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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ASSEMBLEIA DA CLASSE CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE BOLSONARO

20/F - Todos às ruas por verdadeiras Assembleias da Classe Trabalhadora, para construir a Greve Geral contra a reforma previdenciária de Bolsonaro

Na quarta, dia 20 de fevereiro de 2019, o governo Bolsonaro deve enviar ao Congresso Nacional a sua proposta de emenda à Constituição (PEC) que pretende restringir o acesso às aposentadorias dos setores público e privado. Nesse dia, as centrais sindicais anunciaram atos contra a Reforma da Previdência aos quais chamaram de “Assembleias da Classe Trabalhadora” para se contrapor a famigerada proposta do governo militarizado do capitão, que pretende impor um sistema de capitalização que vai minar o futuro de todas as aposentadorias.

Ainda que não se saiba o certo o tamanho e a precisão do ataque (se verdadeiramente o objetivo é a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e de 62 anos para mulheres, com período de transição de 12 anos) porque a nova extrema direita governa lançando fake news para medir previamente a reação do inimigo, nós, a classe trabalhadora, não devemos pagar para ver e reagir com toda força possível, porque qualquer que seja a alteração no sistema previdenciário será para piorar as condições de vida dos trabalhadores e melhorar os ganhos para o capital.

A medição de força nesse dia 20/02 será fundamental para o futuro da luta pela defesa de nossos direitos históricos e contra as aspirações escravagistas dos neonazistas instalados no poder. Se formos vitoriosos, isso agravará a crise interna pelo controle político do governo Bolsonaro, crise que tem retardado momentaneamente uma série de ataques já anunciados contra nossa classe. Se perdermos, a crise interna poderá ser secundarizada em favor da unidade da frente bolsonarista pela aceleração dos ataques, poderá prevalecer a fração (militares, olavistas, corporações pentecostais, núcleo familiar de Bolsonaro, Centrão, PSL, Moro, Paulo Guedes) ou o alinhamento triunfante na disputa interna que os levará adiante.


Só a classe trabalhadora organizada e nas ruas pode derrotar o conjunto dos ataques, libertar Lula, descriminalizar a luta social, e conter o regime policialesco privatista. É preciso que cada sindicato e movimento convoque assembleias para planificar nosso contra-ataque e preparar uma Greve Geral por tempo indeterminado, maior e mais poderosa do que a que realizamos no dia 28 de abril de 2017.

As centrais sindicais não prepararam uma ação da classe a altura dos ataques previstos, e apostam em mais um dia de luta sem luta. A CUT, a maior e mais importante central da classe trabalhadora latino americana, vem alimentando ilusões no general Mourão, vice de Bolsonaro, com quem se reuniu a revelia da classe e dos sindicatos, para conversar sobre o tema. A central sindical petista cria, vergonhosa e perigosamente, expectativas que o gorila que durante a campanha eleitoral defendeu até a extinção do 13º salário, e após o início do governo se reposicionou ardilosamente para preparar o “autogolpe”, seja um aliado na luta contra a reforma da previdência.


Além disso, os trabalhadores nem sequer podem se dar ao luxo de lutar apenas para manter a previdência tal como está. Por uma questão de sobrevivência, precisam por uma previdência sob controle dos trabalhadores previdênciários e usuários. 

A classe trabalhadora precisa se apoderar da iniciativa e realizar verdadeiras assembleias intersindicais abertas em praça pública e organizar a ampliação da luta por local de trabalho, estudo e moradia para derrotar a famigerada contrarreforma e seu governo.

Atos anunciados pelo país:



Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora
10h - Praça da Sé, centro de São Paulo
Atos e mobilizações (em atualização)
Amapá
Ato em frente ao prédio do INSS de Macapá
Bahia
10h – Ato em frente a Previdência Social do comércio
Ceará
6h - panfletagem nos terminais de ônibus em Fortaleza
11h – panfletagem na Fábrica Guararapes
13h30 – panfletagem na OI/Contax.
15h - panfletagem nas ruas do centro e Tribuna Livre na praça do Ferreira
Maranhão
Ato unificado - horário e local a definir
Piauí
8h30 - Assembleia da Classe Trabalhadora do estado, em frente ao Prédio do INSS - Praça Rio Branco - centro de Teresina
Rio de Janeiro
15h – Ato no Boulevard Carioca, esquina com a Av. Rio Branco
Rio Grande do Norte
14/02 - Jornada sindical rural em defesa da Previdência
20/02 - Plenária Unificada - horário e local a definir 
Rondônia
11/02 a 15/02 - Plenária estadual
Rio Grande do Sul
14/02 - Ato Unitário contra a reforma da Previdência
18h - Esquina Democrática, em Porto Alegre
Santa Catarina
15h - Ato no largo da Catedral, no centro de Florianópolis
Sergipe
Assembleia Estadual em Aracaju - horário e local a definir
Tocantins 
16/02 - Plenária Unificada Estadual