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sábado, 1 de junho de 2019

30M

Nossa educação, saúde, previdência públicas e natureza estão em RISCO e precisamos AGIR!

Greve geral 14/6 para pôr abaixo Bolsonaro, Mourão, Guedes e Moro e suas reformas!


Panfleto assinado pela Folha do Trabalhador e Anti-Morosofia e distribuído em várias cidades do país nas manifestações contra o governo Bolsonaro no 30 de maio de 2019

Manifestação do 30M no Cariri/Ceará
As nossas manifestações estudantis de 15/5 foram muito maiores que as bolsonaristas de 26/5. Se já as manifestações pela educação foram deste tamanho, imagine uma greve geral pra valer de todas as frações exploradas?

Apesar das divisões, internas, os três poderes do governo Bolsonaro (+ a mídia) se reconciliaram porque, acima de tudo, concordam com o congelamento dos recursos de educação e saúde através da Emenda Constitucional 95; com o ataque desenfreado ao meio ambiente; com o aumento da exploração da população trabalhadora através da reforma trabalhista de 2018; com a reforma da previdência pública. Todos querem uma previdência que enriqueça os banqueiros e tire daqueles que já não têm. Mas, ao cortarem os recursos da educação pública, SUBESTIMARAM estudantes e professores.

Agora é explícita a chantagem que estão fazendo: ou aprovam a reforma da previdência ou os recursos da educação vão ser cortados. Mas isso não deixaremos passar em branco. Respondemos com a união dos trabalhadores e dos estudantes: #NENHUMACHANTAGEMPASSARÁ.

Substituir Bolsonaro por Mourão não resolverá nosso problema e pode até agravá-lo. Independente das divergências políticas entre a esquerda, não podemos ignorar que a pauta deles no atual momento está bem definida pela reforma da previdência, sendo que se utilizam de estratégias diversas para dividir a oposição.

Se nós, trabalhadores e jovens, conseguirmos derrotar a reforma da previdência, como foi feito em abril de 2017, através da greve geral, a crise e a divisão entre nossos inimigos aumentará.

Mas parece que para as direções conciliadoras não interessa uma greve geral forte. Elas têm como tática a frente ampla antibolsonarista com a direita. Preferem um acordo com a burguesia e fazem corpo mole para deixar passar uma reforma previdenciária mais palatável em troca da suspensão (temporária!) da reforma sindical.

Nós pensamos diferente, defendemos a greve nacional da educação para acumular forças para a greve geral de 14/6, para derrotar o pacto dos três poderes, derrotar a reforma previdenciária, trabalhista, do ensino médio, sindical e o congelamento dos investimentos na saúde e educação.

O momento também exige a luta pela liberdade do Lula, mas sem ilusões em um frentão com os golpistas. Essa luta precisa estar aliada à luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão, para assim sairmos da DEFENSIVA e avançarmos para a reconquista dos direitos! A população entenderá que nossas pautas representam a liberdade do povo, a garantia pela educação, saúde e previdência públicas.