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sábado, 28 de agosto de 2021

Consequências da contrarrevolução na URSS

URSS, a derrota e suas sequelas
A contrarrevolução na URSS, não foi combatida, sequer admitida e menos ainda estudada pelos que se reivindicam revolucionários hoje, mais além de raras excessões

Humberto Rodrigues


A destruição final na URSS, após 74 anos de existência, em agosto de 1991, foi a maior derrota da classe trabalhadora e do comunistas nos últimos 50 anos. É preciso reconhecer essa verdade e dizê-la por mais amarga que ela seja. Esse é um ponto de partida para compreender a realidade atual para os que querem modificá-la, para todo aquele que tenha como estratégia a luta pelo comunismo. As lições dessa derrota são tão ou mais importantes para o nosso tempo quanto as lições de outubro de 1917 e as das causas da degeneração burocrática nas décadas seguintes.

Vídeo: 30 anos da Contrarrevolução, Trotsky e Crise da Esquerda

Vídeo: 30 anos da contrarrevolução na URSS, Trotsky e a crise da esquerda

Para acessar ao vídeo, clique aqui

Através dessa transmissão, realizada pelo canal do coletivo Emancipação do Trabalho, uma frente de militantes e organizações do qual a FCT faz parte, teve início uma versão virtual do Jornal de nossa corrente. Foi criado o Programa FOLHA DO TRABALHADOR. O tema especial desse programa de lançamento foi: 30 anos da contrarrevolução na URSS, o legado de Trotsky e a crise da esquerda. O primeiro programa da FT correspondeu a transmissão #124 do Canal de Youtube e Facebook do Emancipação do Trabalho. Convidamos a todos nossos leitores a assistirem, curtirem e compartilharem os vídeos desse canal posto a serviço da reflexão e da luta dos trabalhadores.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Fim da URSS e China

Uma análise da contrarrevolução na URSS e suas consequências acerca do caráter do Estado chinês

O presente documento faz parte da coletânea de textos acerca da Contrarrevolução na URSS que integrarão um livro homônimo que se encontra no prelo. Abaixo, publicamos uma das três partes que compõe a declaração do Comitê de Ligação pela IV Internacional acerca da Contrarrevolução na URSS, da Guerra no Afeganistão e uma polêmica sobre o caráter do Estado Chinês. Uma versão em inglês se encontra no site de nossos camaradas britânicos do Consistent Democrats: LCFI Statement: Soviet-bloc Counterrevolution Still Traumatises Humanity.


O colapso da URSS foi previsto por muito tempo, em linhas gerais, pelo movimento trotskista, embora os detalhes, processos e resultados tenham provado ser uma fonte de forte desacordo e divisão. Uma tradição trotskista que se destacou por fazer afirmações aparentemente robustas, mas na verdade problemáticas e, em última análise, falsas após ter analisado de forma única e correta o colapso da URSS e resistido até o fim, foram os camaradas da agora fragmentada International Bolshevik Tendency, IBT (doravante Tendência Bolchevique Internacional ou TBI). A TBI foi, uma tendência trotskista ostensivamente ortodoxa que emergiu de dentro dos espartaquistas no início dos anos 1980 e que afirmava ser a mais recente incorporação de uma continuidade da tradição revolucionária derivada deles.

EUA, Afeganistão e URSS

A aventura do imperialismo no Afeganistão foi um golpe contra a revolução

O presente documento faz parte da coletânea de textos acerca da Contrarrevolução na URSS que integrarão um livro homônimo que se encontra no prelo. Abaixo, publicamos uma das três partes que compõe a declaração do Comitê de Ligação pela IV Internacional acerca da Contrarrevolução na URSS, da Guerra no Afeganistão e uma polêmica sobre o caráter do Estado Chinês. Uma versão em inglês se encontra no site de nossos camaradas britânicos do Consistent Democrats: LCFI Statement: Soviet-bloc Counterrevolution Still Traumatises Humanity.

O então presidente dos EUA, Ronald Reagan recebe os Mujahideens na Casa Branca

Além do aniversário do colapso soviético, a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão levou ao colapso do regime fantoche pró-EUA de Ashraf Ghani no Afeganistão. O Afeganistão está ligado ao colapso contra-revolucionário da URSS. O financiamento maciço dos EUA para uma jihad contra o governo do Partido Democrático Popular do Afeganistão (PDPA), nacionalista de esquerda aliado a Moscou (PDPA), começou no final dos anos 1970, e quando a União Soviética interveio em dezembro de 1979 para impedir a derrubada do PDPA por esses contra-revolucionários, o Afeganistão tornou-se uma causa célebre do anticomunismo. Ronald Reagan e Margaret Thatcher se associaram publicamente aos mujahedin, os "guerreiros sagrados" que receberam armamentos de alta tecnologia como os mísseis Stinger para lutar contra o PDPA e a URSS.

Contrarrevolução segue traumatizando

A contrarrevolução do bloco soviético ainda traumatiza a humanidade

O presente documento faz parte da coletânea de textos acerca da Contrarrevolução na URSS que integrarão um livro homônimo que se encontra no prelo. Abaixo, publicamos uma das três partes que compõe a declaração do Comitê de Ligação pela IV Internacional acerca da Contrarrevolução na URSS, da Guerra no Afeganistão e uma polêmica sobre o caráter do Estado Chinês. Uma versão em inglês se encontra no site de nossos camaradas britânicos do Consistent Democrats: LCFI Statement: Soviet-bloc Counterrevolution Still Traumatises Humanity
O grupo dos oito "linha-dura", incluindo Gennady Yanayev (vice-presidente de Gorbachev, ao centro) e Vladimir Kryuchkov (presidente da KGB), formou o Comitê Estatal sobre o Estado de Emergência (GKChP) para derrubar Gorbachev e suas políticas de restauração capitalista conhecidas como Perestroika e Glasnost.

A Revolução Russa de Outubro foi o maior evento até agora na história da humanidade. Foi a primeira oportunidade para a humanidade começar a abolir o sistema capitalista cuja busca pelo lucro já havia levado ao pesadelo de milhões de trabalhadores sendo arrastados para massacrar uns aos outros em toda a Europa como as várias potências imperialistas lutaram entre si para dividir e redividir o mundo.

sábado, 21 de agosto de 2021

Não a privatização dos Correios!

Não à privatização dos correios! Pela unidade dos trabalhadores contra a atual ofensiva de privatização do bolsonarismo!

Leon Carlos



A função das empresas de correios não é mais a correspondência pessoal. Como uma carta enviada por amantes, ou de um pai da família que foi trabalhar em uma cidade distante e manda uma correspondência para seus familiares ou o turista que viaja e manda um cartão postal para seus amigos. Isso acabou com as atuais tecnologias de comunicação. Agora os correios são válidos para envio de dinheiro (banco postal), comércio eletrônico, etc.

A mercantilização e internet do último meio século apropriou-se da logística dos correios para associá-la ao capital mercantil, não financeiro. Portanto, eles se tornaram agências de meios de troca e circulação de capital. Nessa condição, algumas empresas privadas de comercio por correspondência, chamado de Marketplace, foram alçadas para se postarem entre as maiores corporações internacionais do capital e durante a pandemia, estiveram entre as mais lucrativas, assim como o próprio capital financeiro e indústria farmacêutica.