terça-feira, 15 de outubro de 2013

DIA DO PROFESSOR: NADA A COMEMORAR

Sair às ruas com os estudantes, os
professores do Rio e de todo o país
Ato Unificado
"Junho não acabou:
agora é a vez da educação"
18 - Largo Da Batata em São Paulo

Neste “Dia do Professor” vivemos a pior situação de todos os tempos. Ao contrário do que dizem os sindicalistas traidores e os governos inimigos da Educação, nada temos a comemorar.

UM VERDADEIRO
REGIME ESCRAVIDÃO!

Recebemos os mais baixos salários entre os profissionais com formação superior (e da maioria dos técnicos de nível médio). A maioria dos professores se submete a duplas ou triplas jornadas e o famigerado governo tucano (como outros) está impondo uma jornada que pode chegar a 65 horas semanais. Dezenas de milhares de Professores (“categoria O"), perderam direitos elementares, como ao atendimento médico pelo IAMSPE e não têm sequer o direito a faltas médicas.

Junto com os estudantes estamos submetidos a um regime ditatorial nas escolas, que mais parecem presídios, e que, na maioria das vezes, não têm  condições elementares para levar adiante um processo de ensino-aprendizagem adequado. A “aprovação automática”, a falta de recursos fundamentais e toda a organização escolar estão voltadas para distribuir diplomas para milhões de alunos que nada aprendem e a humilhar e desmoralizar o trabalho docente.


Quando o professor se mobiliza por  suas reivindicações é tratado com bombas, cassetetes e campanhas de difamação por parte dos governos e seus aparatos repressivos, o que mostra o quanto eles estão a serviço dos interesses dos banqueiros, empreiteiras e outros monopólios e suas máfias políticas que controlam os orçamentos públicos.

Nossas lutas e as recentes manifestações de centenas de milhares contra a repressão dos governos da direita e o aumento das passagens, mostraram mais uma vez que estes governos e os grandes capitalistas, verdadeiros vândalos e sanguessugas do povo trabalhador, só entendem a linguagem da força e da mobilização firme, decidida, dos trabalhadores e da juventude.

Os verdadeiros “baderneiros” que governam o País, destroem a Educação e reprimem a luta dos estudantes e dos professores, só ouvem e se dispõem a discutir nossas reivindicações quando seus interesses econômicos e políticos estão ameaçados pela força da mobilização nas ruas.

A crise econômica se intensifica e com ela a inflação que corrói nossos salários e a política de desvio dos orçamentos da Educação em favor dos grandes capitalistas que parasitam o Estado. Para deter esta ofensiva e conquistar nossas reivindicações não há outro caminho a não ser o de denunciar e desmascarar os governos inimigos diante da população. Temos que unir nossas vozes e nossa força com a dos estudantes e a de todas as organizações operárias e populares que enfrentam a repressão e a política desses governos.

Não há o que comemorar. Há muito o quê conquistar. Exigir dos sindicatos dos trabalhadores da Educação a retomada da mobilização, com a convocação de assembleias no centro de São Paulo. Como os estudantes e os professores do Rio, GO, MT e de todo o País, tomar as ruas,  ocupar a Paulista em mobilizações unificadas.

BUROCRACIA SINDICAL:
“É DEVAGAR, É DEVAGAR,
DEVAGAR, DEVAGARINHO...”

Em meio aos maiores ataques e humilhações de nossa categoria de todos os tempos, as burocracias sindicais traidoras (da Apeoesp e do Sinpeem), que levam adiante uma política de colaboração com os governos, procuram enganar os trabalhadores de que sem luta podem garantir conquistas e se recusam a chamar qualquer mobilização.

A direção da APEOESP (PT-PCdoB-PSTU-PSOL) se limitou a organizar um show com Martinho da Vila, no Anhangabaú e a distribuir cartazes nas escolas com campanha eleitoral da presidente “Bebel”  cantando como “conquistas” as medidas de ataque do governo, como o reajuste miserável de R$ 0,20 na hora aula; a manutenção da prova e da quarentena para a “categoria O” e uma suposta negociação sobre a jornada com o governo fora-da-lei que desde 2009 descumpre a lei que manda reduzir a jornada em sala de aula.

No Sinpeem, a direção do Sindicato, apoia as manobras do governo Haddad (PT) e se recusa a mobilizar contra as propostas que atacam a categoria.

PARTICIPE DA OPOSIÇÃO, PARA DERROTAR A BUROCRACIA
E “ACABAR DE VEZ COM ESTA DISRITMIA”

Não é por acaso que nos dois últimos anos sindicalistas tiveram que sair escoltados pela PM tucana de assembleias com milhares de professores revoltados com seus golpes contra a categoria.

Mais do que nunca é necessário unir os professores da base da categoria, unificar a oposição classista à diretoria para acabar com a ditadura na Apeoesp e no Sinpeem.

Chamamos os professores a participarem da Plenária do Movimento de Oposição Unificada Classista, no próximo dia 27 de outubro, às 10h.

EDUCADORES EM LUTA/PCO
Fones: 11-98344-0068/19-8121-4234
facebook.com/groups/educadoresemluta

LIGA PROLETÁRIA MARXISTA
ligaproletarialpm@yahoo.com.br

NATE - Núcleo de Estudo e Ação dos Trabalhadores em Educação
natenaluta@hotmail.com

LIGA COMUNISTA
lcligacomunista.blogspot.com.br
facebook.com/fdt.folhadotrabalhador
liga_comunista@hotmail.com

EL MUNDO SOCIALISTA
elmundosocialista.blogspot.com.br
celjed@gmail.com

Participe da Plenária do Movimento Unificado de Oposição Classista!
27/10/2013, 10h, Rua Apotribu, 111

(A duas quadras do Metrô Saúde)