos políticos
Erwin Wolf

Importantes dirigentes do Partido dos Trabalhadores e do primeiro governo Lula foram processados, condenados por corrupção e presos, no dia 15 de novembro. O problema não está no fato de Genoíno, Dirceu, Delúbio e Cia. serem inocentes. Eles são corruptos, não “porque todo poder corrompe”, mas porque todos os gestores dos negócios da burguesia são corruptos por natureza, eles governam para atender aos interesses deste ou daquele grupo patronal e, no atacado, de toda a classe exploradora. Na verdade, para os trabalhadores, a corrupção não é o principal problema do capitalismo. A corrupção é uma chaga relativamente pequena frente a brutal exploração patronal.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

BALANÇO DA CAMPANHA SALARIAL METALÚRGICA DE CAMPINAS 2013

Quem foi à luta, arrancou
reajuste maior do que a média

Antonio Jr., metalúrgico, cipeiro e militante da LC

A Campanha salarial metalúrgica começou esse ano com o final das “jornadas de junho”, em que a burguesia estava preocupada que as mobilizações acontecidas em Rio e São Paulo pudessem chegar ao chão das fábricas.

Grande parte dos trabalhadores de Campinas e Região participaram das mobilizações em junho, com destaque para a própria cidade de Campinas, Hortolândia e Sumaré.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ESPECIAL 96 ANOS DA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE 2/4

A revolução proletária renascerá
em proporções ainda mais gigantescas!

“A burguesia produz, acima de tudo, seus próprios coveiros. Seu declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis” (MARX e ENGELS, Manifesto do Partido Comunista, 1848)

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS, ou em russo, Союз Советских Социалистических Республик, CCCP) sobreviveu por 74 anos durante o século XX, muito além dos 72 dias do primeiro governo operário instaurado na capital francesa no século anterior. Com a derrota de Napoleão para os exércitos da reacionária Santa Aliança em Waterloo em 1814, também se concluiu em derrota um ciclo de expansão para a Europa das vitórias da revolução burguesa francesa sobre o absolutismo feudal, derrotado em 1789.

Todavia, entre 1814 e 1871 teve início a organização política do proletariado em partido político próprio diante da incapacidade dos partidos liberais burgueses e pequeno burgueses de realizarem a luta democrática e menos ainda de servirem como instrumento para que o proletariado conquistasse melhores condições de vida e de trabalho. O cartismo foi o primeiro ensaio da constituição de um partido operário. Com um programa burguês, depois constituindo-se em um partido operário burguês, o Partido Trabalhista.

1848: A PRIMEIRA GRANDE BATALHA
ENTRE AS CLASSES DO CAPITALISMO;

No continente, ainda que derrotada, a revolução de 1848 foi, segundo Marx,

“a primeira grande batalha entre ambas as classes em que se divide a sociedade moderna. Uma luta pela manutenção outra pela destruição da ordem burguesa”.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ESPECIAL 96 ANOS DA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE 1/4

“Na URSS, todos tínhamos sol e pão.
Todos eram soviéticos”

Em russo, no cartaz: Viva a Revolução Socialista!,
manifestação com milhares de pessoas  realizada no
95o Aniversário da revolução  em Moscou  no 07/11/2012
Como parte do Especial - 96 anos da Revolução Bolchevique do jornal da LC Folha do Trabalhador # 19, reproduzimos um artigo publicado no jornal russo “Sovietskaia Rossia” N. 4 (13657) 19/01/2012 comparando as condições de vida do Estado Operário soviético, a URSS, que mesmo sob o tacão da burocracia stalinista parasitária, com a Rússia capitalista de hoje.

Moscou, 28 de janeiro de 2012, Tribuna Popular TP/N. Maksymchuk.

"Na segunda quinzena de dezembro, em um canal de televisão russo foi transmitido um documentário, um projeto de Dmitri Kiselev chamado “URSS. O naufrágio”. Nos anos 90 o novo governo nos prometia a abundância. A recebemos em sua totalidade. Gostaria de agradecer ao autor do filme, por recordarmos que uma vez fomos pessoas que viviam num grande país, onde ninguém descriminava quem era russo de quem não era russo. Todos tinham suficiente sol e pão. Todos eram soviéticos.

ESPECIAL 96 ANOS DA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE 3/4

E então, que quereis?...

Maiakóvski

Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.

Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.


(1927)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A LUTA POR UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO DA ÁFRICA DO SUL

Sobre as diferenças no RMG
RMG, ou Grupo Marxista Revolucionário, é uma organização trotskista sul africana que assinou juntamente com o CLQI uma declaração principista contra a intervenção imperialista na Líbia em abril de 2011. Todavia, o grupo passa por uma crise interna, sobre a qual o CLQI manifesta sua caracterização abaixo.
Por Gerry Downing do Socialist Fight (Grã Bretanha)

Começamos com duas longas citações de Trotsky sobre os sindicatos e o sindicalismo. Parece-nos que este é o problema central do RMG, manifesto na sua atitude para com a divisão na NUM [sigla em inglês para a União Nacional dos Mineiros da África do Sul] e sua relação política com a atual oposição dentro da Cosatu [sigla em inglês para o Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos], a sua atitude para com a questão da aristocracia operária, o imperialismo e sua incapacidade de orientar-se para lutar por um partido revolucionário no sentido trotskista, ou seja, como a seção sul africana do Partido Mundial da Revolução Socialista.

A primeira citação define a importância central da burocracia sindical para a manutenção do capitalismo. É claro que Trotsky fala apenas dos países imperialistas e das colônias. Mas para nós é evidente também que um poderoso movimento sindical surgiu em muitas semi -colônias avançadas nas últimas três décadas e esse já se tornou altamente burocratizado e submisso ao Estado capitalista, representando os interesses do imperialismo global. O centro deste processo na África do Sul é a aliança entre a COSATU, o CNA [Congresso Nacional Africano, partido de Mandela e do atual presidente do país, Jacob Zuma] e o Partido Comunista da África do Sul, a "Aliança Tripartite”.

THE STRUGGLE FOR A REVOLUTIONARY PARTY IN SOUTH AFRICA

On the Differences in the
Revolutionary Marxist Group
By Gerry Downing
http://socialistfight.com/2013/10/30/on-the-differences-in-the-revolutionary-marxist-group/
We begin with two long quotes from Trotsky on the trade unions and syndicalism. It seems to us to that this is the central problem of the RMG, manifest in its attitude to the split in the NUM and its political relationship to the opposition current within Cosatu, its attitude to the question of the aristocracy of labour, Imperialism and its failure to see the revolutionary party in the Trotskyist sense as the national section of the world party of socialist revolution. The first quote sets out the central importance of the trade union bureaucracy for the maintenance of capitalism. Of course Trotsky speaks only of Imperialist countries and the colonies. But it is clear that a powerful trade union movement has emerged in many advanced semi-colonies in the last three decades and these have now became heavily bureaucratised and the central prop of the capitalist state representing the interests of global Imperialism. Central to this in South Africa is the alliance of Cosatu, the ANC and SACP, the ‘Tripartite Alliance’. Another example is the Partido dos Trabalhadores (Workers Party) in Brazil with its CUT labor federation. 


Opposed to these are ‘left oppositionist’ federations in both South Africa and Brazil, also bureaucratised and serving as defence of the left flank of the central bureaucracy, often in conflict with them but heavily influenced by centrist groups, some of Trotskyist origins. Their centrism, revolutionary in words in some domestic issues but almost always social-Imperialist in foreign conflicts and wars, serve all the better to defend the capitalist state in conjunction with the trade union bureaucracy ‘from the left’.