segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PREPARAR OS TRABALHADORES CONTRA UM NOVO GOLPE

O primeiro confronto direto entre as Forças Armadas e os trabalhadores
brasileiros após o regime militar ocorreu em 1988, entre o Exército
e os metalúrgicos da CSN (Volta Redonda-RJ). Há 30 anos.
Para além das eleições controladas pela direita: preparar os trabalhadores contra um novo golpe

A cada nova pesquisa, amplia-se a vantagem eleitoral de Lula, próxima da metade das intenções de voto. Se os inimigos reconhecem, a vantagem tende a ser bem maior. Lula vence em todos os cenários: em todos os Estados e, em alguns, com o triplo de votos do segundo colocado e a soma dos votos de todos os outros candidatos. Seria fácil, inclusive, orientar em poucas horas, pelas redes sociais, os eleitores de Lula a votarem em Haddad. Se sob condições infinitamente mais adversas, em apenas cinco dias, Getúlio conseguiu eleger Dutra contra o favoritismo de Eduardo Gomes, em 1945, imagine Lula sendo favorito e dispondo dos meios de comunicações atuais:

Faltavam apenas cinco dias para a eleição presidencial de 1945. Naquela época, é claro, não existiam internet, redes sociais e muito menos WhatsApp. Nem mesmo havia TV. A informação, imaginava-se, corria de modo lento. O favorito, ao que tudo indicava, era o brigadeiro Eduardo Gomes, um homem autoritário, conservador nos costumes, apoiado pelos liberais da UDN e que prometia impor a ordem, diminuir o estado, promover a autoridade e consertar o país. Getúlio Vargas, recém-derrubado pelos quartéis, estava aparentemente sozinho, derrotado, politicamente morto, preso à própria rede de dormir, em São Borja. Até o momento em que, às vésperas do pleito, anunciou que apoiaria o general Eurico Gaspar Dutra, um mal menor, candidato que aparecia como um azarão em todas as sondagens da imprensa. "Ele disse: votai em Dutra", propagandearam os seus militantes. Em menos de uma semana, tal frase decidiu a eleição. Dutra foi eleito. E Getúlio preparou a volta ao poder, dali a cinco anos." Lira Neto, Facebook, 25/08/2018
Mais um motivo para levar a luta pela candidatura Lula até o último momento, até o último dos recursos. O gesto é o mesmo, basta teclar o número 13 para presidente. Todavia, a vida não está assim tão fácil. Essa lógica alimenta um transe em grande parte da esquerda e dos trabalhadores.

domingo, 12 de agosto de 2018

CRESCE O TERRORISMO IMPERIALISTA NA AMÉRICA LATINA

Cresce el terrorismo imperialista

Leon Carlos - Tendência Militante Bolchevique - Argentina


En la actual ofensiva imperialista en Latinoamérica en donde en Venezuela el sábado 4 de agosto se concretó un atentado terrorista finalmente fallido, contra el presidente Maduro. En el atentado se hizo uso de drones cargados con explosivos, que fallaron en el intento de matar al presidente pero terminaron hiriendo a siete oficiales bolivarianos.


El atentado terrorista pasa un año después de que Maduro, a través de la elección de una asamblea constituyente, impidió la concreción del golpe de Estado parlamentario en curso en la propia Venezuela, como lo que derribó al gobierno de Dilma del PT en Brasil.

sábado, 4 de agosto de 2018

ALERTA AOS TRABALHADORES

Vem aí um novo golpe

Editorial do Jornal Foha do Trabalhador # 29


Enquanto os trabalhadores não ocuparem as ruas e não realizarem greves fortes e cada vez mais amplas, os golpistas aprofundarão sua contrarrevolução permanente. Impuseram um Golpe de Estado, congelaram os investimentos em saúde e educação por vinte anos, eliminaram os direitos históricos dos trabalhadores, aumentaram o desemprego,...

Setores essenciais ao funcionamento de um Estado nacional são liquidados: petróleo, energia, serviços básicos. Grandes empresas como a Embraer são entregues às concorrentes multinacionais, enquanto o Estado é fagocitado ao gosto de corporações com matrizes brasileiras, mas que se tornaram as maiores do planeta em seus ramos, como a AB Inbev (bebidas), que se apropriará da Eletrobrás, e a Kroton (educação), grande beneficiária da contrarreforma do ensino médio. O Itaú Unibanco, o maior banco da América Latina, um importante membro da conspiração que patrocinou o golpe de 2016, teve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 10,7% sobre o mesmo período de 2017.