domingo, 5 de maio de 2013

SÍRIA (português)

O CLQI repudia o ataque criminoso
e imperialista de Israel contra
a Síria e o Hezbollah
DECLARAÇÃO DO COMITÊ DE LIGAÇÃO PELA IV INTERNACIONAL
LIGA COMUNISTA (BRASIL), SOCIALIST FIGHT (GRÃ-BRETANHA), TENDENCIA MILITANTE BOLCHEVIQUE (ARGENTINA)
Como na Líbia, os golpistas sírios pró-imperialistas têm sido incapazes de levar a cabo a chamada "revolução síria", que tem como objetivo derrubar o regime burguês de Assad que dispõe de relativo apoio de massas. Por esta razão, o FSA (Exército Livre da Síria) precisa de socorro urgente do imperialismo. Este socorro está vindo agora pela mão do principal guardião dos interesses dos EUA na região, Israel.

Enquanto os partidos social-imperialistas europeus, assim como alguns pseudo-trotskisas (LIT, COREP, RCIT, LCC (CWG EUA/NZ), FLTI) apoiam a ofensiva imperialista, em nome da "revolução síria", nós trotskistas internacionalistas invocamos uma frente única com todas as forças antiimperialistas do Oriente Médio, acreditando que a derrota do imperialismo é a melhor alavanca para pavimentar o caminho da revolução socialista, a alternativa da classe operária aos governos nacionalistas burgueses e tiranos que hoje governam a região.

O avanço do imperialismo na região, repetindo neste momento o mesmo roteiro do Iraque (contra supostas armas de destruição em massa da Síria), por meio do recall de odiados regimes (Egito, Tunísia) da "primavera árabe", também revela que o núcleo burguês oponente sino-russo não representa nenhuma barreira antiimperialista consequente. Muito pelo conrtário, a Rússia e a China defendem interesses parasitários simétricos de exploração da classe trabalhadora e dos recursos naturais dos povos oprimidos.

Fazemos um chamado ao proletariado do bloco anglo-saxão a boicotar o envio de ajuda militar da OTAN a Israel no ataque à Síria e ao Hezbollah e defendemos o direito dos mesmos se armarem e se defenderem. De forma especial fazemos um chamado à classe operária hebreia a romper com sua classe dominante e lutar pela destruição do gendarme sionista e por uma Palestina soviética, constituída por conselhos operários árabes, palestinos e hebreus, como parte da unidade proletária e revolucionária dos povos da região em uma Federação Socialista das Repúblicas do Oriente Médio.